Eddie Irvine estreou na F1 já se desentendo com
Ayrton Senna. No GP do Japão de 1993, o britânico tentou ‘tirar’ volta duas
vezes, fazendo o brasileiro, líder, perder tempo. Senna se irritou e, após a
corrida, deu um soco em Irvine durante discussão
WARM UP / REDAÇÃO GP, DE BERLIM
grandepremio.com.br
28/01/2019 06:43
Eddie Irvine teve uma estreia das mais agitadas na
Fórmula 1 – no GP do Japão de 1993, o britânico terminou em sexto e chamou
atenção do paddock. Mas o ponto mais marcante viria depois: acusado por Ayrton
Senna de não abrir caminho enquanto levava volta, Irvine se viu em uma briga
que incluiu gritos e socos. Agora, 26 anos depois, Eddie avalia: Ayrton “só
queria um motivo” para arranjar uma briga.
Senna e Irvine começaram a se estranhar ainda nos
treinos livres, quando o brasileiro reclamou de ser atrapalhado em voltas
rápidas. Na corrida, Eddie ‘tirou’ volta de Senna em duas oportunidades,
custando tempo de volta ao brasileiro, então líder e futuro vencedor do GP.
Ayrton se sentiu prejudicado injustamente e deu um soco em Eddie durante
discussão esquentada.
“Isso ofuscou minha estreia incrível, porque era a
única coisa que as pessoas falavam”, disse Irvine, entrevistado pela ‘BBC’. “Eu
fiquei pensando ‘poxa, eu terminei em sexto na minha estreia com uma Jordan,
que basicamente não tinha pontuado o ano inteiro’. Eu nunca abaixei a cabeça
para outras pessoas, nem nunca vou fazer. Acho que é por isso que essa situação
foi tão longe. Eu sempre estou pronto para um desafio, sempre pronto para fazer
diferente. Nunca estive conformado. Quando o Senna tentou me colocar no meu
lugar me bloqueando [nos treinos livres], eu simplesmente fui lá e o bloqueei
de volta na volta seguinte”, recordou.
“Eu não me importo com quem quer que você seja. Eu
estou lá por mim, você está lá por você. Não tente me intimidar porque isso não
vai funcionar. Mandei essa mensagem bem clara e ele ficou muito irritado.
Depois fiz o que fiz na corrida, que foi a coisa certa. Damon Hill bloqueou o
Senna, na verdade. Não fui eu, mas as coisas que aconteceram antes o deixaram
tão enfurecido que eu acho que ele só queria uma desculpa [para brigar]. Eu não
coloquei o rabinho entre as pernas, então no domingo ele tentou jogar a culpa
em mim, sendo que era do Damon”, ponderou.
Senna quis que Irvine fosse punido pelos
comissários, o que não aconteceu. Na corrida seguinte, o GP da Austrália, o
brasileiro reconheceu que “nada justifica bater em alguém”, mas ainda alegando
que o rival não agiu corretamente na pista.
Apesar do início de carreira conturbado, Irvine se
consolidou como um bom piloto da F1. Competindo até 2002, o piloto teve como
ponto alto o vice em 1999, sendo derrotado por pouco por Mika Häkkinen.
FONTE PESQUISADA
GRANDE
PRÊMIO - Irvine descarta culpa por troca de socos com Senna no GP do Japão de
1993: “Ele só queria um motivo”. Disponível em: https://www.grandepremio.com.br/f1/noticias/irvine-descarta-culpa-por-troca-de-socos-com-senna-no-gp-do-japao-de-1993-ele-so-queria-um-motivo>.
Acesso em: 29 de janeiro 2018.
Adriane Galisteu X Família Senna, a maior confusão
entre famosos
Natelinha, UOL, 29 de janeiro de 2019 Época retratada pela novela "Verão 90"
também contou com muitas polêmicas, mas sem redes sociais
Ambientada nos anos 90, estreia nesta terça-feira
(29) a nova novela das 19h da Globo, "Verão 90".
