terça-feira, 29 de junho de 2021

segunda-feira, 28 de junho de 2021

GP Brasil 1984 - Toleman TG1983B - (10 Fotos)

 



 Campeonato Mundial de Fórmula 1: Ayrton Senna (BRA), Toleman TG183B, GP do Brasil, Rio de Janeiro, 25 de março de 1984

Formula One World Championship: Ayrton Senna(BRA), Toleman TG183B, DNF Brazilian GP, Rio de Janeiro, 25 March 1984


Ayrton Senna (BRA), Toleman TG183B, não finalizou.
GP do Brasil, Rd1, Rio de Janeiro, Brasil, 25 de março de 1984.

Ayrton Senna (BRA), Toleman TG183B, did not finish.
Brazilian GP, Rd1, Rio de Janeiro, Brazil, 25 March 1984.



Ayrton Senna (BRA) Toleman TG183B.
Campeonato Mundial de Fórmula 1, Rodada 1, Grande Prêmio do Brasil, Rio de Janeiro, 25 de março de 1984.

Ayrton Senna (BRA) Toleman TG183B.
Formula One World Championship, Rd 1, Brazilian Grand Prix, Rio de Janeiro, 25 March 1984.








Campeonato Mundial de Fórmula 1: Ayrton Senna (BRA), Toleman TG183B, GP do Brasil, Rio de Janeiro, 25 de março de 1984

Formula One World Championship: Ayrton Senna(BRA), Toleman TG183B, DNF Brazilian GP, Rio de Janeiro, 25 March 1984




sábado, 26 de junho de 2021

Senna foi contra o primeiro carro de rua da McLaren, mas seu chefe ignorou

O piloto brasileiro era um visionário e o desenvolvimento e produção do McLaren P1 realmente prejudicaram o desempenho da equipe na F1 nos anos seguintes

Por Charles Marzanasco 25 jun 2021, 09h51
Quatro Rodas - quatrorodas.abril.com.br

O protótipo foi adesivado com as cores do carro da F1 Divulgação/Divulgação

Esta nem o Google sabe. Entrei no gigante das buscas da internet para ver se ele me indicava alguma notícia a respeito, e nada. Estou falando do conselho que o Ayrton Senna deu a Ron Dennis, seu chefe e dono da equipe McLaren, para que ele não fizesse o tão sonhado McLaren de rua.

A conversa se passa entre 1989 e 1990, tempo em que os carros da equipe inglesa eram quase imbatíveis  nas pistas da Fórmula 1. A McLaren faturou quatro campeonatos de construtores seguidos: 1988, 1989, 1990 e 1991. E eu soube dessa história pelo Leonardo Senna, irmão do piloto. Ele contou que, na ocasião, o Ayrton alertou o patrão de que o carro de rua dividiria a atenção da McLaren entre as corridas e a fábrica do superesportivo, o que certamente prejudicaria os resultados nas pistas.

Mas não adiantou. Ron Dennis seguiu em frente e, em maio de 1992, lançou o McLaren F1, um superesportivo que foi uma grande sensação na estreia e até hoje é cultuado por entusiastas do mundo todo.

Mclaren Senna em seu lançamento no Brasil, no autódromo de Interlagos Divulgação/Quatro Rodas 

386,7 km/h graças à aerodinâmica revolucionária e ao baixo peso, de 1.140 kg, com chassi de fibra de carbono e motor de alumínio (BMW V12 6.1 com 600 cv). Só não foi um sucesso nas vendas porque era realmente muito caro.

O tempo, porém, mostrou que o Senna estava certo. Já em 1991, ele teve que se virar nos trinta para conquistar o seu terceiro título mundial (o primeiro foi em 1988 e o segundo, em 1990), lutando contra o Williams de Nigel Mansell e o Ferrari de Allan Prost.

E ele sentia que ficaria ainda mais difícil ganhar outros títulos a partir do ano seguinte, quando a McLaren começaria a produzir o carro de rua cujo projetista, tirado do time de competição, foi ninguém menos que Gordon Murray, conhecido como “o mago dos projetos da Fórmula 1”.

