quinta-feira, 27 de dezembro de 2018

"Nós temos a Adriane Galisteu (e Ayrton Senna) que foi a maior venda: 1 milhão de exemplares" (Vídeo)



"Nós temos a Adriane Galisteu (e Ayrton Senna) que foi a maior venda: 1 milhão de exemplares" - Luis Maluf, Diretor Geral da Revista Caras, na festa de comemoração dos 25 anos da Caras.


Programa Amaury Junior - TV Band - 12 de dezembro de 2018

quarta-feira, 26 de dezembro de 2018

Nirlando Beirão, ghost writer de Caminho das Borboletas, Defende Adriane Galisteu das Línguas Ferinas




Adriane Galisteu afirma que gravar os depoimentos que resultaram no livro também funcionou como terapia; voltar à história lhe deu condições de sair mais forte. "Dos outros seis livros sobre o Ayrton que li, quatro são de autores que o viram duas vezes, no máximo. Por que eles não são acusados de aproveitadores, e eu, que vivi com ele, sou?", questiona. Para Nirlando Beirão, tal acusação é descabida. "O Ayrton sempre foi fechado como uma ostra para a imprensa, discreto ao extremo. Como se sabia muito pouco sobre sua vida pessoal, interessava à revista Caras mostrar quem era o homem por trás do ídolo, por meio do depoimento da última namorada. Trocando em miúdos, se existiram exploradores, fomos nós, jornalistas."



FONTE PESQUISADA


MOISÉS, Joyce. A verdade de Adriane Galisteu. Revista Nova, São Paulo, nº 07, ano 23, p. 92-95, Editora Abril,  Julho 1995.

Gênio F1! Ayrton Senna (Vídeo)



segunda-feira, 24 de dezembro de 2018

Ayrton Senna na Festa de Fim de Ano de Sua Empresa em São Paulo 1993


Ayrton Senna confraternizando com seus funcionários

Feliz Natal!


Edifício Centro Empresarial Vari. Edifício espelhado com heliponto construído por Ayrton Senna no coração de Santana, em São Paulo. 


Saiba tudo sobre o Edifício Vari








sábado, 22 de dezembro de 2018

A pedido de dono, McLaren aplica cores de carro do 1º título de Senna em máquina de R$ 9 mi

Modelo P1 GTR, criado pelo setor de "operações especiais" da empresa, recebeu a mesma pintura do MP4/4 e foi batizado de "Beco", um dos apelidos do brasileiro tricampeão

Por GloboEsporte.com — Woking, Inglaterra
 20/12/2018 14h23  Atualizado há 2 dias

Foto: McLaren

Dinheiro traz felicidade? Para o dono dessa McLaren P1 GTR, provavelmente trouxe. O comprador do supercarro pediu que a companhia britânica criasse uma versão da máquina com as cores do MP4/4, carro com o qual Ayrton Senna conquistou o primeiro título em 1988, em homenagem aos 30 anos do triunfo. O pedido, atendido, foi feito pela "tropa de elite" (Special Operations) da McLaren, que a requisito do dono batizou o veículo de "Beco", um dos apelidos do tricampeão.

McLaren P1 GTR Senna — Foto: McLaren

O supercarro levou três anos para ficar pronto e, além da pintura clássica e do apelido de família de Ayrton, recebeu a bandeira do Brasil na lateral e o logo "Senna". A cereja do bolo é uma das famosas frases do ídolo no chassi: "Eu não nasci para chegar em segundo ou terceiro... Nasci para vencer". Todos os detalhes são pintados diretamente na carroceria do carro, em vez da aplicação de adesivos, o que fez com que o trabalho levasse cerca de 800 horas para ser concluído.

McLaren P1 GTR Senna — Foto: McLaren

O carro de número 12, de um total de 58, recebeu além da pintura, um novo pacote aerodinâmico, o que aumentou consideravelmente o nível de pressão aerodinâmica (downforce). O motor recebeu um novo revestimento anti calor, feito a base de ouro 24 quilates, mas segue com a mesma configuração nada humilde: V8 de 3.8 litros, com dois turbos e total de 968 cv de potência. O preço do brinquedo? Nada menos do que 1,9 milhões de Libras (ou R$ 9,2 milhões).