Escrita por Izabel de Oliveira e Paula Amaral, a
trama traz nos papeis principais os atores Claudia Raia, Dira Paes, Isabelle
Drummond, Rafael Vitti, Jesuíta Barbosa, Débora Nascimento, Camila Queiroz e
Caio Paduan.
Neste período retratado por "Verão 90" aconteceram
diversas polêmicas entre as celebridades da televisão, esporte e música,
assim como acontece hoje. Porém, sem os flagrantes dos celulares e as postagens
nas redes sociais.
O NaTelinha preparou uma lista e recorda as cinco
maiores tretas entre os famosos que ganharam a capa das revistas e jornais nos
anos 90.
Confira:
Adriane Galisteu x Família Senna
Além da comoção nacional, o enterro de Ayrton Senna,
morto num grave acidente durante o campeonato de Fórmula 1 em 1994 no circuito
de Ímola, na Itália, foi marcado por uma confusão entre Adriane Galisteu e a
família do seu ex-namorado.
A atriz e apresentadora foi hostilizada por parentes
do tricampeão durante o enterro que aconteceu em São Paulo. Além disso, teve
sua entrada barrada no veículo que transportava os familiares de Senna para o
local. Xuxa Meneghel, que também teve um relacionamento com o piloto, foi quem
foi no carro.
"Ela era apenas sua namoradinha do momento,
como muitas outras antes dela... Não posso evocar os problemas que essa moça
causou à nossa família e que determinaram nossa posição. Pois, se o fizesse,
exporia certos aspectos da vida privada de Adriane. E eu não tenho esse
direito", disparou a irmã de Ayrton Senna, Viviane, para a Folha de
S.Paulo em maio de 1996.
[Viviane Senna tentou diminuir a importância de Adriane Galisteu na vida de Ayrton e denegrir a imagem de sua ex-cunhada para tentar justificar a perversidade que ela e sua "querida" família fez com a jovem modelo na época, pois estavam sendo massacrados pela imprensa brasileira e internacional desde o ocorrido (foi em 1994, em 1996 ainda falavam, assim como ninguém nunca esqueceu, e fala-se até hoje do fato). Típico de gente malvada, inesclupulosa e baixa, fazer o que fez e ainda tentar manchar a todo custo a reputação da menina, e assim se livrar das críticas pesadas da opinião pública.]
Viviane Senna
Viviane Senna de mãos dadas com a ex-namorada do irmão Ayrton, Xuxa Meneghel, no enterro do ídolo, enquanto desprezava a atual do irmão, Adriane Galisteu
Adriane Galisteu próximo ao caixão do namorado, depois a família mandou retirar a modelo do velório e ela não pode chegar mais perto do caixão do amado, e se despedir decentemente
Xuxa com toda a família Senna no velório do campeão da Fórmula 1
Pump Up The Jam, tema de abertura da nova novela Verão 90, da TV Globo:
FONTE PESQUISADA
NASCIMENTO,
Sandro. Da separação de Silvio Santos a tesouradas em babá: Cinco tretas dos
famosos nos anos 90. Disponível em: <https://natelinha.uol.com.br/famosos/2019/01/29/da-separacao-de-silvio-santos-a-tesouradas-em-baba-cinco-tretas-dos-famosos-nos-anos-90-124190.php>.
Acesso em: 29 de janeiro 2018.