Nos anos seguintes, mesmo com o piloto operando milagres conseguindo vitórias em pistas de rua e nas corridas com chuva, o desempenho da McLaren foi decepcionante, principalmente quando comparado com a Williams do campeão de 1992, Nigel Mansell, e do tetra de Prost, em 1993. Sabe quando a McLaren voltou a ser campeã? Somente sete anos depois, em 1998, com Mika Hakkinen, justamente no ano em que parou de produzir o superesportivo.

O carro foi customizado com as cores do McLaren utilizado por Ayrton Senna nos anos 1990 
Divulgação/Quatro Rodas

O Ayrton sempre me impressionou por ter uma visão bem acima da média. E esse caso do McLaren não foi o único. Nunca me esqueço da vez em que lhe fiz uma pergunta, após a coletiva de imprensa do GP Brasil de 1991 – quando ele ganhou pela primeira vez em Interlagos, com aquele final eletrizante
depois de ter ficado com apenas a sexta marcha: “Na coletiva, você falou que seu McLaren ainda precisa melhorar para se tornar mais competitivo, mas como assim se você fez as poles e venceu as corridas dos dois primeiros GPs da temporada?” E a resposta dele foi a seguinte: “O carro sempre precisa ficar mais competitivo e, quando a gente começa a ganhar, é comum os integrantes da
equipe darem uma relaxada. Como eu sei que muitos deles acabam lendo as matérias, é sempre bom alertá-los de que ainda é preciso melhorar até o que já pode estar bom” , disse o piloto, que sempre dividia suas vitórias e conquistas com todos os integrantes da equipe. Mesmo sendo um visionário, porém, duvido que naquela época o Ayrton imaginaria que um dia um dos carros de rua da McLaren teria seu sobrenome mais famoso. Embora sempre envolvida com projetos especiais de carros de rua, desde o tempo de Bruce McLaren, o sucessor do F1, o P1, surgiu apenas em 2013. O McLaren Senna teve o seu lançamento oficial no Salão de Genebra, em março de 2018, cerca de dez meses depois de Ron Dennis ter se desligado da McLaren. Com preço nada acessível – de aproximadamente R$ 8 milhões –, as 500 unidades que seriam produzidas foram comercializadas rapidamente.

O McLaren F1 é cultuado até hoje por entusiastas do mundo todo Divulgação/Divulgação

Tempos depois, a marca SENNA trouxe um protótipo desse carro, na cor laranja, para o Salão do Automóvel de São Paulo. E, antes da exposição que aconteceu entre os dias 8 e 18 de novembro, mais precisamente no dia 30 de outubro, justamente na data dos 30 anos do primeiro título do piloto, em
Suzuka, no Japão, foi feita a apresentação pública do carro no Brasil, em um evento na loja da McLaren, no bairro dos Jardins, em São Paulo. Essa estreia foi um sucesso e chamou atenção para o estande da SENNA no Salão. Mas a maior repercussão ainda estava por vir. Ela ocorreu meses depois, no Senna Day, um dia criado pela Fundação Ayrton Senna, em Interlagos, no dia 1º de maio de 2019, para marcar os 25 anos da despedida de nosso maior piloto. Nesse dia, convidados como o redator-chefe da QUATRO RODAS, Paulo Campo Grande, puderam dirigir o protótipo que foi adesivado
reproduzindo a pintura do McLaren MP4/6, com o qual o Airton conquistou o tricampeonato. Eu me orgulho muito de ter participado da elaboração desse evento e, em particular, de ter convidado o jornalista Ernesto Paglia, da TV Globo, para ser o primeiro a andar no carro. Explico: Paglia foi o último repórter a pilotar um veículo com o Senna em Interlagos, antes do fatídico acidente em Ímola,
na Itália. Foi um dia antes dos treinos do GP do Brasil de 1994, o Senna fez uma matéria com o Paglia, que o levou a dar uma volta em Interlagos de Ford Verona, que era usado como carro de apoio pela FIA (Race Control Car). A matéria ficou muito engraçada, com o Senna no banco do passageiro comentando a volta do repórter na pista. Recordando dessa reportagem, sugeri à diretora do Fantástico, Roberta Belluomini, que o Paglia poderia ser o primeiro a dirigir o McLaren Senna, em Interlagos. O resultado não poderia ter sido melhor, porque o Fantástico misturou as cenas dos dois eventos, em uma reportagem emocionante.