Interior McLaren P1 GTR Senna — Foto: McLaren


McLaren P1 GTR Senna — Foto: McLaren



FONTE PESQUISADA

GLOBO ESPORTE - A pedido de dono, McLaren aplica cores de carro do 1º título de Senna em máquina de R$ 9 mi. Disponível em: <https://globoesporte.globo.com/motor/formula-1/noticia/a-pedido-de-comprador-mclaren-aplica-cores-do-carro-do-primeiro-titulo-de-senna-em-super-maquina.ghtml>. Acesso em: 22 de dezembro 2018.


quinta-feira, 20 de dezembro de 2018

Adriane aos 16 anos em propaganda para a Darling Lingerie



Adriane Galisteu relembra namoro com Ayrton Senna: ''Foi marcante demais''


A atriz e o piloto, morto em 1994 durante o Grande Prêmio de San Marino, ficaram juntos cerca de um ano e meio

Caras - caras.uol.com.br
Ontem, às 08:55




Adriane Galisteu relembrou, em entrevista ao Gshow, o relacionamento que teve com Ayrton Senna, tricampeão de Fórmula 1, morto em 1994, durante o Grande Prêmio de San Marino, na Itália. 

“Carrego o que vivemos como escudo e não como fardo. Tenho tanto orgulho do que aprendi com ele. Naquela época, eu tinha 19 anos e ele 34”, contou a atriz, no ar em O Tempo Não Para.

Ela e o piloto namoravam cerca de um ano e meio, e foram morar juntos após três meses de relacionamento.

“Foi uma história de muito amor e, depois que ele morreu, fui sozinha nessa caminhada. Foi muito difícil superar a perda. Vivi momentos especiais com Ayrton e lembro de cada momento que estive ao lado dele. Não apaguei nada da minha memória. Foi marcante demais”, afirmou ela.

Casada com Alexandre Iodice desde 2010, a global garante que o marido não sente ciúmes da história de amor de seu passado. “Um dos segredos do meu casamento é o Alê entender, gostar e admirar essa história. Como brasileiro, ele também era fã do Ayrton. Todo mundo perdeu", analisou ela. 

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Adriane Galisteu revela linda homenagem à Ayrton Senna


19 de dezembro de 2018

gshow.globo.com


Apesar das perdas ao longo da vida, ela acredita que a memória e as homenagens aproximam as pessoas. Por isso, ela explica as três estrelas que sempre desenha em seu autógrafo.

“Explico para o meu filho que as pessoas viram estrelas depois de um certo tempo na vida. As minhas representam os homens que me ajudaram a ser uma mulher forte: meu pai, meu irmão e o Ayrton.”


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FONTES PESQUISADAS

CARAS - Adriane Galisteu relembra namoro com Ayrton Senna: ''Foi marcante demais''. Disponível em: <https://caras.uol.com.br/tv/adriane-galisteu-relembra-namoro-com-ayrton-senna-foi-marcante-demais.phtml>. Acesso em: 20 de dezembro 2018.


RODRIGUES, Cristiane. Adriane Galisteu posa em clima de fim de ano e revela homenagem a Ayrton Senna. Disponível em: <https://gshow.globo.com/fim-de-ano/noticia/adriane-galisteu-posa-em-clima-de-fim-de-ano-e-revela-homenagem-a-ayrton-senna.ghtml>. Acesso em: 20 de dezembro 2018.

terça-feira, 18 de dezembro de 2018

Ayrton Senna Discutiu Com a Irmã Viviane Por Causa de Adriane Galisteu


Na realidade Ayrton Senna discutiu com a família inteira por causa da Adriane Galisteu. Com seu pai Milton da Silva, e os irmãos, Viviane e Leonardo Senna, como já foi postado aqui no blog – acredito que menos com a mãe dona Neyde Senna. 


Adriane Galisteu foi o verdadeiro amor do Ayrton, o grande amor da vida dele. Quando, em sua vida, o Ayrton brigaria com a família, que ele tinha uma ligação fortissíma, por causa de uma mulher, como aconteceu com Adriane Galisteu? Nunca! Jamais! Em tempo algum! Antes, a família era mais importante do que qualquer outra mulher. Agora, Adriane era a pessoa mais importante e o que ele tinha de mais importante na vida. 



Ayrton Senna discutiu com a irmã Viviane por causa de Adriane Galisteu




Extraído do livro “Noventa e quatro. Os últimos dias de Ayrton Senna”, escrito por Martin Zustak.

