quinta-feira, 21 de maio de 2020
quinta-feira, 7 de maio de 2020
Veja os carros que Ayrton Senna dirigiu no Brasil
UOL Carros mostra todos os carros que Ayrton Senna teve no país durante sua vida
Ayrton Senna sempre gostou de carros; durante seus 34 anos de vida, ele teve modelos bem diferentes em sua garagem no Brasil Imagem: Reprodução
Segundo Leonardo Senna, o primeiro carro de seu irmão foi um Corcel II. "Ele pintou todas as peças cromadas de preto e rebaixou a suspensão", diz. Era com esse veículo que ambos iam para as aulas do Colégio Rio Branco, quando Ayrton tinha 18 anos e Leonardo, 12. Imagem: Divulgação
Logo Ayrton trocou o Corcel por uma Belina, um carro bem mais espaçoso para andar por aí Imagem: Divulgação
O terceiro carro de Senna foi um Volkswagen Passat TS, que combinava mais com seu estilo de vida acelerado Imagem: Divulgação
Por correr na Fórmula Ford na Europa, Senna foi convidado para participar de ações de divulgação do Escort XR3 no Brasil; aqui ele aparece com um veículo que se tornaria pace car da Fórmula Ford brasileira Imagem: Reprodução/Helio Perini/Arquivo pessoal
Depois de participar do lançamento do Ford Escort XR3 no Brasil, Ayrton foi presenteado com um carro pela própria montadora Imagem: Reprodução
E não foi só um: Senna teve três XR3, incluindo um conversível vermelho como o do anúncio em que ele era a estrela Imagem: Reprodução/Ford
Já consolidado como um dos maiores nomes do automobilismo, Senna comprou uma perua Mercedes-Benz 300 TE, equivalente à atual perua do Classe E Imagem: Divulgação
Os dois últimos carros da vida de Senna no Brasil também foram os mais famosos: Honda NSX e Audi S4 Avant Imagem: Murilo Góes/UOL
Responsável por trazer a Audi para o Brasil, Senna escolheu uma bela S4 Avant para circular por aqui Imagem: Murilo Góes/UOL
As placas BSS-8855 eram especiais: as letras são as iniciais de "Beco" Senna da Silva, enquanto os dois primeiros números fazem alusão ao ano de seu primeiro título mundial de Fórmula 1 Imagem: Murilo Góes/UOL
O Honda NSX preto foi um dos xodós de Senna; o piloto tinha também um exemplar do esportivo na Europa Imagem: Murilo Góes/UOL
Hoje, os dois carros são preservados por Leonardo Senna como forma de homenagear seu irmão Imagem: Murilo Góes/UOL
Fonte: https://www.uol.com.br/carros/album/2020/05/01/veja-os-carros-que-ayrton-senna-dirigiu-no-brasil.htm
F1 1990 - Austrália (Fotos)
Ayrton Senna em entrevista coletiva
GP da Austrália - Adelaide, Austrália, 4 de novembro de 1990
Campeonato: Fórmula 1 1990
Evento: GP da Austrália
Data: domingo, 04 de novembro de 1990
Localização: Adelaide Street Circuit, Austrália
Fotógrafo: Sutton Images
Ayrton Senna in a press conference
Australian GP - Adelaide, Australia, 4 November 1990
Championship: Formula 1 1990
Event: Australian GP
Date taken: Sunday, November 04, 1990
Location: Adelaide Street Circuit, Australia
Photographer: Sutton Images
quarta-feira, 6 de maio de 2020
Relembrando Senna: há 26 anos, uma imagem emocionante em SP
Com capacete do tricampeão e camisa da Seleção, garoto se despede do ídolo em cortejo
Voando Baixo — Rio de Janeiro
05/05/2020 09h00 Atualizado há um dia
Relembrando Senna: há 26 anos, uma imagem emocionante em SPRelembrando Senna: há 26 anos, uma imagem emocionante em SP
Luca Bassani/Car Magazine
Há 26 anos, uma tragédia nas pistas da Fórmula 1 parava o Brasil. A morte de Ayrton Senna provocou uma comoção poucas vezes vista no país, com direito a mais de 3 milhões de pessoas nas ruas da cidade de São Paulo para se despedir do tricampeão, que foi sepultado justamente em 5 de maio. A foto acima, cedida ao blog Voando Baixo, é um retrato disso: um garoto de capacete e camisa da Seleção Brasileira assiste à passagem do cortejo na alça de acesso da Avenida Professor Francisco Morato para a Avenida Morumbi, em uma imagem capturada pelo fotógrafo Luca Bassani, especializado em automobilismo, e que estava no primeiro caminhão do Corpo de Bombeiros que comboiava o caixão da Assembléia Legislativa até o Cemitério do Morumbi.
Aliás, se alguém souber quem é esse garoto da foto acima, mande uma mensagem para o e-mail do blog: blogvoandobaixo@globo.com. Queremos conhecer - e contar - a história dele.
Mais de 3 milhões de pessoas foram às ruas se despedir de Ayrton Senna no dia 5 de maio de 1994 — Foto: Luca Bassani/Car MagazineMais de 3 milhões de pessoas foram às ruas se despedir de Ayrton Senna no dia 5 de maio de 1994 — Foto: Luca Bassani/Car Magazine
Mais de 3 milhões de pessoas foram às ruas se despedir de Ayrton Senna no dia 5 de maio de 1994 — Foto: Luca Bassani/Car Magazine
Além de fotógrafo oficial da Porsche Cup Brasil e fazer boa parte da temporada da Fórmula 1 in loco, Luca Bassani é publisher da revista especializada em carros Car Magazine, que completou 10 anos em 2019. Ele sempre está aqui no Voando Baixo, mas fiz um post especial sobre ele há quase dois anos, quando flagrou o acidente de Fernando Alonso na largada do GP da Bélgica, em Spa (relembre aqui).
- Fechando os olhos me lembro como se fosse hoje. A memória do ser humano funciona de várias maneiras, dependendo de como as informações são resgatadas e usadas. No meu caso, minhas fotografias me ajudam muito, mas não estou imune ao processo padrão. Geralmente as memórias emocionais relacionadas a momentos bons ou ruins são as mais preservadas que as de necessidades temporárias, como por exemplo, onde estacionei meu carro. Nessa lógica, aqueles dias sempre ocuparão grande espaço em minha mente - relembrou.
