quarta-feira, 22 de abril de 2020

Globo reprisa corrida que deu a Ayrton Senna seu 1º título

Transmissão contará com a narração original de Galvão Bueno

Por Mônica Bergamo
22.abr.2020 às 17h33
Folha de SP - folha.uol.com.br

A TV Globo reprisará no dia 3 de maio, um domingo, a corrida que deu ao piloto Ayrton Senna o Grande Prêmio do Japão de 1988. A transmissão, que ocorrerá durante o programa "Esporte Espetacular", contará com a narração original do apresentador Galvão Bueno.

Senna levanta o troféu após vencer o GP do Japão em 1988 Reuters/Reuters

A vitória no Japão deu a Senna seu primeiro título de F-1 e marcou a consagração do piloto brasileiro.

Em 1º de maio deste ano, a morte de Senna em um acidente em Ímola, na Itália, completa 26 anos. A transmissão pela Globo será dedicada à sua memória.

Senna posa para fotógrafos, no autódromo de Ímola, na Itália Jerome Delay-07.mar.1991/France Presse


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BERGAMO, Mônica. Globo reprisa corrida que deu a Ayrton Senna seu 1º título. Disponível em: <https://www1.folha.uol.com.br/colunas/monicabergamo/2020/04/globo-reprisa-corrida-que-deu-a-ayrton-senna-seu-1o-titulo.shtml>. Acesso em: 22 de abril 2020. 

sexta-feira, 17 de abril de 2020

Emerson Fittipaldi diz qual foi o melhor piloto de Fórmula 1 de todos os tempos



N° Edição: 432Texto: Emerson Fittipaldi 16/04/2020
Motor Show - motorshow.com.br

Para Emerson, muitos pilotos merecem destaque, mas Senna foi o melhor deles (Foto: Divulgação)

As pessoas sempre me perguntam quem acho que foi o melhor piloto de Fórmula 1 de todos os tempos, e frequentemente sugerem que deveria responder “Ayrton Senna”. É extremamente difícil – talvez impossível – comparar pilotos em diferentes épocas, e exatamente por isso não gosto de fazer isso.

Meus heróis são caras como Tazio Nuvolari, o chamado “Mantuan voador” dos anos 1920 e 1930, que Ferdinand Porsche descreveu como “maior piloto do passado, do presente e do futuro”, e que dirigiu tão imperiosamente bólidos da Bugatti, Alfa Romeo, Maserati e Auto Union; Achille Varzi, grande amigo e rival de Nuvolari, que venceu mais de 30 corridas pelas mesmas quatro marcas durante o mesmo período.

Admiro pilotos como Rudolph Caracciola, que venceu o Campeonato Europeu de Pilotos (precursor do Campeonato de F1) pela Mercedes-Benz em 1935, 1937 e 1938; Bernd Rosemeyer, quase imbatível pela Auto Union na assustadora Nurburgring na década de 1930 – que certa vez venceu sob névoa espessa.

Não posso deixar de citar Juan Manuel Fangio, com 24 vitórias e cinco campeonatos de F1 nos anos 1950, participando de apenas 51 provas. Nem Jim Clark, que levou dois campeonatos e 25 grandes prêmios para a Lotus entre 1962 e 1968, mas terminou em segundo lugar em apenas um grande prêmio, uma homenagem numérica à incrível estratégia “tudo ou nada” dele e de meu futuro chefe na Lotus, Colin Chapman.

Também há Jackie Stewart, que venceu três campeonatos e 27 GPs em 99 disputas, rival que mais estimei durante minha carreira na F1. E, claro, Michael Schumacher, que venceu 91 GPs e conquistou sete campeonatos, obra-prima que pode ou não ser derrotada por Sebastian Vettel, que pode ficar entre estes melhores que selecionei aqui.

Sem dúvida, Ayrton está nesta lista – e talvez porque era brasileiro como eu, talvez por ser meu amigo, tenho prazer de nomeá-lo como, na minha opinião, o melhor de todos os tempos. Senna era inacreditavelmente bom. Ele é famoso pelo talento natural, e até por isso, sua ética de trabalho prodigiosa fosse subestimada.

Ele treinava assiduamente, e por isso era apto fisicamente. Estudava detalhadamente os dados com os engenheiros e refletia muito sobre seu ofício. Sim, fora agraciado por Deus com uma habilidade sublime, mas sabia que isso, por si só, não seria suficiente. Então trabalhava seu talento, o aprimorava, e por isso uso o termo “ofício” para falar de como pilotava, em vez de “habilidade” ou “arte”.

Sim, ele era habilidoso. Sim, sua pilotagem era uma arte. Mas a razão pela qual foi tão bem-sucedido é que era um artesão dentro e fora do cockpit, não deixando pedra sobre pedra em seus esforços para melhorar. Ele sofreu para conquistar seu sucesso, não tenham dúvida disso.


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FITTIPALDI, Emerson. Emerson Fittipaldi diz qual foi o melhor piloto de Fórmula 1 de todos os tempos. Disponível em: <https://motorshow.com.br/emerson-fittipaldi-diz-qual-foi-o-melhor-piloto-de-formula-1-de-todos-os-tempos/>. Acesso em: 17 de abril 2020. 

quinta-feira, 16 de abril de 2020

Adriane Galisteu lembra dificuldades na carreira após morte de Ayrton Senna

Por Rafaela Gozzer, Gshow — Rio de Janeiro

06/03/2020 07h58  Atualizado há um mês


Adriane já era conhecida no meio da moda, mas ficou em evidência no Brasil quando assumiu namoro com Ayrton Senna, um ídolo nacional e piloto da Fórmula 1. Talentosa, escreveu sua própria história e mostrou que era muito mais do que qualquer rótulo que a colocaram.

"Eu tinha tudo para dar errado. O meu caminho era um caminho que tinha tudo para não ser bom. Começou torto apesar de ter um homem maravilhoso que foi o Ayrton, um tri-campeão amado no mundo inteiro, mas eu fiquei conhecida depois da morte dele e não é fácil."

"Tive que buscar meu nome, então as pessoas me chamavam de ex-namorada, namorada, noiva, oportunista, mas não me chamavam de Galisteu, então eu durante muitos anos tive que batalhar o meu caminho e as pessoas achavam que pelo fato de eu ser namorada dele, esse caminho já estava traçado. Não! O meu caminho estava descoberto. Ele existia, as pessoas sabiam que eu existia, mas traçado eles não estava e não foi fácil e não é fácil até hoje."



Adriane Galisteu fala sobre os 25 anos de morte de Ayrton Senna — Foto: Arquivo Pessoal

"Carrego essa história como se fosse um escudo e não como um fardo. Tem uma diferença, e acho que a gente tem que olhar para as nossas histórias porque todo mundo tem uma para contar que pode ser um fardo ou pode ser um escudo e dependendo da forma como você encara sua história."


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GOZZER, Rafaela. Adriane Galisteu fala sobre relação com o filho: 'Louca, alucinada e aquela mãe que falei que jamais seria'. Disponível em: <https://gshow.globo.com/programas/caldeirao-do-huck/noticia/adriane-galisteu-fala-sobre-relacao-com-o-filho-louca-alucinada-e-aquela-mae-que-falei-que-jamais-seria.ghtml>. Acesso em: 16 de abril 2020.