Foi postado hoje (26/01) no instagram sennagalisteu o seguinte relato feito por Luis Roberto para o livro Ayrton, o Herói Revelado:
O radialista (e hoje narrador esportivo da TV Globo)
Luis Roberto, correspondente de Fórmula 1 do Sistema Globo de Rádio, já na
viagem de volta de Mônaco para o Brasil, testemunhou um momento que, de acordo
com ele, "parecia filme publicitário". Da sala de embarque do
Aeroporto Charles De Gaulle, em Paris, à espera da conexão para São Paulo, ele
identificou, na pista, o jato de Senna, taxiando. Era Galvão Bueno,
desembarcando para pegar a mesma conexão para o Brasil, depois de uma carona de
luxo no avião do amigo: "Ayrton e Adriane também desceram e, enquanto
Galvão se afastava, os dois ficaram abraçados, trocando gestos carinhosos. Eu
fiquei impressionado com a beleza daquele momento. Aquele namoro tinha mesmo
uma luz diferente.”
- Vocês estão fechando
negócio comigo, mas eu digo: vocês têm que ser rápidos. Na minha atividade de
piloto, o amanhã nunca se sabe.
O senso de humor de Senna deu
o tom para a reunião de agosto de 1993 em que ele acertou uma parceria
comercial, para o Brasil, com Giuseppe De Longhi, dono do gigante europeu dos
aquecedores e condicionadores de ar. A frase de Senna não era apenas mais uma
tirada bem-humorada.
Ayrton tomou um grande susto
no dia 20 de maio, durante o primeiro treino oficial para o GP de Mônaco, em
sexta marcha, a cerca de 260 por hora. Um sensor eletrônico da suspensão
interpretara erradamente uma ondulação da pista e fizera a traseira do carro
arriar. A McLaren dera uma violenta guinada para a direita e fora de encontro
ao guard-rail. O carro ainda bateu do outro lado da pista e desceu a avenida em
pedaços, até parar na pequena área de escape da curva Saint Devote. A seqüência
de pancadas foi tão forte que Ayrton ficou sentado, quieto e grogue, perto do
carro, por cerca de dez minutos. Seu relato a Lemyr Martins:
"Eu nem sei como saí do
carro. Não me recordo de ter aberto o cinto, tirado o volante e nem o capacete.
Via as pessoas que estavam à minha volta como se fosse através de um vidro
fosco. Até a voz do comissário de pista parecia um eco. Só voltei à razão
quando senti uma dor aguda na mão esquerda. Pensei que estava quebrada.”
Era apenas uma luxação. Mais
tarde, ao assistir às imagens do acidente, registradas por um cinegrafista
amador, ele exibiu sua incomum capacidade de fotografar, em detalhes, aquelas
viagens violentas, com segundos de duração, que às vezes ele e os outros
pilotos da Fórmula 1 faziam, no limite entre a sorte e a fatalidade:
"Na primeira batida, de
frente, até achei que o nariz do carro poderia absorver parte do choque. A
segunda foi a pior de todas, porque o carro já estava sem nariz e, ainda muito
veloz, foi de frente de novo contra o guard-rail. Lembro que cheguei a mexer as
pernas, esperando a batida.
É inacreditável que eu tenha
saído inteiro.”
Três dias depois do acidente,
Senna teve outra sensação naquelas ruas que lhe davam tanta sorte e alegria. O
pole position Prost, sem se entender com o câmbio eletrônico da Williams,
queimou a largada e foi punido com uma parada obrigatória de dez segundos nos
boxes. Schumacher, o herdeiro da liderança, àquela altura com um Ford ainda
mais potente do que o que equipava a McLaren, também ficou pelo caminho, com um
vazamento no sistema hidráulico. Ayrton recebeu, pela sexta vez, o troféu de
vencedor do GP de Mônaco, tornando-se o novo recordista do circuito.
Ayrton Senna Beija Adriane
Galisteu Depois de Vencer em Mônaco 1993
A vitória aparentemente fácil
escondeu outra façanha, mistura de sacrifício físico com habilidade
psicomotora. A mão esquerda ficara inchada e dolorida, depois do acidente na
Saint Devote, e ele temia não conseguir dar mais do que três ou quatro voltas
rápidas. Para poupá-lo da dor, a McLaren mudou todos os comandos, dentro do
cockpit, facilitando o uso da mão direita. Canhoto, ele se adaptou
perfeitamente à mudança durante a corrida, mas quase desmaiou de exaustão, por
duas vezes, na sala de imprensa improvisada no salão de uma escola infantil.