A clássica foto do capacete de Ayrton Senna em cima do caixão com a bandeira brasileira no funeral — Foto: Luca Bassani/Car MagazineA clássica foto do capacete de Ayrton Senna em cima do caixão com a bandeira brasileira no funeral — Foto: Luca Bassani/Car Magazine
A clássica foto do capacete de Ayrton Senna em cima do caixão com a bandeira brasileira no funeral — Foto: Luca Bassani/Car Magazine
No dia do acidente, o fotógrafo estava em Florianópolis, no Kartódromo dos Ingleses. Ele trabalhava na cobertura do Campeonato Sul-Americano de Kart. Ele viu o acidente num Fusca prata, de um amigo que tinha no console central uma pequena TV em preto e branco. Bassani lembra de uma cena muito forte: Luciano Burti, hoje comentarista de Fórmula 1 dos canais Globo, chorava copiosamente debruçado sobre o motor de seu kart no cavalete, antes da corrida de seu título sul-americano.
- A maior homenagem seria mesmo na quinta-feira, dia 5. Chegando à Assembleia, fui credenciado por Charles Marzanasco, que até o último momento exerceu com profissionalismo o papel de assessor de imprensa do piloto no Brasil. Minha credencial era do "pool" de agências internacionais da F1. Por esse motivo, tive o direito de acompanhar o cortejo do Ibirapuera ao Morumbi em cima do caminhão dos bombeiros, que levava aproximadamente 15 profissionais de imagens das principais agências e TVs, que abriu o cortejo - disse.
O velho rival Alain Prost foi um dos pilotos que esteve presente ao funeral de Ayrton Senna em 1994 — Foto: Luca Bassani/Car MagazineO velho rival Alain Prost foi um dos pilotos que esteve presente ao funeral de Ayrton Senna em 1994 — Foto: Luca Bassani/Car Magazine
O velho rival Alain Prost foi um dos pilotos que esteve presente ao funeral de Ayrton Senna em 1994 — Foto: Luca Bassani/Car Magazine
Na volta de Florianópolis, Luca foi contatado por alguns colegas europeus da Fórmula 1, que precisavam de imagens do funeral de Senna. Liberado pela revista Auto Esporte, onde trabalhava na ocasião, ele cobriu os dois dias de homenagens ao piloto em São Paulo.
- De cima do caminhão, fotografei todas as honras de Chefe de Estado que nosso tricampeão recebeu. Quando o cortejo atravessou a Avenida Brasil e virou na Avenida Rebouças, tive a real dimensão da comoção popular. Nesse momento mudei meu foco, parei de apontar a câmera para o cortejo e voltei minha atenção ao paulistano que sofria. Lembro de cada detalhe e de cada rosto. A missão de um repórter ou fotógrafo é primeiro compreender o coletivo que não está no centro do fato. A grande fotografia também se esconde em fragmentos das imagens.
Povo lotou as ruas de São Paulo na despedida ao tricampeão da Fórmula 1 Ayrton Senna em 1994 — Foto: Luca Bassani/Car MagazinePovo lotou as ruas de São Paulo na despedida ao tricampeão da Fórmula 1 Ayrton Senna em 1994 — Foto: Luca Bassani/Car Magazine
Povo lotou as ruas de São Paulo na despedida ao tricampeão da Fórmula 1 Ayrton Senna em 1994 — Foto: Luca Bassani/Car Magazine
A comoção nas ruas de São Paulo naquele dia 5 de maio de 1994 impressionam Luca até hoje. Foi um dos maiores funerais do mundo em número de pessoas, comparado aos de Chefes de Estado.
- Os números do funeral de Ayrton Senna no dia 5 impressionam. Foi o oitavo maior do mundo na história contemporânea na época e o maior da história do Brasil, com mais de três milhões de pessoas durante o trajeto nas ruas na cidade de São Paulo. Em termos de equivalência, podemos citar os funerais do Papa João Paulo II, com quatro milhões nas ruas de Roma em 2005, e o da Princesa Diana com também três milhões em Londres, 1997. Muitos pilotos e dirigentes de Fórmula 1 vieram da Europa, inclusive o eterno rival Alain Prost - completou.
Pilotos carregam o caixão de Ayrton Senna no funeral em São Paulo em 5 de maio de 1994 — Foto: Luca Bassani/Car MagazinePilotos carregam o caixão de Ayrton Senna no funeral em São Paulo em 5 de maio de 1994 — Foto: Luca Bassani/Car Magazine
Pilotos carregam o caixão de Ayrton Senna no funeral em São Paulo em 5 de maio de 1994 — Foto: Luca Bassani/Car Magazine
Neste domingo, a TV Globo vai reexibir o GP do Brasil de 1991, corrida que marcou a primeiro vitória de Ayrton Senna em casa, com narração original, no Esporte Espetacular, às 9h45 (de Brasília).
Chamada da reexibição do GP do Brasil de 1991 no Esporte Espetacular
Voando Baixo — Rio de Janeiro
05/05/2020 09h00 Atualizado há um dia
Relembrando Senna: há 26 anos, uma imagem emocionante em SPRelembrando Senna: há 26 anos, uma imagem emocionante em SP
Luca Bassani/Car Magazine
Há 26 anos, uma tragédia nas pistas da Fórmula 1 parava o Brasil. A morte de Ayrton Senna provocou uma comoção poucas vezes vista no país, com direito a mais de 3 milhões de pessoas nas ruas da cidade de São Paulo para se despedir do tricampeão, que foi sepultado justamente em 5 de maio. A foto acima, cedida ao blog Voando Baixo, é um retrato disso: um garoto de capacete e camisa da Seleção Brasileira assiste à passagem do cortejo na alça de acesso da Avenida Professor Francisco Morato para a Avenida Morumbi, em uma imagem capturada pelo fotógrafo Luca Bassani, especializado em automobilismo, e que estava no primeiro caminhão do Corpo de Bombeiros que comboiava o caixão da Assembléia Legislativa até o Cemitério do Morumbi.
