Revista Veja 1995
Longe e perto dos motores
A modelo Adriane Galisteu, 21 anos, não consegue livrar-se da síndrome das curvas. Depois de voltar a curva Tamburello, aquela em que o namorado, Ayrton Senna, morreu, em Imola, ela apareceu no circuito de Adelaide, também numa curva, rezando diante de uma placa em homenagem ao piloto brasileiro. "Não foi premeditado. Como fui fotografar o meu livro na austrália, convidaram-me para conhecer a placa". Conta Adriane, que lançou Caminho das borboletas - Meus 405 dias ao lado de Senna na semana passada, no Brasil, numa concorrida noite de autógrafos numa danceteria paulista. A julgar pela vasta programação internacional do livro, ela permanecera por um bom tempo, no circuito da Formula 1. O lançamento promete: os japoneses já o apontam, antecipadamente, como o best-seller de 1995, enquanto os portugueses disputam direitos autorais para transforma-lo em minissérie de televisão. "Nas próximas viagens, posso ate visitar os autódromos. Só não me peçam para ficar ouvindo os roncos dos motores", adverte Adriane.
Ayrton Senna e Adriane Galisteu namoraram um ano e meio. Os dois moravam juntos quando o piloto sofreu o acidente que o matou, em 1994.
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