Exaustão e emoção. Ao lado de
Senna, na entrevista, o segundo colocado na prova, Damon Hill, filho de Graham,
o piloto que até a bandeirada daquela tarde dividia o recorde de vitórias do
circuito com Senna, fez uma homenagem que levou o novo "rei" de
Mônaco às lágrimas:
"Tenho certeza de que,
se estivesse aqui, meu pai seria o primeiro a dar os parabéns. É uma honra que
seu recorde tenha sido superado por um piloto como Senna.”
As emoções boas, na pista,
começaram a escassear a partir daquele fim de semana. Senna obtivera uma
ilusória liderança do campeonato, somando ao sexto triunfo em Mônaco as
vitórias de Interlagos e Donnington Park, mais os segundos lugares de Kyalami e
Barcelona.
Ele estava com 39 pontos e
Prost com 34. Só não marcara pontos em Imola, onde liderou na pista molhada e
chegou a resistir à Williams de Prost, até abandonar com uma pane hidráulica na
quadragésima volta.
Depois da vitória em Mônaco,
viriam sete vitórias seguidas da Williams-Renault, uma de Michael Schumacher e
muita decepção com a McLaren.
Fora da pista, no entanto,
Senna ria à toa. Como nunca.
Até Nelson Piquet, o filho,
então com sete anos, entrou na fila acompanhado da mãe, Sylvia Tamsma, para
ganhar um cumprimento de Ayrton naquele glorioso GP de Mônaco. Recebeu um
abraço e um beijo carinhoso de um Senna que, para todos que o conheciam mais,
estava irreconhecível, risonho e orgulhoso. Para Nirlando Beirão, aquele fim de
semana foi o melhor momento do namoro de Senna com Adriane:
"Ayrton convidou Adriane
para acompanhá-lo na corrida e ela, acostumada às butiques de classe média, não
sabia nem o que botar na mala para a viagem. Seria o primeiro vôo internacional
de uma jovem paulistana de origem modesta que nem o Rio de Janeiro conhecia. A
mudança era violentíssima: de uma hora para outra, estaria voando para o
paraíso da burguesia européia na primeira classe de um Jumbo 747, ao lado de um
tricampeão mundial de Fórmula 1.”
Para Nirlando, não por outra
razão, o melhor momento do livro que ele escreveu a partir do depoimento de
Adriane também foi o do relato daqueles dias em Mônaco. Num dos trechos, ele
descreveu o deslumbramento de Adriane, ao lado de Senna, durante o jantar da vitória:
"O auditório estava
apinhado. Ficamos bem no centro da mesa principal. Eu olhava para o lado e via
o príncipe Albert. Virava para o outro, Michael Douglas. E aquela menina
bonita? Ah, a Cindy Crawford, com seu namoradão grisalho e charmosérrimo, Richard
Gere. De repente, quem está olhando para mim, quase em frente? A princesa
Caroline. Faço um aceno protocolar com a cabeça e abaixo os olhos, morta de
inibição. Nunca se viu tanta concentração per capita de beleza e fama.”
O radialista Luis Roberto,
correspondente de Fórmula 1 do Sistema Globo de Rádio, já na viagem de volta de
Mônaco para o Brasil, testemunhou um momento que, de acordo com ele,
"parecia filme publicitário". Da sala de embarque do Aeroporto
Charles De Gaulle, em Paris, à espera da conexão para São Paulo, ele
identificou, na pista, o jato de Senna, taxiando. Era Galvão Bueno,
desembarcando para pegar a mesma conexão para o Brasil, depois de uma carona de
luxo no avião do amigo:
"Ayrton e Adriane também
desceram e, enquanto Galvão se afastava, os dois ficaram abraçados, trocando
gestos carinhosos. Eu fiquei impressionado com a beleza daquele momento. Aquele
namoro tinha mesmo uma luz diferente.”