De acordo com Assumpção [assessora de imprensa de Ayrton Senna], ele estava simplesmente cansado de fazer negócios enquanto atendia às demandas dos pilotos de F1 e exigia um sacrifício (em algum momento devido à diferença de fuso horário entre Europa e América, ele estava conversando com o Brasil às duas e meia da manhã). No entanto, a expressão ausente dos olhos sugeriu que a causa do seu humor tinha raízes mais profundas do que a fadiga. 

Senna encontrou-se na encruzilhada da vida, tendo que enfrentar vários problemas fundamentais de uma só vez, e isso inevitavelmente refletiu em seu comportamento cotidiano, incluindo negócios. Apenas alguns dias antes da apresentação foram alongadas discussões por telefone com sua irmã Viviane, que após a morte de seu irmão confirmou que ele estava muito triste, deprimido e tendo brigas com a família. "Mas eu não vou te dizer por quê." 

Embora Viviane nunca tenha confirmado, o motivo foi a namorada de Senna, Adriane Galisteu, uma modelo de 21 anos, a quem ele conheceu no GP do Brasil. O termo modelo sugere imediatamente uma linda figura em uma forma que lembra uma garrafa de Coca-Cola e uma cabeça vazia, mas Senna não teria gostado por tanto tempo, se isso fosse tudo. Galisteu era muito mais. Ayrton com Adriane era doce, delicado, autêntico, e foi muito feliz no amor com ela. O piloto Mahoney e outras pessoas próximas estavam convencidos disso. O casamento dos dois se torna provável. Ainda mais porque ele sempre falou sobre seu desejo de ter filhos e que maravilhosa experiência de vida deve ser. Provavelmente não por coincidência, poucos dias antes de Imola tocou sobre o tema do casamento.

O amor por Adriane, no entanto, se deparou com uma desaprovação categórica da família. Galisteu veio de uma camada [estirpe] social completamente diferente e como uma potencial parceira de vida de Ayrton Senna estava longe de ser ideal. O irmão Leonardo foi especialmente enviado para a Europa para persuadir Senna a terminar com ela. Sua ascensão resultou em uma tempestade na véspera da corrida e uma ruptura em público entre os irmãos.

Senna estava no coração de uma típica família latino-americana e alinhada com a cultura sulista, ele tinha laços emocionais profundos com seus próprios parentes. Sempre que a situação permitia, ele estava retornando entre os grandes apreços para os pais, o que é um entendimento Europeu um pouco distante [depois estarei falando sobre essa diferença entre as culturas]. Família para ele, era um dos valores centrais da vida, e muitas vezes ele não esquecia de enfatizar. Havia agora um sentimento por Adriane, com quem Senna estava sempre por perto, seu primeiro amor verdadeiro. Era difícil para seu pai, sua mãe e Viviane suportarem o fato de que o seu Ayrton não só decidiu passar o verão na Europa sem eles e não voltar para sua terra natal, mas ele também decidiu levar Adriane para casa no Algarve. O que nos primeiros meses eles passaram levemente como flertar em comum agora mudou rapidamente em sério conhecimento. Senna teria que resolver esse difícil dilema. Qual voz você prefere? Existe um terceiro caminho? Um homem para quem outrora a vitória significa mais do que qualquer outra pessoa, de repente, ele estava ciente de quão difícil este Grande Prêmio Privado seria uma corrida difícil para vencer.











REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ZUSTAK, Martin. Devadesát čtyři. Poslední dny Ayrtona Senny. Primeira edição. 1999.


domingo, 16 de dezembro de 2018

Senna foi para o GP de San Marino de 1994 com uma frequência cardíaca acima do normal

Trecho extraído do livro "Tamburello", ano 2013, do escritor irlandês Martin Zustak

*Tamburello é o nome da curva onde Ayrton Senna perdeu a vida. Está localizada no autódromo Enzo e Dino Ferrari,  um circuito próximo a cidade italiana de Ímola.


O piloto

Aos 34 anos, Senna estava no auge como piloto de corridas. Ele estava em forma e em perfeita saúde: os testes descartaram um blecaute [desmaio de Senna antes do acidente fatal] e confirmaram que ele não havia tomado drogas ou substâncias proibidas. De acordo com os comentários da imprensa atribuídos ao seu físico Josef Leberer, Senna foi para o GP de San Marino de 1994 com uma frequência cardíaca acima do normal, o que foi quase certamente um efeito do seu estado mental perturbado.

