Comissão técnica mostrou a
forma como o ex-piloto viveu e conduziu a carreira para motivar os atletas
antes da partida contra o Atlético Nacional (COL) desta quinta-feira
Felippe Rocha
19 MAI 2017 06h04
Ayrton foi tricampeão mundial
de Fórmula 1 (Foto: JEAN-LOUP GAUTREAU / AFP)
A atuação do Botafogo contra
o Atlético Nacional pode não ter sido brilhante, mas foi eficiente o suficiente
para garantir a classificação da equipe alvinegra para as oitavas de final da
Copa Libertadores da América. E a disposição dos jogadores no duelo desta
quinta teve uma inspiração quase que infalível: Ayrton Senna foi utilizado na
preleção.
O ex-piloto, tricampeão de Fórmula 1, e morto em 1994, após acidente durante uma prova, foi utilizado como exemplo. Em vídeo, a comissão técnica quis transmitir a seriedade, a garra e a determinação com que o ídolo nacional geriu a vida profissional. O vice-presidente de futebol, Cacá Azeredo, relata que a estratégia funcionou.
- No final, ainda passaram um vídeo bonito do Ayrton Senna, as etapas que ele passou. Aquilo motiva o jogador. A gente vai chegar - garantiu o dirigente.
Se os jogadores estavam vibrantes em campo, após a partida eles estavam visivelmente emocionados. O lateral-esquerdo Victor Luís explica que as derrotas para o Barcelona (EQU) e para o Grêmio exigiram uma chacoalhada já durante a semana, e que a imagem de Ayrton Senna foi proveitosa.
O ex-piloto, tricampeão de Fórmula 1, e morto em 1994, após acidente durante uma prova, foi utilizado como exemplo. Em vídeo, a comissão técnica quis transmitir a seriedade, a garra e a determinação com que o ídolo nacional geriu a vida profissional. O vice-presidente de futebol, Cacá Azeredo, relata que a estratégia funcionou.
- No final, ainda passaram um vídeo bonito do Ayrton Senna, as etapas que ele passou. Aquilo motiva o jogador. A gente vai chegar - garantiu o dirigente.
Se os jogadores estavam vibrantes em campo, após a partida eles estavam visivelmente emocionados. O lateral-esquerdo Victor Luís explica que as derrotas para o Barcelona (EQU) e para o Grêmio exigiram uma chacoalhada já durante a semana, e que a imagem de Ayrton Senna foi proveitosa.
Pimpão foi novamente decisivo para o Botafogo
Márcio Mercante / Agência O Dia
Botafogo conquistou a
classificação na Libertadores
Márcio Mercante / Agência O
Dia
Botafogo conseguiu
classificação para as oitavas de final da Libertadores com rodada de
antecedência
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Senna, negação e puxão de
orelha: Bota recupera brio e identidade na Libertadores
Técnico Jair Ventura provoca
e desafia os atletas antes do jogo, equipe recupera espírito copeiro e avança
às oitavas de final da Taça Libertadores com méritos
Por Felippe Costa e Marcelo
Baltar, GloboEsporte.com, Rio de Janeiro
19/05/2017 06h00
Jogadores do Botafogo comemoram classificação na Libertadores da América (Foto: Satiro Sodré/SSPress/Botafogo.)
Um puxão de orelhas,
esporadicamente, fez bem. Por vezes, se faz até necessário. Nesta quinta, o
Botafogo voltou a ser o time que encantou no início da Libertadores. Foi
organizado, dedicado e, acima de tudo, aguerrido. Uma equipe com brio e
identidade. Mas a vitória por 1
a 0 diante do Atlético Nacional, atual campeão, começou
momentos antes do início da partida: na preleção.
Para motivar, mostrar a
importância da superação e resgatar o espírito do início da Libertadores, o
técnico Jair Ventura apresentou ao elenco um vídeo sobre Ayrton Senna e algumas
barreiras que o tricampeão da Fórmula 1 teve que enfrentar para se tornar um
vencedor. Além disso, a comissão técnica também adotou uma estratégia diferente
e fez uso da "negação", provocando os atletas e dizendo que eles não
seriam capazes de passar por alguns obstáculos.
- O Jair é um técnico
maravilhoso. Além de motivador... Se um dia você tiver a oportunidade de
assistir uma preleção dele... Os jogadores saem babando na gravata e querendo
ganhar o jogo de qualquer maneira. É um grande ponto que o Botafogo tem. No
final da preleção passaram um filme sobre o Ayrton, as etapas que ele passou...
Isso motiva - afirmou Cacá Azeredo, vice de futebol do Botafogo.
De fato, os jogadores
entraram em campo “babando na gravata” desde o apito inicial e resgataram a
identidade aguerrida dos primeiros jogos na Libertadores. Deu certo. Os
colombianos pouco ameaçaram, o time voltou a vencer a garantiu a vaga nas
oitavas de final com uma rodada de antecedência.
- Puxei a orelha
deles. Tem que sair assim, esgotados. Quando se dá o máximo em campo, o
resultado aparece, você dorme tranquilo. Temos sempre que dar o máximo na vida.
A vida é curta, e temos que dar o nosso melhor. Não sei até onde o Botafogo
vai. Mas sei que vamos sempre dar o nosso melhor. Cada jogo vai ser como uma
grande final – frisou Jair Ventura.
Por conta das atuações
apáticas e irreconhecíveis nas derrotas para Barcelona de Guayaquil e Grêmio, o
Botafogo já vinha sofrendo críticas quando à queda de rendimento nos últimos
jogos. Jair Ventura reconheceu que estava faltando algo, mas disse que a
cobrança e, especialmente a mudança de postura, foram algo interno, que partiu
deles próprios.
- A nossa motivarão e mudança
de postura tem que ser interna. Estávamos incomodados. Quem tem que mudar a
situação somos nós. Sabíamos da nossa responsabilidade. Sofremos uma derrota em
casa, mas ficou claro que aquilo foi o acaso.
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FONTE PESQUISADA
ROCHA, Felippe. Preleção da vitória do
Botafogo teve exemplo de Ayrton Senna aos atletas. Disponível em: <https://www.terra.com.br/esportes/lance/prelecao-da-vitoria-do-botafogo-teve-exemplo-de-ayrton-senna-aos-atletas,6c88ca42ba001af3f8a29dcb3e4e3351kf4ehnki.html>.
Acesso em: 19 de maio 2017.
COSTA, Felippe; BALTAR, Marcelo. Senna,
negação e puxão de orelha: Bota recupera brio e identidade na Libertadores. Disponível
em: <http://globoesporte.globo.com/futebol/times/botafogo/noticia/senna-negacao-e-puxao-de-orelha-bota-recupera-brio-e-identidade-na-libertadores.ghtml>.
Acesso em: 19 de maio 2017.
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