Aliás, se alguém souber quem é esse garoto da foto acima, mande uma mensagem para o e-mail do blog: blogvoandobaixo@globo.com. Queremos conhecer - e contar - a história dele.
Mais de 3 milhões de pessoas foram às ruas se despedir de Ayrton Senna no dia 5 de maio de 1994 — Foto: Luca Bassani/Car Magazine
Além de fotógrafo oficial da Porsche Cup Brasil e fazer boa parte da temporada da Fórmula 1 in loco, Luca Bassani é publisher da revista especializada em carros Car Magazine, que completou 10 anos em 2019. Ele sempre está aqui no Voando Baixo, mas fiz um post especial sobre ele há quase dois anos, quando flagrou o acidente de Fernando Alonso na largada do GP da Bélgica, em Spa (relembre aqui).
- Fechando os olhos me lembro como se fosse hoje. A memória do ser humano funciona de várias maneiras, dependendo de como as informações são resgatadas e usadas. No meu caso, minhas fotografias me ajudam muito, mas não estou imune ao processo padrão. Geralmente as memórias emocionais relacionadas a momentos bons ou ruins são as mais preservadas que as de necessidades temporárias, como por exemplo, onde estacionei meu carro. Nessa lógica, aqueles dias sempre ocuparão grande espaço em minha mente - relembrou.
A clássica foto do capacete de Ayrton Senna em cima do caixão com a bandeira brasileira no funeral — Foto: Luca Bassani/Car MagazineA clássica foto do capacete de Ayrton Senna em cima do caixão com a bandeira brasileira no funeral — Foto: Luca Bassani/Car Magazine
A clássica foto do capacete de Ayrton Senna em cima do caixão com a bandeira brasileira no funeral — Foto: Luca Bassani/Car Magazine
No dia do acidente, o fotógrafo estava em Florianópolis, no Kartódromo dos Ingleses. Ele trabalhava na cobertura do Campeonato Sul-Americano de Kart. Ele viu o acidente num Fusca prata, de um amigo que tinha no console central uma pequena TV em preto e branco. Bassani lembra de uma cena muito forte: Luciano Burti, hoje comentarista de Fórmula 1 dos canais Globo, chorava copiosamente debruçado sobre o motor de seu kart no cavalete, antes da corrida de seu título sul-americano.
- A maior homenagem seria mesmo na quinta-feira, dia 5. Chegando à Assembleia, fui credenciado por Charles Marzanasco, que até o último momento exerceu com profissionalismo o papel de assessor de imprensa do piloto no Brasil. Minha credencial era do "pool" de agências internacionais da F1. Por esse motivo, tive o direito de acompanhar o cortejo do Ibirapuera ao Morumbi em cima do caminhão dos bombeiros, que levava aproximadamente 15 profissionais de imagens das principais agências e TVs, que abriu o cortejo - disse.
O velho rival Alain Prost foi um dos pilotos que esteve presente ao funeral de Ayrton Senna em 1994 — Foto: Luca Bassani/Car Magazine
Na volta de Florianópolis, Luca foi contatado por alguns colegas europeus da Fórmula 1, que precisavam de imagens do funeral de Senna. Liberado pela revista Auto Esporte, onde trabalhava na ocasião, ele cobriu os dois dias de homenagens ao piloto em São Paulo.
- De cima do caminhão, fotografei todas as honras de Chefe de Estado que nosso tricampeão recebeu. Quando o cortejo atravessou a Avenida Brasil e virou na Avenida Rebouças, tive a real dimensão da comoção popular. Nesse momento mudei meu foco, parei de apontar a câmera para o cortejo e voltei minha atenção ao paulistano que sofria. Lembro de cada detalhe e de cada rosto. A missão de um repórter ou fotógrafo é primeiro compreender o coletivo que não está no centro do fato. A grande fotografia também se esconde em fragmentos das imagens.
Povo lotou as ruas de São Paulo na despedida ao tricampeão da Fórmula 1 Ayrton Senna em 1994 — Foto: Luca Bassani/Car MagazinePovo lotou as ruas de São Paulo na despedida ao tricampeão da Fórmula 1 Ayrton Senna em 1994 — Foto: Luca Bassani/Car Magazine
Povo lotou as ruas de São Paulo na despedida ao tricampeão da Fórmula 1 Ayrton Senna em 1994 — Foto: Luca Bassani/Car Magazine
A comoção nas ruas de São Paulo naquele dia 5 de maio de 1994 impressionam Luca até hoje. Foi um dos maiores funerais do mundo em número de pessoas, comparado aos de Chefes de Estado.
- Os números do funeral de Ayrton Senna no dia 5 impressionam. Foi o oitavo maior do mundo na história contemporânea na época e o maior da história do Brasil, com mais de três milhões de pessoas durante o trajeto nas ruas na cidade de São Paulo. Em termos de equivalência, podemos citar os funerais do Papa João Paulo II, com quatro milhões nas ruas de Roma em 2005, e o da Princesa Diana com também três milhões em Londres, 1997. Muitos pilotos e dirigentes de Fórmula 1 vieram da Europa, inclusive o eterno rival Alain Prost - completou.
Pilotos carregam o caixão de Ayrton Senna no funeral em São Paulo em 5 de maio de 1994 — Foto: Luca Bassani/Car MagazinePilotos carregam o caixão de Ayrton Senna no funeral em São Paulo em 5 de maio de 1994 — Foto: Luca Bassani/Car Magazine
Pilotos carregam o caixão de Ayrton Senna no funeral em São Paulo em 5 de maio de 1994 — Foto: Luca Bassani/Car Magazine
Neste domingo, a TV Globo vai reexibir o GP do Brasil de 1991, corrida que marcou a primeiro vitória de Ayrton Senna em casa, com narração original, no Esporte Espetacular, às 9h45 (de Brasília).
Chamada da reexibição do GP do Brasil de 1991 no Esporte Espetacular
F1 1989 - Espanha, Austrália e Brasil (Fotos)
Ayrton Senna (BRA) McLaren.
Campeonato Mundial de Fórmula 1 1989.