Senna estava trabalhando duro para configurar seu império de negócios emergentes e, devido à diferença de fuso horário entre a Europa e o Brasil, ele costumava telefonar tarde da noite. Ele estava apaixonado pela modelo Adriane Galisteu, com quem estava namorando desde o Grande Prêmio do Brasil de 1993, mas o relacionamento deles teve a desaprovação de sua família e Senna estava sob pressão para se separar dela.

Depois de seis gloriosos anos na McLaren, que rendeu três campeonatos mundiais, 35 vitórias e 46 pole positions em 96 corridas, Senna ainda estava passando pelo processo de indução na Williams, onde ele achou a cultura mais fria e diferente do que estava acostumado . Tendo forçado seu arqui-rival Alain Prost a se aposentar no final de 1993 ao se juntar à equipe Williams, Senna agora também perdeu seu principal alvo e fonte de motivação profissional. Ele parecia mais suave, como se tivesse perdido seu instinto assassino.

O novo carro da Williams provou ser problemático, e seu manuseio imprevisível e equilíbrio constante de mudanças forçaram Senna a se aprofundar [ir ao limite do carro], a fim de reduzir o tempo de volta competitivo. Ele saiu da primeira corrida da temporada no Brasil e foi eliminado na primeira curva do Japão, enquanto seu rival Michael Schumacher, da equipe Benetton, venceu as duas corridas. Senna estava indo para Imola para o Grande Prêmio de San Marino na parte de trás de seu pior início de campeonato: zero pontos contra os vinte perfeitos de Schumacher.

Após seu abandono [da corrida] no Japão, Senna observou de perto o comportamento do carro de Schumacher na pista e se convenceu de que a Benetton explorava o controle ilegal de tração e sistemas de controle de lançamento. Ele ficou irritado porque a batalha não foi travada em igualdade de condições. Ele reclamou amargamente com vários amigos próximos durante o fatídico final de semana de Imola e, como afirmado pelo principal chefe da McLaren, Ron Dennis, a perspectiva de pilotar um carro ilegal estava na linha de frente dos pensamentos de Senna imediatamente antes do início.

E depois havia os sentimentos de sua própria fragilidade e mortalidade, despertados pela morte do piloto de corridas Roland Ratzenberger durante a segunda sessão de qualificação no dia anterior. Foi a primeira fatalidade durante um fim de semana no Grande Prêmio em doze anos e a tristeza, a dúvida, a premonição e o medo devem ter, pelo menos temporariamente, entrado na mente de Senna. Mas o cenário mais plausível é que uma vez que as luzes ficaram verdes, os famosos poderes de concentração de Senna prevaleceram e quando ele encontrou seu destino no canto Tamburello, ele estava totalmente focado em uma coisa e uma coisa só - vencer.

Ayrton Senna minutos antes do início de sua última corrida (foto Paul-Henri Cahier)





The driver

At the age of 34, Senna was at his peak as a racing driver. He was fit and in perfect health: the tests ruled out a blackout and confirmed that he hadn't taken any drugs or banned substances. According to comments in the press attributed to his physio Josef Leberer, Senna went into the 1994 San Marino Grand Prix with a higher than usual heart rate, which was almost certainly an effect of his troubled frame of mind.

Senna had been working hard to setup his emerging business empire, and due to the time zone difference between Europe and Brazil, he was often on the phone late at night. He was in love with model Adriane Galisteu, whom he'd been dating since the 1993 Brazilian Grand Prix, but their relationship met with the disapproval of his family and Senna was under pressure to split with her.

After six glorious years at McLaren, which yielded three world championships, 35 wins and 46 pole positions in 96 races, Senna was still going through the induction process at Williams, where he found the culture colder and much different from what he had been used to. Having forced his arch-rival Alain Prost into retirement at the end of 1993 by joining the Williams team, Senna now also lost his main target and source of professional motivation. He appeared softer, as if he had lost his killer instinct.

The new Williams car proved troublesome and its unpredictable handling and constantly shifting balance forced Senna to dig deep in order to squeeze competitive lap time out of it. He spun out of the first race of the season in Brazil and was punted off in the first corner in Japan while his younger rival Michael Schumacher driving for the Benetton team won both races. Senna was heading to Imola for the San Marino Grand Prix on the back of his worst ever start to a championship: zero points against Schumacher's perfect twenty.

After his retirement in Japan, Senna closely observed the behaviour of Schumacher's car on the track and became convinced that the Benetton exploited illegal traction control and launch control systems. He was incensed that the battle was not fought on equal terms. He complained bitterly to several close friends during the fateful Imola weekend and, as stated by former McLaren principal Ron Dennis, the prospect of racing an illegal car was at the forefront of Senna's thoughts immediately before the start.

