Minutos contatos para se despedir do homem que amava
Além de perder o homem que amava e seu companheiro, Adriane Galisteu foi vítima de inúmeras atrocidades cometidas pela própria família do piloto
A pouco mais de um ano uma nova paixão entrou na
vida de Ayrton Senna, Adriane Galisteu, uma jovem que desejava tanto a Senna,
que desistiu de sua carreira de modelo para dedicar-se ao relacionamento com o
piloto. Adriane estava em Portugal, no Algarve, esperando o namorado, quando
soube de sua morte. O enterro de Ayrton Senna reuniu ontem as duas loiras de
sua vida, uma de 31 anos (Xuxa), e outra uma década mais jovem (Adriane).
Adriane, a pedido da família Senna da Silva, sequer
pôde demorar-se em frente ao caixão, durante o velório na Assembleia
Legislativa. Limitou-se a uma rápida reza e a depositar um cravo vermelho sobre
a bandeira do Brasil, cravo este enviado por um fã de Senna que mora em Lisboa.
Xuxa não depositou nenhum cravo. Ao contrário, na
saída do cemitério retirou dentre as milhares de flores que cobriam o caixão,
uma bem pequena, amarela, e guardou-a para si, de recordação. Adriane, terno
escuro com detalhes na lateral da calça comprida, abraçou e beixou os pilotos,
e foi embora caminhando, negando-se a falar a repórteres que queriam saber,
entre outras coisas, se está ou não esperando um filho de Senna.
Xuxa Meneghel, vestido longo, bolsa preta, óculos
pretos, sequer chegou perto dos jornalistas. Desceu sobre o tapete vermelho
colocado sobre a grama, acompanhando os familiares de Senna e foi embora no
mesmo furgão de dona Neyde e seu Milton, os pais do tricampeão.
FONTE PESQUISADA
O
PIONEIRO – Enterro reúne Xuxa e Adriane. O Pioneiro, 06 de maio de 1994,
Esporte, página 25.
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