Fotógrafo: Sutton Images
Ayrton Senna (BRA) McLaren.
1989 Formula One World Championship.
Photographer: Sutton Images
Vencedor da corrida Ayrton Senna (BRA).
GP da Espanha, Jerez, Espanha, 1 de outubro de 1989
Campeonato: Fórmula 1 1989
Evento: GP da Espanha
Data: domingo, 01 de outubro de 1989
Fotógrafo: Sutton Images
Race winner Ayrton Senna (BRA).
Spanish GP, Jerez, Spain, 1 Oct 1989
Championship: Formula 1 1989
Event: Spanish GP
Date taken: Sunday, October 01, 1989
Photographer: Sutton Images
Ayrton Senna (BRA) deu uma polêmica conferência de imprensa antes da corrida. Isso desencadeou uma longa disputa entre Senna e FISA.
Grande Prêmio da Austrália, Adelaide, 5 de novembro de 1989
Data: domingo, 5 de novembro de 1989
Fotógrafo: Sutton Images
Ayrton Senna (BRA) gave a controversial press conference before the race. It triggered a long running feud between Senna and FISA.
Australian Grand Prix, Adelaide, 5 November 1989
Date taken: Sunday, November 05, 1989
Photographer: Sutton Images
O vencedor da corrida Thierry Boutsen (BEL) (Centro) pergunta a Ayrton Senna (BRA) McLaren MP4/5 se ele acredita que a corrida deve começar.
Grande Prêmio da Austrália, Adelaide, 5 de novembro de 1989
Fotógrafo: Sutton Images
Race winner Thierry Boutsen (BEL) (Centre) asks Ayrton Senna (BRA) McLaren MP4/5 whether he believes the race should start.
Australian Grand Prix, Adelaide, 5 November 1989
Photographer: Sutton Images
O McLaren danificado de Ayrton Senna é pego pela Lotus de Nelson Piquet
GP do Brasil, Rio de Janeiro, 26 de março de 1989
Campeonato: Fórmula 1 1989
Evento: GP do Brasil
Data da retirada: domingo, 26 de março de 1989
Fotógrafo: Sutton Images
The damaged McLaren of Ayrton Senna is caught by the Lotus of Nelson Piquet
Brazilian GP, Rio de Janeiro, 26 March 1989
Championship: Formula 1 1989
Event: Brazilian GP
Date taken: Sunday, March 26, 1989
Photographer: Sutton Images
Marcadores:
Alain Prost,
Ayrton Senna e Nelson Piquet,
Ayrton Senna Fotos,
Banco de Fotos,
F1,
Fórmula,
Formula 1,
Fórmula 1,
Fotos,
Nelson Piquet,
Temporada 1989,
Thierry Boutsen
terça-feira, 5 de maio de 2020
F1 1988 - Espanha e Canadá (Fotos)
Ayrton Senna (BRA) McLaren MP4 / 4 faz uma jogada sobre Nigel Mansell (GBR) Williams FW12 para a primeira curva. Ele passou, mas ultrapassou a freada e Mansell voltou rapidamente para recuperar o segundo lugar.
Grande Prêmio da Espanha, Jerez, 2 de outubro de 1988.
Fotógrafo: Sutton Images
Ayrton Senna (BRA) McLaren MP4/4 makes a move on Nigel Mansell (GBR) Williams FW12 into the first corner. He got through but overshot his braking and Mansell sneaked back past to reclaim second place.
Spanish Grand Prix, Jerez, 2 October 1988.
Photographer: Sutton Images
Ayrton Senna (BRA) McLaren MP4/4 terminou em quarto lugar, aqui visto na frente de Ricardo Patrese Williams FW12
GP da Espanha, Jerez, 2 de outubro de 1988
Fotógrafo: Sutton Images
Ayrton Senna (BRA) McLaren MP4/4 finished 4th, here seen leading Ricardo Patrese Williams FW12
Spanish GP, Jerez, 2nd October 1988
Photographer: Sutton Images
Vencedor Ayrton Senna (BRA) McLaren MP4/4
Grande Prêmio do Canadá, Montreal, 12 de junho de 1988.
Fotógrafo: Sutton Images
Winner Ayrton Senna (BRA) McLaren MP4/4
Canadian Grand Prix, Montreal , 12 June 1988.
Photographer: Sutton Images
O vencedor da corrida Ayrton Senna (BRA) McLaren MP4/4 no Campeonato Mundial de Fórmula 1, Rd5, GP do Canadá, Montreal, Canadá, 12 de junho de 1988.
Fotógrafo: Sutton Images
Race winner Ayrton Senna (BRA) McLaren MP4/4 at Formula One World Championship, Rd5, Canadian Grand Prix, Montreal, Canada, 12 June 1988.
Photographer: Sutton Images
segunda-feira, 4 de maio de 2020
F1 1987 - Alemanha, Inglaterra e Mônaco (Fotos)
(Da esquerda para a direita) 2º lugar, Stefan Johansson (SWE), vencedor Nelson Piquet (BRA). 3º lugar Ayrton Senna (BRA)
Grande Prêmio da Alemanha, Hockenheim, 26 de julho de 1987
(L to R) 2nd place, Stefan Johansson (SWE), Winner Nelson Piquet (BRA). 3rd place Ayrton Senna (BRA)
German Grand Prix, Hockenheim, 26 July 1987
Ayrton Senna (BRA) com Peter Warr, à esquerda, e o engenheiro Steve Hallam, à direita
Grã-Bretanha
Campeonato Mundial de F1 1987
Ayrton Senna(BRA) with Peter Warr, left and Engineer Steve Hallam, right
F1 World Championship 1987
Ayrton Senna (BRA) Lotus 99T 3º lugar, conversa com seu mecânico.
Grande Prêmio da Alemanha, Hockenheim, 26 de julho de 1987
Data: domingo, 26 de julho de 1987
Fotógrafo: Sutton Images
Ayrton Senna (BRA) Lotus 99T 3rd place, chats with his mechanic.
German Grand Prix, Hockenheim, 26 July 1987
Date taken: Sunday, July 26, 1987
Photographer: Sutton Images
1986 Grande Prêmio de Mônaco.
Monte Carlo, Mônaco. 8 a 11 de maio de 1986.