Reginaldo Leme, ainda em
processo de reaproximação com Senna, não apenas registrou aquele novo estado de
espírito. Fez até uma cuidadosa provocação:
- Aí, cara, está descobrindo
a vida, hein?
Jo Ramirez não hesitou ao
apontar o ano de 1993 como o período mais feliz da vida de Senna, pelo menos
nos seis anos em que os dois conviveram na McLaren:
"A partir do namoro com
Adriane, Ayrton continuou muito competitivo, mas passou a encurtar suas
conversas telefônicas relacionadas com treinos e corridas. Limitava-se a
perguntar se estava tudo certo. E encerrava logo a conversa.”
Para Tereza Brown, a amiga e
confidente, Ayrton resumiu aquela fase da vida com um comentário curto, mas
para ela muito significativo:
- Estou bem, comadre.
Ayrton Senna Diz Que é Muito
Feliz Com Adriane Galisteu
Ayrton
Senna é admirado pelos homens e amado pelas mulheres e com o seu sucesso, tem
sempre ao seu redor muitas belas mulheres. Mas ele tem apenas uma: a Adriane, e
as outras mulheres tem que ficar calmas.
"Eu
sou muito feliz. Cada piloto... tendo uma vida como nós [pilotos] brasileiros,
girando o mundo com a Fórmula 1, merece as vezes se acalmar um pouco, e dividir
com uma mulher especial a nossa vida. Eu sou feliz."
Ano
1993
FONTE PESQUISADA
RODRIGUES,
Ernesto. Ayrton, o herói revelado. Edição 1. Rio de Janeiro: Editora Objetiva,
2004.
Um dia após recordar o primeiro contato de Ayrton
Senna com a Williams, Flavio Gomes segue em 1994. No GP às 10 matinal desta
quarta-feira (23), o jornalista aborda os ‘estereótipos’ da temporada: Michael
Schumacher só foi campeão por causa de uma Benetton ilegal? Ayrton Senna foi
intencionalmente prejudicado por mudanças no regulamento? Gomes, que cobriu a
temporada ‘in loco’, recorda detalhes.
O GP às 10 é a série que traz um comentário em vídeo
dos jornalistas do GRANDE PRÊMIO, sempre às 10h (de Brasília), do dia e da
noite.
FONTE PESQUISADA
YAHOO
- GP às 10: Schumacher com carro ilegal? Senna prejudicado? Flavio Gomes
recorda F1 1994. Disponível em: <https://esportes.yahoo.com/noticias/gp-%C3%A0s-10-schumacher-com-120000750.html>.
Acesso em: 24 de janeiro 2018.
Vou ser bem direto! Ayrton Senna e Adriane Galisteu
ficaram juntos - fizeram amor, fizeram sexo, transaram - nos primeiros quatro
dias que passaram na casa do piloto em Angra, mas Adriane, apesar de tamanha
intimidade, de já estar apaixonado por ele, e ele por ela, queria ser apenas
amiga do Ayrton, devido ao abismo que separava os dois em vários aspectos. Todavia o piloto não queria ser somente um amigo da modelo.
Revista Manchete, 17 de abril de 1993
FONTE PESQUISADA
MANCHETE - O mistério Senna. Revista Manchete, Rio de Janeiro, nº 2141, ano 41, p. 6-17, Bloch Editores S.A., 17 de abril de 1993.
Ayrton Senna começou uma nova história e estava fazendo
tudo direito para dar certo. Ele estava empenhado que tudo desse certo. Assim
como Adriane Galisteu também. O que o Ayrton sentia por Adriane era muito
forte, um amor tão forte que ele brigou com sua família que tanto amava por causa
dela. Isso tem um significado muito forte, muito grande.