And then there were the feelings of his own fragility and mortality, awakened by the death of fellow racing driver Roland Ratzenberger during the second qualifying session the day before. It was the first fatality during a Grand Prix weekend in twelve years and sadness, doubt, premonition, and fear must have, at least temporarily, entered Senna's mind. But the most plausible scenario is that once lights turned green, Senna's famous powers of concentration prevailed and when he met his destiny in the Tamburello corner he was fully focused on one thing and one thing only – winning.

Ayrton Senna minutes before the start of his last race (photo Paul-Henri Cahier)



FONTE PESQUISADA

ZUSTAK, Martin. Tamburello. Second EditionIreland, may 2014.

sexta-feira, 14 de dezembro de 2018

Família Senna era Rica? Parte 2

Ayrton Senna e seu pais antes da Fórmula 1, em 1983

Uma explicação sobre a situação financeira da família do Ayrton antes dele ser um piloto de sucesso na Fórmula 1. Já falei sobre isso, mas não sei se consegui que as pessoas entendesse essa questão perfeitamente.

A família do Ayrton eram muito bem de vida, podendo até ser considerados ricos. Pode-se dizer, sim, que Ayrton nasceu em “berço de ouro”. Ele sempre teve tudo que quis, inclusive, o pai patrocinou seus primeiros anos no automobilismo. Algo caríssimo na época e até hoje. Uma pessoa pobre, sem aporte financeiro, jamais se tornaria um piloto. Porém, depois, Ayrton ganhou muito mais dinheiro do que o pai, senhor Milton da Silva, ele ficou milionário, correndo na Fórmula 1. Então, quando Ayrton começou a ganhar muito dinheiro e rápido, uma fortuna que a família jamais viu na vida, o seu Milton largou seus negócios e foi cuidar do patrimônio e negócios do filho campeão. Seu Milton demorou anos para angariar sua fortuna, enquanto o filho, ficou rico rapidamente, em 2, 3 anos, e continuou ficando cada vez mais rico, milionário, muito mais do que o pai conseguiu em mais de 40 anos em diversos negócios no país.



quinta-feira, 13 de dezembro de 2018

Família de Ayrton Senna Temiam uma União Estável do Piloto e Adriane Galisteu




As atitudes terríveis da família do Ayrton Senna para com Adriane Galisteu revoltam muitos fãs até hoje. Vamos explicar um pouco alguns detalhes dessa história. 

Uma das preocupações da família Senna era uma possível união estável entre Ayrton e Adriane Galisteu. Por isso eles pressionavam o piloto a terminar o relacionamento. Eles não queriam que os dois vivessem juntos sob o mesmo teto e muito menos que se casassem. Mas esse era o desejo do Ayrton, o sonho dele, viver com Adriane, ficarem juntos e se casar com ela. Ele queria mostrar para a família que ela não era interesseira, golpista. Eles fizeram uma pressão enorme para que Ayrton não viajasse com ela para a Europa e tão pouco casasse. Mas como ia resolver, não podiam casar, não podiam morar junto? A família colocou maior "terror" no Ayrton dizendo que se o piloto casasse com ela ou até mesmo morasse junto, ela podia dar um golpe nele, pedir boa parte de sua fortuna. Se fosse reconhecido publicamente como uma união estável entre os dois.

Depois da morte do Ayrton, a família dele, humilhou, rejeitou e ignorou Adriane, como sabemos. Claro, mantiveram uma rigorosa distância dela, desmentindo qualquer plano ou hipótese do piloto de se casar com ela, principalmente Viviane Senna, irmã do Ayrton, que além de ignorá-la, ainda detonou publicamente a mulher. Os outros apenas a ignoraram, não comentaram nada publicamente sobre ela [Sem contar que colocaram a apresentadora Xuxa no lugar da Adriane como se fosse a mulher, a viúva do Ayrton]. Todos a ignoraram como se Adriane nunca tivesse existido. Temiam que a relação dos dois configurasse uma união estável, assim como quando Ayrton era vivo e agora com ele morto, evidentemente.

Era assim que a família pensava,  por este motivo agiram daquela maneira com Adriane, tanto antes com suas armações para prejudicá-la [e ao casal], e após a morte do Ayrton com o tratamento terrível que a deram. 

terça-feira, 11 de dezembro de 2018

Internauta Sobre Atitudes Horríveis da Família de Ayrton Senna Para Com Adriane Galisteu Após Morte do Piloto




"A família fez isso, porque ela como mulher dele, que morava com ele a um ano e meio poderia se dar casamento instável. E ela herdar tudo."