Michel Alboreto (Ferrari F186), abandonou, lidera Ayrton Senna (Lotus 98T-Renault), 3ª posição, ação.
Copyright do mundo: LAT Photographic.
1986 Monaco Grand Prix.
Monte Carlo, Monaco. 8th - 11th May 1986.
Michel Alboreto (Ferrari F186), retired, leads Ayrton Senna (Lotus 98T-Renault), 3rd position, action.
World Copyright: LAT Photographic.
1986 Grande Prêmio de Mônaco.
Monte Carlo, Mônaco. 8 a 11 de maio de 1986.
Ayrton Senna (Lotus 98T-Renault), 3ª posição, ação.
Copyright do mundo: LAT Photographic.
1986 Monaco Grand Prix.
Monte Carlo, Monaco. 8th - 11th May 1986.
Ayrton Senna (Lotus 98T-Renault), 3rd position, action.
World Copyright: LAT Photographic.
Marcadores:
Ayrton Senna e Nelson Piquet,
Ayrton Senna Fotos,
Banco de Fotos,
Fotos,
Lotus Amarela 1987,
Mônaco,
Nelson Piquet,
Stefan Johansson,
Temporada 1987
McLaren quase derrubou Ayrton Senna na corrida que valeu o título mundial de 1988
McLaren quase derrubou Ayrton Senna na corrida que valeu o título mundial de 1988
Equipe forneceu erradamente na placa o número de voltas restantes e confundiu brasileiro, que pensou estar com um consumo de gasolina muito acima do normal; no fim, erro foi corrigido
Por Fred Sabino — Rio de Janeiro
03/05/2020 08h00 Atualizado há um dia
Amigos, neste domingo, às 10h, a TV Globo mostra de novo o Grande Prêmio do Japão de 1988, no qual Ayrton Senna conquistou brilhantemente seu primeiro título mundial na Fórmula 1. Já escrevi sobre essa corrida aqui mesmo no F1 Memória, mas um bastidor em especial dessa prova histórica chama a atenção, e escrevi sobre isso seis anos atrás no blog Voando Baixo, do Rafa Lopes. Vamos relembrar?
Ayrton Senna a caminho da vitória no GP do Japão de 1988 — Foto: Divulgação/McLarenAyrton Senna a caminho da vitória no GP do Japão de 1988 — Foto: Divulgação/McLaren
Ayrton Senna a caminho da vitória no GP do Japão de 1988 — Foto: Divulgação/McLaren
A conquista do primeiro título mundial de Ayrton Senna, sabemos bem, foi recheada de idas e vindas. Nas 14 primeiras corridas de 1988, Ayrton venceu a metade, contra seis triunfos de Alain Prost, seu companheiro de equipe na McLaren, e uma de Gerhard Berger, da Ferrari, em Monza. Senna não marcou pontos no Brasil (desclassificação), Mônaco e Itália (acidentes), e estranhamente teve desempenho ruim em Portugal e na Espanha, um sexto e um quarto lugares.
Nas duas provas, dois aspectos em comum: inexplicavelmente o computador de bordo indicava um consumo de gasolina anormal e Ayrton não podia acelerar 100%; e ambas as corridas tiveram vitórias de Prost, o que adiava a decisão do campeonato para Suzuka, no Japão. Como todos sabem, Senna venceu magistralmente depois de se recuperar de uma péssima largada. O que poucos se lembram - ou mesmo sabem - foram os momentos de gigantesca tensão vividos pelo brasileiro naquela prova. Ou seja, mais idas e vindas... Desta vez, desnecessárias.
Ayrton Senna GP do Japão de 1988 — Foto: ReproduçãoAyrton Senna GP do Japão de 1988 — Foto: Reprodução
Ayrton Senna GP do Japão de 1988 — Foto: Reprodução
Na brilhante recuperação que o levou do 16º lugar na primeira curva até a liderança na 28ª de 51 voltas, Ayrton acelerou fundo e engoliu um a um os adversários. Mas, durante todo o tempo, o bendito computador de bordo indicava um consumo anormal e Senna estava sempre "negativo".
Mas no fim tudo mudou e Ayrton conseguiu levar o carro à linha de chegada com boa vantagem para Prost. Ora bolas, como tudo mudou e deu certo? Senna revelou tudo a Reginaldo Leme em entrevista que não ganhou tanta repercussão à época. Foi sem querer que recuperei essa declaração ao assistir ao "bruto" do GP do Japão (que o SporTV reexibiu em programação especial em 2014) e ver o sinal aberto gerado ao Brasil após a corrida.
Ayrton Senna passou Alain Prost para vencer GP do Japão de 1988 — Foto: ReproduçãoAyrton Senna passou Alain Prost para vencer GP do Japão de 1988 — Foto: Reprodução
Ayrton Senna passou Alain Prost para vencer GP do Japão de 1988 — Foto: Reprodução
Em resumo: a verdade é que a McLaren sinalizou erradamente a Ayrton o número de voltas durante 70% da corrida e quase pôs tudo a perder, pois, se a equipe não tivesse percebido o erro e a leitura continuasse não batendo, Senna provavelmente teria reduzido drasticamente o ritmo nas últimas voltas, o que daria a vitória a Prost e mudaria os rumos do campeonato.
Com a palavra, o aliviado Ayrton Senna:
"Outra preocupação que tive foi o consumo, porque eu tinha um sinal errado do box com o número de voltas para acabar. Eram duas voltas a mais do que eram na realidade. E, com isso, checando com o consumo do computador, tava fora. Então, até 15 voltas para acabar a corrida eu tava fora, muito fora, e eu não sabia o que fazer. De repente, eu ganhei duas voltas sem mais sem menos e aí ficou tudo bem".
Ayrton Senna comemora a vitória no GP do Japão de 1988 — Foto: Divulgação/McLarenAyrton Senna comemora a vitória no GP do Japão de 1988 — Foto: Divulgação/McLaren
Ayrton Senna comemora a vitória no GP do Japão de 1988 — Foto: Divulgação/McLaren
Fazendo as contas e lembrando que no GP da Austrália (o último da temporada) a ordem foi Prost-Senna, caso Senna tivesse perdido a vitória no Japão e Prost, vencido, o francês teria somado 90 pontos válidos contra 87 de Senna - o inverso da pontuação final de 1988. Ou seja, por pouco a McLaren não reescreveu a história de um campeonato e das carreiras de dois dos maiores gênios do esporte a motor.