Jornalista, trabalhou nove anos, como repórter na QUATRO RODAS, dez anos como assessor do piloto Ayrton Senna e 25 anos na Audi Divulgação/Divulgação

Para a QUATRO RODAS, eu tentei levar o carro para um teste completo de desempenho na pista da revista. Mas os ingleses não autorizaram tirarmos os números do protótipo, já muito usado e sem os engenheiros da fábrica por perto.



FONTE PESQUISADA

MARZANASCO, Charles.  Senna foi contra o primeiro carro de rua da McLaren, mas seu chefe ignorou. Disponível em: <https://quatrorodas.abril.com.br/especial/senna-foi-contra-o-primeiro-carro-de-rua-da-mclaren-mas-seu-chefe-ignorou/>. Acesso em: 26 de junho 2021.


Jornal da Tarde: Ayrton Senna campeão em 1988


Edmundo Leite

25 de junho de 2021 | 11h09

Estadão - estadao.com.br

Uma foto-pôster de Ayrton Senna comemorando e tomando banho de champanhe no pódio ocupou quase toda a capa do Jornal da Tarde de 31 de outubro de 1988. Com o título, “Emocionante, Senna!”, o jornal descrevia como foi a conquista do primeiro título mundial de Fórmula 1 pelo piloto brasileiro ao vencer o Grande Prêmio do Japão, no autódromo de Suzuka. “Depois do susto e da má largada, ele foi recuperando posições volta após volta. Até passar Prost e partir para o título mundial.”



FONTE PESQUISADA

CUENCA, Pedro Luis. Hill critica falta de responsabilidade de Bottas em estratégia e compara com Senna. Disponível em: <https://www.estadao.com.br/blogs/jt/jornal-da-tarde-ayrton-senna-campeao-em-1988/>. Acesso em: 26 de junho 2021.



quinta-feira, 24 de junho de 2021

Hill critica falta de responsabilidade de Bottas em estratégia e compara com Senna

Pedro Luis Cuenca, de Niterói

23/06/2021 | 11:09

Grande Prêmio - grandepremio.com.br

O chilique de Valtteri Bottas no rádio com a Mercedes chamou a atenção de quem acompanhava o GP da França no último fim de semana. Para o ex-piloto Damon Hill, o finlandês deveria ter assumido a responsabilidade de voltar aos boxes e comparou a situação com o GP da Europa de 1993O chilique de Valtteri Bottas no rádio com a Mercedes chamou a atenção de quem acompanhava o GP da França no último fim de semana. Para o ex-piloto Damon Hill, o finlandês deveria ter assumido a responsabilidade de voltar aos boxes e comparou a situação com o GP da Europa de 1993, vencido por Ayrton Senna, vencido por Ayrton Senna

A reclamação de Valtteri Bottas com a Mercedes durante o GP da França continua rendendo no paddock da Fórmula 1. Toto Wolff, chefe da equipe, não apenas deixou passar a irritação do finlandês, mas também comemorou a reação. Damon Hill, campeão mundial em 1996, teve outra visão sobre o assunto e até usou Ayrton Senna em sua comparação.

Para o ex-piloto inglês, Bottas deveria ter chamado a responsabilidade para a realização de um segundo pit-stop na etapa francesa.

“Afinal, por que ele não entrou? O ponto é sobre responsabilidade. Se o Valterri quisesse, apenas diria ‘quero entrar, preparem os pneus’. Ele precisa assumir essa responsabilidade pelas coisas não funcionarem. A coisa sobre decisões como essa é quem assume quem dá errado e a equipe geralmente é mais preparada. Antigamente, os pilotos faziam as chamadas”, afirmou Hill ao podcast F1 Nation.