Eris Dias (via redes sociais, 10 de dezembro de 2018)


É isso mesmo! E muitas, mais muitas pessoas comentam isso. Ficou bem claro, né?

E outra: se eles fizeram o que fizeram para separá-los quando Senna era vivo, muito por conta da fortuna dele, não seria diferente após sua morte, aliás seria muito pior sem ele para protegê-la, e foi o que aconteceu.  



domingo, 9 de dezembro de 2018

Adriane Galisteu Não Quer/Queria Dinheiro de Ninguém



Esse depoimento do Roberto Justus foi demais, ele defendendo a ex-esposa Adriane Galisteu das acusações de ser oportunista e interesseira, feitas principalmente pela família do Ayrton Senna. As pessoas não entendem que Adriane Galisteu não quer/queria dinheiro nem de Justus e nem de Senna. 






sexta-feira, 7 de dezembro de 2018

Senna: mito ou marketing?

É imprescindível compreender o contexto histórico do Brasil naquela época



Criada em 1950 com a união de seis Grandes Prêmios europeus (Reino Unido, Mônaco, Suiça, Bélgica, França e Itália), a Fórmula 1 é a categoria de automobilismo mais popular do mundo.
O primeiro brasileiro na modalidade foi o paulista Chico Lando, em 1951, mas o interesse dos brasileiros pela modalidade iniciou-se em 1972, com o primeiro título do país conquistado por Emerson Fittipaldi. Desde então, o Brasil conquistou mais sete campeonatos, 1974 com Fittipaldi, 1981, 1983 e 1987 com Nelson Piquet, e 1988,1990 e 1991 com Ayrton Senna.
A popularidade da Fórmula 1 no Brasil é tamanha que dela emerge aquele que para muitos é um dos maiores mitos da história do esporte, Ayrton Senna, tricampeão mundial, morto em acidente no circuito de Ímola, na Itália, em 1994.
Passadas décadas de sua morte, Senna segue considerado por muitos o maior piloto de todos os tempos. Há quem defenda se tratar de um dos maiores brasileiros da história ou o maior atleta brasileiro.
Mas o que faz de Senna, tricampeão como Piquet e contemporâneo do tetracampeão Alan Prost (seu maior rival) ser considerado um mito? Imprescindível compreender o contexto histórico do Brasil naquela época.
Após vencer as Copas do Mundo de 1958, 1962 e 1970, de mostrar ao mundo certa superioridade que um país de terceiro mundo poderia conseguia ter, a seleção brasileira passava por longo período sem conseguir conquistar a Copa do Mundo.
Quando Ayrton Senna estreia na para Fórmula 1, em 1984, a seleção brasileira estava há 14 anos sem ganhar uma Copa. O Brasil estava há 20 anos em uma ditadura militar. Somente 1985 aconteceriam as primeiras eleições presidenciais diretas depois de duas décadas. 
Para a Presidência, Tancredo Neves foi eleito indiretamente, mas não chegou a tomar posse, pois morreu em 15 de março de 1985. A inflação galopava. O país, como nunca em sua história, precisava de ídolos e referências. 
O futebol não triunfava, a economia em gravíssima recessão e a política ia mal. O povo brasileiro sentiu a morte de Tancredo, e a crise de representatividade se instalou no país. 
Ayrton Senna da Silva, recém-chegado na Fórmula 1, desponta como personalidade capaz de preencher a lacuna de ídolos do povo brasileiro. 
Desde as categorias de base, Senna já contava com forte esquema de divulgação e clipping, e até visitava redações de jornais, o que era atípico. 
Já na Fórmula 1, foi o primeiro piloto a organizar coletivas nos autódromos de modo a não conceder intermináveis entrevistas individuais e, ao mesmo tempo, ter controle sobre o que dizia para não ser mal interpretado. Nessas coletivas, ficou famoso pelas longas pausas que fazia para medir as palavras. 
Quando Senna chega à Fórmula 1, a modalidade já era muito popular devido aos feitos dos brasileiros Emerson Fittipaldi, bicampeão mundial, e Nelson Piquet, primeiro piloto brasileiro a ganhar título e ser tricampeão mundial. 
As transmissões de Fórmula 1 para a TV só começaram a ser feitas exatamente na estreia de Fittipaldi na categoria, no Grande Prêmio da Grã-Bretanha, em Grends Hatch, no dia 18 de julho de 1970, pela RecordTV. A TV Globo passou a exibir o esporte somente no Grande Prêmio da Argentina de 1972.