Ainda bem para a torcida brasileira que tudo foi corrigido a tempo...
— Foto: Infoesporte — Foto: Infoesporte
— Foto: Infoesporte
FONTE: https://globoesporte.globo.com/motor/formula-1/blogs/f1-memoria/post/2020/05/03/mclaren-quase-derrubou-ayrton-senna-na-corrida-que-valeu-o-titulo-mundial-de-1988.ghtml
Relembrando Senna: SporTV traz documentário na Faixa Especial
VOANDO BAIXO
TOPO
Por Rafael Lopes
Comentarista de automobilismo do Grupo Globo
Relembrando Senna: SporTV traz documentário na Faixa Especial
Canal exibe a produção premiada na data dos 26 anos da morte do tricampeão da Fórmula 1
Voando Baixo — Rio de Janeiro
29/04/2020 09h00 Atualizado há 6 horas
Relembrando Senna: SporTV traz documentário na Faixa EspecialRelembrando Senna: SporTV traz documentário na Faixa Especial
Divulgação
Especial Relembrando Senna no blog Voando Baixo — Foto: Editoria de ArteEspecial Relembrando Senna no blog Voando Baixo — Foto: Editoria de Arte
Especial Relembrando Senna no blog Voando Baixo — Foto: Editoria de Arte
Os fãs de automobilismo, especialmente os do tricampeão Ayrton Senna, já têm compromisso marcado para o dia 1º de maio de 2020, data que marca os 26 anos da morte do piloto brasileiro, após o acidente na curva Tamburello em 1994. O SporTV vai exibir o premiado documentário "Senna" como forma de homenagear o ídolo. E em horário nobre: às 19h (de Brasília), com Cleber Machado e Luciano Burti; e a minha participação por Skype.
Cartaz do documentário "Senna", que será exibido pelo SporTV na sexta-feira — Foto: DivulgaçãoCartaz do documentário "Senna", que será exibido pelo SporTV na sexta-feira — Foto: Divulgação
Cartaz do documentário "Senna", que será exibido pelo SporTV na sexta-feira — Foto: Divulgação
E neste domingo, a TV Globo vai reexibir o GP do Japão de 1988, corrida que marcou o primeiro título de Ayrton Senna na Fórmula 1, com narração original, no Esporte Espetacular, às 10h (de Brasília).
Chamada GP do Japão de 1988 no Esporte Espetacular
Chamada GP do Japão de 1988 no Esporte Espetacular
Já são 26 anos sem o piloto brasileiro, conhecido pelo arrojo e talento. Foram três títulos mundiais (1988, 1990 e 1991), 41 vitórias e 65 poles positions. O documentário "Senna", dirigido por Asif Kapadia e roteirizado por Manish Pandey, traz as emoções deixadas pelo piloto na memória nacional, passando por momentos únicos como sua ascensão no esporte e a rivalidade com o piloto francês Alain Prost.
Assista a dois trailers do filme "Senna":
Confira um trailer exclusivo do filme ''Senna''
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Confira o trailer exclusivo do filme 'Senna'
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E a crítica publicada pelo Voando Baixo:
(Texto escrito no dia da pré-estreia do filme, em 19/11/2010)
Antes de começar, queria deixar algumas coisas claras. Tenho duas visões sobre o filme "Senna": uma do fã de Fórmula 1 que cresceu vendo as vitórias de Ayrton Senna, e uma outra profissional, sobre a parte técnica da produção. Vou tentar, neste texto, mesclar estas duas coisas. Para mim, é difícil separá-las, já que, na minha cabeça, elas caminham bem juntas. Fora isso, é um documentário que vale a pena ser assistido por quem é torcedor e por quem não é.
Documentário "Senna" será exibido pelo SporTV na Faixa Especial do dia 1º de maio — Foto: DivulgaçãoDocumentário "Senna" será exibido pelo SporTV na Faixa Especial do dia 1º de maio — Foto: Divulgação
Documentário "Senna" será exibido pelo SporTV na Faixa Especial do dia 1º de maio — Foto: Divulgação
A intenção do diretor Asif Kapadia e do roteirista Manish Pandey era contar a história do tricampeão sem focar demais no fim de semana de sua morte, em Imola, 1994. O objetivo é cumprido com louvor; é um documentário que narra os feitos do piloto, eleito até hoje, em pesquisas internacionais, como o melhor da história. Outro ponto positivo é que você não precisa ser um iniciado em Fórmula 1 para assistir e entender a história. Basta sentar na poltrona do cinema e aproveitar as quase duas horas. São imagens históricas muito bem montadas.
A história é toda montada em cima do duelo psicológico entre Ayrton Senna e Alain Prost, que foi o principal da F1 entre 1988 e 1993. Como o brasileiro é o herói, o francês acaba sendo meio que o vilão, ainda que não veja desta forma. A leitura é um pouco mais sutil; a produção mostra ambos como duas faces da mesma moeda: o sucesso de um dependia do que o outro fazia. Por não usar imagens de entrevistas atuais e tampouco um narrador, como nos clássicos documentários, a narrativa ganha ares de ficção, com o próprio Senna contando a história.
Senna é mostrado como alguém que luta contra o sistema vigente naquela Fórmula 1 comandada por Jean-Marie Balestre, então presidente da Federação Internacional de Automobilismo (FIA). O francês comandava a categoria com mão de ferro para satisfazer seus próprios interesses, como mostrado em várias imagens inéditas de briefings e entrevistas. Está aí o grande vilão: o dirigente é retratado quase como um mafioso, com decisões intransigentes. E uma frase resume isso:
- A melhor decisão é a minha decisão – disse Balestre.