Atuação de gala de Senna foi usada como exemplo por Hill (Foto: AFP)

“Ayrton Senna em Donington [em 1993] diria ‘estou entrando, quero estes pneus’ e eles pegariam porque não tinham como saber se [o piloto] estava certo ou errado, ele era a única pessoa que sabia dizer. Se o Valtteri… se os pilotos realmente sabem mais que os engenheiros, eles precisam insistir”, completou.

Durante a corrida o finlandês reclamou no rádio com a Mercedes sobre a estratégia adotada em Paul Ricard. “Por que caralhos ninguém me escuta quando eu digo que será uma corrida de duas paradas?”, bradou. Mais tarde, após o fim da corrida, Bottas disse que conversaria com a equipe, mas não temia a possibilidade de ter sido grosseiro além da conta.



FONTE PESQUISADA

CUENCA, Pedro Luis. Hill critica falta de responsabilidade de Bottas em estratégia e compara com Senna. Disponível em: <https://www.uol.com.br/carros/colunas/mora-nos-classicos/2021/06/19/exclusivo-como-incendio-criminoso-destruiu-perua-mercedes-que-foi-de-senna.htm>. Acesso em: 24 de junho 2021.


segunda-feira, 21 de junho de 2021

Ayrton Senna e Paulo Roberto Falcão no Troféu Manchete 1990 (Foto)


"Numa noite de gala, o estúdio-auditório da nova sede de Manchete, em São Paulo, se abriu pela primeira vez para receber uma plateia de peso – que se pós de pé para aplaudir os homenageados com o Troféu Manchete 1990". (Revista Manchete, 10 de fevereiro de 1990)

domingo, 20 de junho de 2021

Exclusivo: como incêndio criminoso destruiu perua Mercedes que foi de Senna

Rodrigo Mora                                                                                      Colunista do UOL                                                                                19/06/2021 04h00



(SÃO PAULO) - Premidos pela efeméride, a cada 1º de maio nos dispomos a formular a lista de carros que Ayrton Senna teve fora das pistas. Por ter contado com a memória de Leonardo, irmão do piloto, a mais completa provavelmente seja a que UOL Carros elaborou ano passado.

Um NSX 1991 preto e um S4 Avant 1993 prata - os dois últimos carros que usou no Brasil - sempre protagonizam esse elenco. O Honda encontrou a garagem do piloto em São Paulo no ano em que Senna conquistou seu terceiro e último título na Fórmula 1, pela McLaren, então embalada por motores da marca japonesa. A perua chegou dois anos depois, quando Ayrton e Leonardo se tornaram importadores da Audi.

Endeusados, transcendem a condição de meros automóveis. Dificilmente sairão das mãos da família Senna e saem da toca apenas em situações excepcionais, quando saem. Eu mesmo já estive tête-à-tête com o Audi e confesso que dá um tremelique. 

Nada famoso, quase desconhecido, foi um 300 TE 1986 azul. Segundo Leonardo, "o Ayrton ficou bastante tempo com uma perua Mercedes-Benz. Ele gostava muito daquele carro e principalmente de peruas, por causa do porta-malas generoso para levar os aviões de controle remoto dele".

Viva, ainda sob os cuidados do antigo curador em um galpão na Zona Oeste de SP Imagem: Murilo Góes/UOL

Pena que a perua não gozou da mesma vida de holofotes, zelos e paparicos da dupla nipo-germânica: um incêndio reduziu toda a vanguarda tecnológica e a elegante sisudez dos Mercedes dos anos 1980 a um esqueleto torrado. O que no passado fora o porta-malas que carregou o hobby de um dos esportistas mais famosos do mundo virou um cinzeiro gigante.

Foto feita a partir do boletim de ocorrência dá noção de como ficou a perua da Mercedes Imagem: Rodrigo Mora

A coluna teve acesso exclusivo ao boletim de ocorrência que resume o que aconteceu na noite de 4 de outubro de 2019: "dois indivíduos desconhecidos adentraram ao local dos fatos, renderam o vigia, dispararam um tiro para o alto, e mandaram que o vigia abrisse as portas do barracão. O vigia informou que não tinha as chaves e o prenderam no 'quartinho' nos fundos do barracão e atearam fogo no local".

