Determinada e bem sucedida, Adriane Galisteu é exemplo
da mulher moderna, que sacode a poeira e dá a volta por cima
Por Fávia Cirino
Conta Mais - 2004
Ayrton e Adriane
A morte do piloto Ayrton
Senna, no dia 1º de maio de 1994, foi uma tragédia que abalou o mundo. Mas uma
pessoa, em especial, sentiu na pele as lembranças desse momento: a
apresentadora Adriane Galisteu, de 30 anos, última namorada do tricampeão de Fórmula
1. Nascida numa família de classe média baixa, no bairro da Lapa, zona oeste de
São Paulo, Galisteu começou na vida artística fazendo comerciais aos nove anos,
por acaso, e virou cantora dos grupos Trio Chispirita, aos 11 anos, e Meia
Soquete, aos 12.
“Eu tinha uma amiga que fazia
comerciais. Fui assistir a ma peça teatral dela e achei sensacional. Minha mãe não
acreditava que eu iria gostar de ser modelo. Mas eu disse que queria fazer
comerciais e pedi a ela que me levasse para fazer um teste. Fui aprovada”,
lembra.
Em 1993, era uma modelo sem
muita projeção quando conheceu Ayrton Senna. Ela, 19 anos. Ele, 33. Apesar da
oposição da família do piloto, os dois assumiram publicamente o namoro, que
durou até o dia em que Senna morreu. Depois da tragédia, ganhou a simpatia dos
brasileiros, principalmente ao ser rejeitada publicamente pela família do campeão.
Adriane no funeral de Ayrton
Do campeão, além das
lembranças, ela guarda um carro Fiat Uno que ganhou de presente, o pijama que
ele usava, a escova de dentes, o relógio e alguns bilhetes que ele escreveu
para ela.
A verdade é que, passada uma
década, Galisteu conseguiu se firmar com identidade própria. Atualmente, está
no ar com o programa É Show, na Rede Record.
“Tenho hábitos simples. Meu prato
preferido é pene com molho de tomate e manjericão. Tomo água ou refrigerante
diet. Não sou de ir a boate”, diz.
Adriane perdeu o pai aos 15
anos e o irmão, tempos depois, vítima de Aids. Sempre disposta a reverter as situações
difíceis pelas quais passa, fala com orgulho de sua mãe, Emma, que fa questão
de ter sempre por perto, e faz de tudo para vê-la sorrir. “Não sou nada sem ela”,
diz, reconhecendo o valor da mãe.
Adriane tem uma relação muito bonita com sua mãe Emma
Galisteu
Ao lado da mãe, dona Emma, Adriane Galisteu foi criada numa casa modesta no bairro da Lapa, em São Paulo. O pai se
tornou alcoólatra e o único irmão se envolveu com drogas na adolescência,
contraiu HIV e morreu. Com as dificuldades, aprendeu que dinheiro só serve para
dar prazer. Não evita a dor
Em 2013, Adriane lançou o livro “Mãe, você é tudo para mim” em
homenagem a mãe Emma Galisteu
Capa do livro de Adriane Galisteu em homenagem a sua mãe Emma
FONTES PESQUISADAS
Revista Conta Mais de 2004
Disponível em: <http://www.terra.com.br/istoegente/ensaios/adriane_galisteu/adriane_galisteu_08.htm>.
Acesso em: 20 de março 2015.
Adriane Galisteu lança livro em
homenagem a sua mãe, Dona Emma. Disponível em: <http://caras.uol.com.br/galerias-fotos-do-dia/adriane-galisteu-livro-homenagem-mae-dona-emma-lancamento
>. Acesso em: 20 de março 2015.
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