"Curvas
perigosíssimas"
Adriane Galisteu
As mais perigosas curvas de
Ayrton Senna
Jornal do Commercio
domingo, 10 de abril de 1994
Jornal do Commercio
domingo, 10 de abril de 1994
Até então, os casos do piloto
nunca tinham durado muito. Mas está máquina fez o tricampeão derrapar e dizer
adeus à fama de conquistar
Há exatamente doze meses,
Adriane Galisteu, 20 anos, fez acelerar o coração do campeão Ayrton Senna, 33.
Com um corpo cheio de curvas – perigosíssimas, segundo o próprio piloto –,
lindos olhos verdes e um jeito meio menina meio mulher, ela chegou como quem
não queria nada e deixou o tricampeão de Fórmula 1 sem rumo. Ele, que nunca
teve um namoro sério por mais de oito meses, mudou bastante seu comportamento.
Mas a vida dessa paulistana
cheia de energia também mudou. E muito. Ela encontrou um grande amor, virou
atração nas pistas de corrida do mundo inteiro, se projetou como modelo
internacional e, na carona do ilustre namorado, ganhou o título carinhoso nas pistas dos autódromos da Fórmula 1 de
"Princesa de Mônaco".
Como um conto de fadas
Portanto, apesar de reticente,
Adriane tem todos os motivos para comemorar este primeiro aniversário de
namoro.
– O Big Coke (apelido dado por ela a Senna) é
maravilhoso. Estamos muito bem, mesmo – garante.
Ela conheceu Ayrton no Grande Prêmio do Brasil, em
1993, no autódromo de Interlagos, São Paulo. Convidada a trabalhar pela Shell,
a loirinha acompanhou os treinos, arriscou alguns olhares para o corredor e,
sem querer, deu sorte a ele. Senna faturou o GP.
Na noite seguinte, entretanto, Adriane entrou na
Limelight, uma badalada casa noturna pualistana, e, sem muitos rodeios, foi
cumprimentar o dono da festa. Rapidinho Senna pediu o telefone da moça e
convidou-a para passar um final de semana com ele em Angra dos Reis.
Um história que, no início, deixou Emma Galisteu,
mãe de Adriane, preocupada.
– Fiquei temerosa. Afinal, ele é um homem famoso, um
cidadão do mundo... Mas agora estou feliz, porque minha filha está feliz –
conta, orgulhosa, a sogra do piloto.
Emma só não está mais contente porque sente muita falta da
filha caçula. Desde que conheceu Senna, Adriane viaja para os quatro cantos do
mundo. Os passeios de avião e helicóptero são quase diários e a agenda é lotada
por causa dos compromissos do namorado. De uma coisa Adriane não abre mão:
comer sanduíches em lanchonetes de Londres, Roma e Nova York. Nas horas de
folga, quando não estão no apartamento de Mônaco, o casal se diverte em
passeios de lancha e jet-sky em praias da Europa, coisas que ela não fazia antes.
Mas se hoje leva uma vida de princesa, no passado
Adriane precisou batalhar muito. Aos 9 anos fez o primeiro comercial para a TV.
Aos 12 virou cantora e, junto com três amigas, formou o grupo Meia Soquete.
Quatro anos mais tarde, esta ariana voltou a posar. Contratada da agência
Elite, fez várias campanhas e assumiu as despesas de casa por ocasião da morte
do pai, há quatro anos.
Neste momento, apesar de o namorado lhe satisfazer
todos os caprichos, Adriane não quer saber de abandonar a carreira.
– Preciso continuar trabalhando e não quero ficar
grudada no Ayrton – explica.
Ele, com certeza, não pensa assim. Apesar de não ter
faturado o título no ano passado, Senna sabe que Adriane é
"pé-quente" e quer vê-la sempre ao seu lado. Acelera, Ayrton!
FONTE PESQUISADA
JORNAL
DO COMMERCIO - Adriane Galisteu: As curvas mais perigosas de Ayrton Senna.
Jornal do Commercio, 10 de abril de 1994, JC NA TV.
Opinião do blog
Além da privacidade, viverem juntos e sozinhos, era
ótimo as coisas serem desta forma para eles amadurecerem, resolverem seus próprios problemas, não
ficarem tendo interferências indesejáveis de suas famílias em sua vida conjugal. E seria ótimo a temporada de 6 meses que ficariam bem distante de todos para viverem seu grande amor em paz. Seriam ainda mais felizes!
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