Nas páginas seguintes, o B.O. se desenrola: "o vigia escutou alguns barulhos no local e passado algum tempo, cerca de oito minutos, ouviu um barulho de porta se abrindo. Então alguém teria perguntado a ele 'quem está aí', 'o que está acontecendo'. Foi então que o vigia respondeu que estava rendido e trancado no local. Após isto, ele teria aberto o portão do quartinho, se identificado e liberado o vigia. O GCM estava com uma arma de fogo nas mãos e de toalha de banho". 

A casa do Guarda Civil Metropolitano ficava nos fundos do galpão e dava acesso ao local. Tempos atrás, era ele quem tomava conta dos veículos, de acordo com fontes ouvidas pela coluna.

Ainda segundo o B.O., "ouvimos também um dos proprietários dos carros que estavam no local. Em resumo, ele teria se desentendido com o guarda civil, pois este estava levando pessoas sem sua autorização para ver a coleção de carros. Ainda teria proibido o vigia de guardar o veículo seu e de sua esposa no interior do barracão. Fato que foi desrespeitado por algumas vezes. Ainda de acordo com o depoimento, o guarda não teria gostado dessa atitude de proibir que seus carros não pudessem ser guardados no interior do local".

O documento também aponta que o guarda estava com as chaves do quartinho onde o vigia foi trancado e que não atendeu a intimação para depor, tampouco justificou sua ausência. Também não há sinais de arrombamento, e câmeras de segurança da empresa oposta ao galpão não apresentam imagens que sugiram invasão. 

"Já no início das investigações, por meio de depoimentos informais colhidos até aquele momento, havia a suspeita de que o vigia poderia estar envolvido no crime de incêndio e de disparo de arma de fogo", revela o B.O.

Consta ainda que os agentes da GCM que atenderam a ocorrência localizaram o estojo do projétil deflagrado, mas não o apresentaram para devida apreensão - o guarda tomou o estojo da mão de um colega, alegando que poderia ser seu, pois havia dado alguns tiros no local em outra ocasião. 

O inquérito policial está encerrado. Concluiu que o incêndio foi criminoso, mas que o autor é indefinido. Agora cabe ao Ministério Público dar ou não sequência nas investigações para indiciar suspeitos. 

Mas, afinal, como um Mercedes-Benz que pertenceu a um tricampeão mundial de Fórmula 1 foi parar num galpão em Limeira?

Coleção J.O.R.M. 

Eram pra lá de ambiciosos os planos para a coleção J.O.R.M.: convertê-la em um museu de três andares, desenhado por Oscar Niemeyer, incrustado sob o heliponto do Autódromo de Interlagos. Isso segundo o curador do acervo, Paulo "Loco" Figueiredo. 

José Oswaldo Ribeiro de Mendonça era o proprietário dos veículos e, em nome do anonimato, incumbiu Figueiredo, personagem famoso na cena antigomobilista nacional, de constituir a coleção, cujo valor, segundo especialistas, é incalculável. 

Tudo começou quando Mendonça comprou de Figueiredo um High Boy 1929.

"Com o passar do tempo, ele começou a gostar de carros e partimos para compras de veículos históricos da indústria nacional, da indústria europeia, carros de pilotos. Nos tornamos amigos e uma hora virei curador. O mais importante é que ele não fez isso por vaidade ou investimento financeiro", revelou Figueiredo à reportagem de UOL Carros em 2017, momento em que o acervo somava 500 peças. 

Entre elas, além do Mercedes 300 TE de Senna, um Porsche 911 com cara de GT1, que pertenceu a Paulo Maluf; um Brabham 1972 pilotado por Wilson Fittipaldi na F-1, um Opel Olympia de Getúlio Vargas, um raríssimo Lister Storm de 1.200 cv, além de um punhado de Bentleys, Rolls-Royces e Ferraris. 

