Por Cristiane Rodrigues, Gshow — Rio de Janeiro
01/05/2019 07h23 Atualizado há 5
dias
Foto: Gianni Giansanti/Arquivo Pessoal
Falar do tricampeão brasileiro de Fórmula 1 Ayrton
Senna é revisitar uma história de superação e de amor para Adriane Galisteu,
que namorou o esportista durante um ano e meio. Após 25 anos do fatídico
acidente no Circuito
de Ímola, na Itália, que tirou a vida do tricampeão brasileiro, a atriz
relembra seus aprendizados ao lado do atleta, lista algumas recordações e faz
questão de manter a memória dele viva para inspirar as novas gerações. De
férias na TV após a novela O Tempo Não Para, Adriane
começa o bate-papo com o Gshow ressaltando que Senna sempre foi um
homem sensível, simples e com muitos sonhos.
“Podem passar mais 25 anos, sempre vão me perguntar como ele era. E o
que posso falar é que se achavam ele um cara sensacional, fora dos holofotes,
era muito melhor. Tinha um coração enorme e tratava todo mundo de forma igual,
se preocupava com os fãs.”
“Ayrton tinha um jeito simples e maneira fácil de levar a vida no dia a
dia. Acho que ele não tinha nem ideia do tamanho dele naquela época. Ele sabia
que era muito bom no que fazia. Mas o tamanho do amor e das pessoas, ele não
fazia ideia. Um cara que faz falta para o Brasil e o mundo.”
Adriane Galisteu fala sobre os 25 anos de morte de
Ayrton Senna — Foto: Arquivo Pessoal
Apesar da
diferença de idade na época do relacionamento, Adriane lembra que aprendeu com
Senna e também ensinou. “Eu tinha 19, e ele 34 anos. A gente se divertida muito
e acho que levava jovialidade para a rotina dele, que era cheia de
responsabilidades. O maior legado que carrego do nosso convívio é ter força
para realizar os meus sonhos”, resume ela, que lamenta os planos do campeão
serem interrompidos.
“Eu jamais imaginei que ele pudesse
morrer fazendo o que mais amava e o que mais sabia fazer. Para mim e muitas
pessoas, Ayrton morreria de velhice. Nossa obrigação é ser feliz, mesmo com os
problemas e adversidades que aparecem no caminho. Em um piscar de olhos, tudo
muda e não tem volta.”
“Ele foi um cara que viajou o mundo inteiro a trabalho e que não
conseguiu realizar o sonho de conhecer a Disney. Durante todo o nosso namoro,
viajamos duas vezes a passeio, o que era bem raro. Uma viagem de 4 dias, e a
outra por uma semana. Aprendi a viver cada instante de seu jeito.”
Adriane Galisteu e
Ayrton Senna foram namorados nos anos de 1993 a 1994 — Foto: Arquivo Pessoal
Além das histórias guardadas em sua memória e outras
tantas descritas no livro-diário ‘Caminho das Borboletas’, que chegou a sua 12ª
edição, Adriane ainda tem alguns itens especiais do ex-namorado.
“Guardei o último CD que ouvimos juntos, um pijama que ele usou na
noite anterior daquela fatídica viagem, uma escova de dente, uma camiseta,
relógio e outras coisas que ele me deu. A única coisa que ninguém vai me tirar
é nossa história.”
As três estrelas no autógrafo de Adriane
Galisteu: uma representa o ex-namorado Ayrton Senna — Foto: Gshow
Além da homenagem a Senna como estrela em sua
assinatura, Adriane acredita que a missão das pessoas que conviveram com ele é
de não deixar a imagem do atleta ser esquecida. Mãe de Vittório, de 8
anos, e casada com o empresário Alexandre Iódice, ela ressalta a
importância de manter a memória do automobilista.
“Acho
incrível as novas gerações conhecerem e saberem quem ele foi. Falo muito dele
para o meu filho. E meu marido, como todo brasileiro, era fã. Nossa relação é
de respeito e não tem espaço para qualquer sentimento que não seja o orgulho e
a admiração."
"Nunca
ninguém quis apagar o meu passado, e a minha sensação é de gratidão por ter
vivido tudo isso com um ser humano único”, afirma Adriane.
FONTE PESQUISADA
RODRIGUES,
Cristiane. Adriane Galisteu fala sobre os 25 anos de morte de Ayrton Senna:
'Não tinha ideia do tamanho do amor dos fãs'. Disponível em: <https://gshow.globo.com/Famosos/noticia/adriane-galisteu-fala-sobre-os-25-anos-de-morte-de-ayrton-senna-nao-tinha-ideia-do-tamanho-do-amor-dos-fas.ghtml>.
Acesso em: 06 de maio 2019.
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