No início dos anos 80 surge Nelson Piquet, até hoje reconhecido como um dos maiores pilotos de todos os tempos, tricampeão mundial e com expertise e didática em assuntos mecânicos, o que chamou a atenção da mídia nacional e internacional.
Então, por que Nelson Piquet não se tornou o grande herói nacional?
Ao contrário de Senna, Piquet não fazia questão de relacionar-se com a imprensa ou de se fazer simpático ao público.
No contexto, a maneira encontrada pela mídia para alavancar a audiência e fazer o brasileiro a se apaixonar pela Fórmula 1 foi a de consolidar um mito.
Assim,o talento e carisma de Ayrton Senna aliados somado aos interesses da Rede Globo e da mídia em geral foram fundamentais na construção do mito.
Seguramente, independentemente do marketing e da mídia, Senna seria um grande ídolo pelo seu talento e carisma. Mas, sem o relacionamento midiático com a Xuxa [muitos acreditam que o namoro de Senna e Xuxa foi puro marketing], as narrações icônicas de Galvão Bueno e o trabalho de marketing feito pela Globo durante a vida e, também, após a morte do piloto, ele dificilmente se tornaria um mito.
Atitudes como carregar a bandeira brasileira após as vitórias e, principalmente, dar voltas a carregando no GP da França de 1986, após a seleção de futebol ser eliminada da Copa do Mundo pelos franceses, davam ao piloto o estereótipo do Brasil que dava certo quando tudo no país (até o futebol) insistia em dar errado.
As corridas vencidas por Senna eram especiais para os brasileiros, como uma vitória do país. “Ayrton Senna do Brasil!”, gritava sempre o narrador e amigo do piloto Galvão Bueno nas manhãs de domingo. Além da bandeira brasileira e do capacete com as cores verde, amarelo e azul, Senna ficou marcado pelo “Tema da Vitória”, que toca nos triunfos brasileiros na Fórmula 1. 
O marketing midiático que fez de Senna um herói mítico era de grande interesse de seus patrocinadores, assim como da mídia, pois a exploração de sua imagem contribuía para o maior interesse pela Fórmula 1 e pelos altíssimos de audiência que as corridas com Senna acumulavam, importantes para manter a TV Globo, a emissora oficial das transmissões, atenta para o sucesso de Ayrton
Senna era o filho ou o genro que todo mundo queria ter: bonito, educado, evangélico [Senna era católico] e conservador. Além de tudo, bem-sucedido, tricampeão mundial, dono de recordes impressionantes. Responsável por levar o nome do Brasil para o mundo todo. Além dos feitos na pista, tinha o carisma de um líder, a competitividade e a raça de um herói e o discurso religioso que o aproximou do povo brasileiro. O mito é visto como um ser sobrenatural, de atividade criadora e sacralizante, realizando sempre modelos exemplares das atividades humanas. 
Ayrton morreu no auge da vida e da carreira em uma transmissão ao vivo para todo o mundo. Todo brasileiro sabe onde estava e o que fazia no momento do acidente. O herói passou ao limiar humano e tornou-se divino. 
Estimulado pela mídia, nos dias seguintes o Brasil parou para acompanhar o funeral do ídolo. Houve uma verdadeira santificação do piloto. O mito estava consolidado.
Esses fatores transforma em praticamente um herege quem ouse emitir a opinião de que Senna não foi o melhor de todos os temos. Invariavelmente, a Globo relembra os feitos do piloto.
De nada adiantaram os recordes quebrados pelo alemão Michael Schumacher, o piloto mais vencedor de todos os tempos, ou o heptacampeonato do inglês Lewis Hamilton, pois, para a mídia brasileira, Senna foi o melhor de sempre. Suas derrotas são justificadas como “roubos” assombrosos ou de superioridade absoluta e esmagadora da equipe vencedora.
Atualmente, jovens adultos que muito provavelmente nunca assistiram a uma corrida de Fórmula 1 já absorveram do inconsciente coletivo que o mito santificado Ayrton Senna é a o maior de todos os tempos.
Segundo o jornalista Edvaldo Pereira Lima, doutor em Comunicação Social pela USP:
“Ayrton Senna da Silva é, no jogo dramático da consciência coletiva brasileira neste final de século, a pessoa que – pelo alcance massivo de sua imagem e pelas circunstâncias de vida e morte – deu a contribuição mais valorosa para a mudança do padrão de autopercepção do brasileiro. Mais do que uma contribuição simbólica, seu desaparecimento desencadeou um processo energético extraordinário, evidenciando uma potencialidade que está imanente no povo. Filho do Brasil, carregava em si qualidades originais dessa terra, potencializadas a partir das sementes latentes em muito de nós. Com sua vida personificou um momento coletivo de abertura para a mutação de todos nós”. 
Na trajetória do mito Ayrton Senna, suas vitórias são triunfos e suas derrotas injustiças. Poucos sabem, por exemplo, que em 1988, o francês Alain Prost foi o melhor piloto da temporada ao marcar 105 pontos, contra 94 de Ayrton. Senna foi beneficiado pelo regulamento da época, que determinava o descarte dos piores resultados e, ao final, o brasileiro foi campeão com 90 pontos, contra 87 do francês.
Na temporada de 1989, Prost e Senna disputavam o título, mas o brasileiro precisava chegar na frente. O francês segurou a ponta perseguido por Senna por 46 voltas, até que Ayrton forçou uma ultrapassagem, Prost manteve a trajetória e os dois bateram. Alan abandonou a prova, Ayrton pediu para ser empurrado pelos fiscais, voltou à corrida e venceu o GP.
Entretanto, foi desclassificado por um erro básico para qualquer piloto de kart por cortar caminho na curva. Prost foi campeão.
Em 1990, no segundo título de Senna, em Suzuka, Japão, para Senna sagrar-se campeão por antecipação, bastava que o francês não pontuasse. Antes da largada, um repórter perguntou ao brasileiro sobre a possibilidade de se forçar um acidente para tirar Prost da corrida. Ao responder, o piloto brasileiro ameaçou agredir o jornalista. 
Minutos depois, na largada do GP do Japão, em 1990, Senna forçou uma ultrapassagem sobre Prost na primeira curva e houve choque. Os dois pilotos ficaram fora da corrida. Senna foi campeão. 
Na rivalidade entre Senna e Prost, a Globo criou uma sátira em que colocava o piloto francês como Dick Vigarista, sendo que havia um grande embate de ambos os lados, com Senna dando o primeiro golpe. No GP de Portugal de 88, o brasileiro espremeu acintosamente Prost contra o muro da reta principal.
A “guerra” foi declarada ali e teve sua explosão no GP de Ímola do ano seguinte, quando Senna tomou a liderança da prova logo após a largada, apesar de haver pacto na equipe para que não houvesse disputa na primeira volta. Isso porque a McLaren era muito mais rápida do que os outros carros e, por isso, Senna e Prost achavam melhor abrir vantagem primeiro para, só depois, disputar a liderança. 
Até mesmo a façanha de Senna em dar show e vencer em Interlagos somente com uma marcha nas últimas dez voltas foi repetida. Shumacher conseguiu o feito em 1994, no GP da Espanha, quando conduziu seu carro por 45 voltas apenas com a 5ª marcha e ainda fazendo dois pit stops em que parou e arrancou com uma única marcha.
Apesar de toda genialidade e habilidade de Ayrton Senna, o piloto tornou-se uma figura mítica muito mais pelo marketing, pela necessidade de o brasileiro ter um herói naquele momento histórico e pela trágica morte diante das câmeras do que pelos seus feitos e números como desportista.
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICAS
BATISTA. Tatiana Alencar. VELAZQUEZ. Carlos. Rede Globo e Ayrton Senna: o papel da Rede Globo na mitificação do piloto. Trabalho apresentado na IJ03 – Relações Públicas e Comunicação Organizacional do XX Congresso de Ciências da Comunicação na Região Nordeste, realizado de 5 a 7 de julho de 2018.
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SENNA, Ayrton. O reforço do mito “Ayrton Senna do Brasil” no discurso da Rede Globo: Primeiras reflexões. 2004. Trecho de entrevista veiculada na transmissão do dia 17 de março de 2014 do Jornal Nacional, Rede Globo.

FONTE PESQUISADA

LOPES, Gustavo. Senna: mito ou marketing?. Disponível em: <http://www.itatiaia.com.br/blog/gustavo-lopes/e-imprescindivel-compreender-o-contexto-histo>. Acesso em: 07 de dezembro 2018.