A relação entre Ayrton Senna e Alain Prost é um dos pontos altos do filme — Foto: ReproduçãoA relação entre Ayrton Senna e Alain Prost é um dos pontos altos do filme — Foto: Reprodução
A relação entre Ayrton Senna e Alain Prost é um dos pontos altos do filme — Foto: Reprodução
É claro que não dá para dizer que o filme é perfeito. Senti falta de algumas coisas, como uma ênfase maior na relação entre Senna e Nelson Piquet – uma imagem mostra Piquet concordando com o compatriota no briefing do GP do Japão de 1990. Além disso, os duelos contra Nigel Mansell e a temporada de 1993, alguns dos melhores momentos da carreira do tricampeão, são exibidos rapidamente. Mas é claro que é complicado de mostrar tudo isso em um filme de pouco menos de duas horas. E o duelo entre Senna e Prost foi priorizado. Para o grande público, é o que importa.
Depois da análise técnica, vamos para o lado mais emocional. Para quem cresceu assistindo às vitórias de Senna na televisão, é impossível não ficar tocado pelas várias imagens do filme. São lembranças de bons tempos, não da Fórmula 1, mas da vida mesmo. Era uma rotina acordar aos domingos para ver o piloto e o documentário traz um pouco deste gostinho de volta. Eu, em particular, acabei me apaixonando pelo automobilismo naquela época; muitas outras pessoas só gostavam de ver o Brasil vencer e largaram o esporte de mão. Por isso, para mim, aquele período de Senna na Fórmula 1 foi muito importante para o que eu seria no futuro e decidir seguir a carreira do jornalismo.
Em suma, “Senna” é um filme que vale a pena ser assistido, seja por quem é fã, seja por quem conhece pouco da história dele. É claro que tudo fica concentrado no lado positivo do tricampeão, mas é natural. Ele é um dos poucos atletas a transcender a barreira do futebol no Brasil e sempre figurar na lista de herois do esporte brasileiro. E para quem não gosta do piloto, é essencial assistir desarmado de preconceitos. É o melhor documentário que já vi sobre Ayrton Senna.
Ayrton Senna na McLaren-Honda em 1988, carro com o qual foi campeão da F1 pela primeira vez — Foto: Getty ImagesAyrton Senna na McLaren-Honda em 1988, carro com o qual foi campeão da F1 pela primeira vez — Foto: Getty Images
Ayrton Senna na McLaren-Honda em 1988, carro com o qual foi campeão da F1 pela primeira vez — Foto: Getty Images
Serviço na TV:
"Senna"
SporTV, sexta-feira, 1º de maio, às 19h (de Brasília)
Direção: Asif Kapadia
Elenco: Ayrton Senna, Alain Prost, Frank Williams
Países: Brasil, EUA, França e Grã-Bretanha, 2010. 105 min.
FONTE: https://globoesporte.globo.com/motor/blogs/voando-baixo/post/2020/04/29/relembrando-senna-sportv-traz-documentario-na-faixa-especial.ghtml
EXCLUSIVO: ZICO RELEMBRA ENCONTRO COM AYRTON SENNA NO JAPÃO QUE TEVE ATÉ TROCA DE PRESENTES
O ex-jogador contou à Autoesporte sobre o encontro com o tricampeão antes da última corrida no GP de Suzuka
por ANDRÉ CHIAPPERO SCHAUN
03/05/2020 07h00
Auto Esporte - revistaautoesporte.globo.com
A TV Globo transmite daqui a pouco, às 10h, dentro do Esporte Espetacular, a corrida do primeiro título mundial de Ayrton Senna, em 1988, no GP de Suzuka, no Japão. Naquele mesmo palco, cinco anos depois, Senna encontraria outra lenda do esporte brasileiro, o Zico, que contou à Autoesporte as recordações daquele dia.
O encontro, que aconteceu para os dois darem uma entrevista ao canal japonês Fuji TV, aconteceu no dia 19 de outubro de 1993, cinco dias antes do Grande Prêmio do Japão, na qual Senna ganhou. Naquela época Zico atuava pelo time japonês Kashima Antlers, clube do qual é atualmente diretor técnico.
“Tive o privilégio do encontro no Japão com esse grande brasileiro e campeão em todos os sentidos, orgulho do nosso País, Ayrton Senna”, comenta Zico.
Os dois já se conheciam antes do retrato da foto. O primeiro encontro aconteceu quando Zico foi nomeado o Secretário Nacional de Esportes, cargo público que exerceu de 1990 a 1991, e que contribuiu muito para o esporte brasileiro com a "Lei Zico", que modificou a estrutura do futebol brasileiro, reduzindo o poder dos clubes em relação aos jogadores.
Os outros encontros aconteceram por terem amigos em comum, mas a fotografia que ficou marcada foi essa do Japão, onde Senna veste a camisa de Zico do Kashima Antlers e segura uma bola, enquanto a lenda do Flamengo aparece com o capacete de Senna nas mãos.
“Quem dera se eu tivesse ganhado um capacete dele. Ganhei uma pequena réplica do capacete e a bola assinada por ele. E eu dei a camisa do Kashima. Eu nem pedi nada, ele mesmo colocou a camisa e quis tirar a foto vestido com ela”, relembra Zico.
Na entrevista que deram para a TV japonesa, Senna falou do valor que Zico tem para o futebol brasileiro.
“Eu acho que o Brasil tem uma tradição muito grande no futebol e nas corridas. Foram vários ídolos no decorrer da história nas pistas. E no campo não diferente, tem uma tradição muito grande no futebol e é até difícil falar nomes. Mas da época que eu mais vi futebol quando era jovem, Zico foi a grande estrela. Eu tenho uma grande admiração por ele”, comentou Senna.
A relação com automobilismo Zico diz que teve influência dos irmãos mais velhos, como Edu Coimbra, um dos maiores ídolos da história do América do Rio de Janeiro.
“Em 1972 eu acordava cedo porque estava no juvenil do Flamengo e os jogos começavam tipo 13h, então aos domingos sempre estava passando as corridas pela manhã. Meu irmão mais velho adorava ver, mas eu não entendi nada. Quem começou a fazer o brasileiro ter uma nova emoção no esporte foi Emerson Fittipaldi e depois vieram os outros ídolos. Em relação ao Senna, ele representa a gana de vencer, não há desestímulo, nem tempo ruim”, relembra Arthur Antunes Coimbra, o Zico.