Seguro e feliz após a vitória no Grande Prêmio
Europeu de Fórmula-1, Ayrton Senna continua derrapando em outras pistas – mais
pessoais –, embora mantenha a pole position na preferência das brasileiras.
Alguns lançam sérias insinuações em torno de seu ávido troca-troca de mulheres.
Que o diga o grande rival Nelson Piquet. Mas quem realmente pode falar do ardor
do campeão em pistas caseiras é a nova superamiga, a modelo Adriane Galisteu,
que já conheceu o bucólico cenário da casa do ídolo, em Angra dos Reis.
Em Donington Park, Senna fez história, ganhando a ponta após quatro ultrapassagens sucessivas no começo da carreira. Em Angra, com a belíssima Adriane, ele inicia uma nova história, tentando não derrapar.
Ayrton e Adriane passeando de mãos dadas na casa do
piloto em Angra dos Reis, enquanto são observados pelos amigos de Ayrton, Gordinho e Alfredo Popesco
FONTE PESQUISADA
MANCHETE - O mistério Senna. Revista Manchete, Rio
de Janeiro, nº 2141, ano 41, p. 6-17, Bloch Editores S.A., 17 de abril de 1993.
Ayrton Senna Compara Uma das Vitórias Mais Difíceis de Sua Carreira a
Conquista de Adriane Galisteu
Numa entrevista ao
“Jornal Nacional” em 1993 a Roberto Cabrini, ao falar da dificuldade em vencer
o Grande Prêmio da Europa de 1993, para melhor exemplificar, Ayrton faz alusão
a conquista de Adriane. A vitória foi num domingo de páscoa, logo depois da primeira
vez que eles ficaram juntos. "Existem certas coisas na vida que com a
dificuldade tem um sabor maior. Uma mulher charmosa, difícil, tem um gosto
melhor na hora da conquista. Uma vitoria como essa em condições como ocorreu,
ela tem um valor superior, tem um significado maior."
Milton da Silva, no velório do filho Ayrton Senna, olhando para seu caixão. O que estaria passando pela cabeça do seu Milton? O pai de Ayrton fez diversas armações para separá-lo de Adriane Galisteu como grampear telefones das residências do piloto, para assim tentar descobrir algo comprometedor sobre a modelo, que o ajudasse a fazer Ayrton se afastar dela. Não descobriu absolutamente nada. As últimas palavras trocadas com o filho foram bem ásperas, os dois tiveram uma discussão horrível ao telefone, Milton deixou claro seu total descontentamento pelo relacionamento do filho com a modelo. Ayrton morreu brigado com o pai.
Milton da Silva
queria separar o filho Ayrton Senna da mulher que amava, portanto, para
conseguir seu objetivo, não mediu esforços, arquitetando diversos planos contra
o casal como contou em entrevista o biógrafo do piloto, o jornalista Ernesto Rodrigues:
"Já me perguntaram se com o Ayrton eu teria realizado o sonho de noivar e me casar. Se era ideia dele, não deu tempo. Fiquei sem saber." - Adriane Galisteu Que azar! Por isso Adriane não gosta de falar sobre isso, sabe que ele a pediria em casamento no dia que faleceu. Para superar essa dor teve que ter muita fé, apoio da religião e Deus no coração.
"Tenho muito a lhe dizer. A lhe propor. A lhe oferecer - prosseguiu. - Devo estar aí às 20h30, por aí. Quero passar a noite em claro. Vamos conversar até o amanhecer. Quero convencê-la de que sou, disparado, o melhor homem de sua vida." - Ayrton Senna se declarando para Adriane Galisteu, poucas horas de morrer. Eles iam se casar. Que pena! FONTES PESQUISADAS RUBYTHON, Tom; VLIET, Pierre Van. Sa dernière histoire d'amour. Formula 1 Magazine, Paris, numéro 11, 36-48, Excelsior - Automobiles Classiques, Avril 2002. Revista Caras, Ano 5, Edição 255, nº 39, 25 de setembro de 1998.