Autoesporte contou, no final do ano passado, outra relação muito grande de Zico com o automobilismo. O Galinho de Quintino, como é carinhosamente apelidado, nos contou como foi trazer o Toyota Celica, que ganhou como premiação do Mundial de Clubes de 1981, para o Brasil na época das importações fechadas . Atualmente o modelo está com mais de 100 quilômetros rodados e fica na sua casa do Rio de Janeiro.
Aquela vitória no Japão, após o encontro com Zico, foi a penúltima da vida do piloto, que morreu no dia 1 de maio de 1994, no Grande Prêmio de San Marino, no Autódromo Enzo e Dino Ferrari, em Ímola, na Itália.
FONTE PESQUISADA
SCHAUN, André Chiappero. EXCLUSIVO: ZICO RELEMBRA ENCONTRO COM AYRTON SENNA NO JAPÃO QUE TEVE ATÉ TROCA DE PRESENTES. Disponível em: <https://revistaautoesporte.globo.com/Noticias/noticia/2020/05/exclusivo-zico-relembra-encontro-com-ayrton-senna-no-japao-que-teve-ate-troca-de-presentes.html>. Acesso em: 04 de maio 2020.
por ANDRÉ CHIAPPERO SCHAUN
03/05/2020 07h00
Auto Esporte - revistaautoesporte.globo.com
ZICO E AYRTON SENNA NO GP DE SUZUKA DE 1993 (FOTO: TV FUJI/REPRODUÇÃO)
O encontro, que aconteceu para os dois darem uma entrevista ao canal japonês Fuji TV, aconteceu no dia 19 de outubro de 1993, cinco dias antes do Grande Prêmio do Japão, na qual Senna ganhou. Naquela época Zico atuava pelo time japonês Kashima Antlers, clube do qual é atualmente diretor técnico.
SENNA FOI CAMPEÃO DO MUNDO TRÊS VEZES: 1988, 1990 E 1991 (FOTO: PASCAL PAVANI/AFP E GETTY IMAGES)
“Tive o privilégio do encontro no Japão com esse grande brasileiro e campeão em todos os sentidos, orgulho do nosso País, Ayrton Senna”, comenta Zico.
Os dois já se conheciam antes do retrato da foto. O primeiro encontro aconteceu quando Zico foi nomeado o Secretário Nacional de Esportes, cargo público que exerceu de 1990 a 1991, e que contribuiu muito para o esporte brasileiro com a "Lei Zico", que modificou a estrutura do futebol brasileiro, reduzindo o poder dos clubes em relação aos jogadores.
Os outros encontros aconteceram por terem amigos em comum, mas a fotografia que ficou marcada foi essa do Japão, onde Senna veste a camisa de Zico do Kashima Antlers e segura uma bola, enquanto a lenda do Flamengo aparece com o capacete de Senna nas mãos.
NA CARREIRA, SENNA CONQUISTOU 41 VITÓRIAS AO TODO (FOTO: DIVULGAÇÃO)
“Quem dera se eu tivesse ganhado um capacete dele. Ganhei uma pequena réplica do capacete e a bola assinada por ele. E eu dei a camisa do Kashima. Eu nem pedi nada, ele mesmo colocou a camisa e quis tirar a foto vestido com ela”, relembra Zico.
Na entrevista que deram para a TV japonesa, Senna falou do valor que Zico tem para o futebol brasileiro.
AYRTON SENNA FOI UM DOS RAROS PILOTOS QUE MIGROU DA FÓRMULA 3 DIRETAMENTE PARA A F1 (FOTO: EDITORA GLOBO)
“Eu acho que o Brasil tem uma tradição muito grande no futebol e nas corridas. Foram vários ídolos no decorrer da história nas pistas. E no campo não diferente, tem uma tradição muito grande no futebol e é até difícil falar nomes. Mas da época que eu mais vi futebol quando era jovem, Zico foi a grande estrela. Eu tenho uma grande admiração por ele”, comentou Senna.
A relação com automobilismo Zico diz que teve influência dos irmãos mais velhos, como Edu Coimbra, um dos maiores ídolos da história do América do Rio de Janeiro.
“Em 1972 eu acordava cedo porque estava no juvenil do Flamengo e os jogos começavam tipo 13h, então aos domingos sempre estava passando as corridas pela manhã. Meu irmão mais velho adorava ver, mas eu não entendi nada. Quem começou a fazer o brasileiro ter uma nova emoção no esporte foi Emerson Fittipaldi e depois vieram os outros ídolos. Em relação ao Senna, ele representa a gana de vencer, não há desestímulo, nem tempo ruim”, relembra Arthur Antunes Coimbra, o Zico.
Toyota Celica 81 Zico (Foto: Arquivo Pessoal)
ZICO FOI PREMIADO COM TOYOTA CELICA AO CONQUISTAR O MUNDIAL DE 81 PELO FLAMENGO (FOTO: ARQUIVO PESSOAL)
Autoesporte contou, no final do ano passado, outra relação muito grande de Zico com o automobilismo. O Galinho de Quintino, como é carinhosamente apelidado, nos contou como foi trazer o Toyota Celica, que ganhou como premiação do Mundial de Clubes de 1981, para o Brasil na época das importações fechadas . Atualmente o modelo está com mais de 100 quilômetros rodados e fica na sua casa do Rio de Janeiro.
Aquela vitória no Japão, após o encontro com Zico, foi a penúltima da vida do piloto, que morreu no dia 1 de maio de 1994, no Grande Prêmio de San Marino, no Autódromo Enzo e Dino Ferrari, em Ímola, na Itália.
FONTE PESQUISADA
SCHAUN, André Chiappero. EXCLUSIVO: ZICO RELEMBRA ENCONTRO COM AYRTON SENNA NO JAPÃO QUE TEVE ATÉ TROCA DE PRESENTES. Disponível em: <https://revistaautoesporte.globo.com/Noticias/noticia/2020/05/exclusivo-zico-relembra-encontro-com-ayrton-senna-no-japao-que-teve-ate-troca-de-presentes.html>. Acesso em: 04 de maio 2020.
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