Mas nada saiu como o planejado: Figueiredo e Mendonça, herdeiro do Grupo Colorado - empresa do setor agroindustrial sediada em Orlândia, no interior de São Paulo -, se desentenderam e a união foi desfeita. Quando o empresário morreu, em dezembro de 2017, a família resolveu se desfazer dos carros. 

Eles então foram alocados em um galpão em Limeira (SP), sob cuidados do então namorado da filha de Mendonça - o personagem interrogado pela polícia e que teria se desentendido com o segurança.

A reportagem procurou os envolvidos para esclarecer quantos carros havia no galpão e quais foram queimados junto com a perua de Senna. Também questionar de quem eram os veículos no momento do incêndio e por que a coleção não estava mais sob os cuidados de Figueiredo. 

A família Mendonça respondeu, por meio de advogado, que "exercerá seu direito de não manifestar a respeito dos fatos e não responderá os questionamentos apresentados".

Figueiredo também ignorou os apelos da coluna.


FONTE PESQUISADA

MORA, Rodrigo. Exclusivo: como incêndio criminoso destruiu perua Mercedes que foi de Senna. Disponível em: <https://www.uol.com.br/carros/colunas/mora-nos-classicos/2021/06/19/exclusivo-como-incendio-criminoso-destruiu-perua-mercedes-que-foi-de-senna.htm>. Acesso em: 20 de junho 2021.

Juliana Paes divide carta escrita para Ayrton Senna assim que ele morreu

Atriz compartilhou texto que escreveu para o piloto de Fórmula 1, que perdeu a vida em 1º de maio de 1994 no Grande Prêmio de San Marino

REDAÇÃO QUEM

DO HOME OFFICE

30 DEZ 2020 - 15H14 ATUALIZADO EM 30 DEZ 2020 - 15H18


Juliana Paes compartilhou uma memória afetiva com seus seguidores no Instagram nesta quarta (30). A atriz mostrou a carta que escreveu para o piloto de Fórmula 1 Ayrton Senna assim que soube que ele sofrera um acidente fatal na corrida do Grande Prêmio de San Marino, em Ímola, no dia 1º de maio de 1994. Na ocaisão, o piloto tinha apenas 34 anos.

"Fazendo a arrumação de fim de ano, mamãe achou essa cartinha que eu escrevi pro Senna logo assim que ele se foi... Lembrei de quanto gostava dele, de poesia (e ainda gosto) e que sempre fui lúdica assim! Que sorte a nossa ter vivido um tempo de heróis de carne e osso! Lembrei das manhãs em que vibrávamos juntos lá em casa... Ah, as lembranças! Coisa boa!", escreveu a atriz na legenda da carta escrita em sua agenda da época.

Na carta, Juliana - que na ocasião tinha 15 anos - escreveu: "Senna - 1º de maio (Ju). Só você para encher nosso coração. Só você alegrava toda essa multidão. Sua vontade de vencer era tão verdadeira... Só você nos orgulhava de levantar a bandeira brasileira. Quando você estava feliz, todos estávamos também. Quando você vencia, duvido que havia corações tristes no peito de alguém. Quando você estava triste, nós sofríamos por você. Hoje que você morre, todo povo também quer morrer. Valeu, Senna!".

Ayrton Senna



FONTE PESQUISADA

QUEM - Juliana Paes divide carta escrita para Ayrton Senna assim que ele morreu. Disponível em: <https://revistaquem.globo.com/QUEM-News/noticia/2020/12/juliana-paes-divide-carta-escrita-para-ayrton-senna-assim-que-ele-morreu.html>. Acesso em: 20 de junho 2021.



sábado, 19 de junho de 2021

Ayrton Senna recebe homenagem na Stock Car e vitória histórica de Detroit-86 é tema de reportagem


Por Rodrigo França | 18/06/2021 - 16:15

F1 Mania - f1mania.net

Pilotos da principal categoria do automobilismo brasileiro divulgam a campanha Mundo Senna, celebrando o legado do tricampeão e reportagem especial de Reginaldo Leme mostra importância histórica da vitória do GP dos EUA de 1986

Em 22 de junho de 1986, nascia um gesto histórico para o esporte brasileiro: Ayrton Senna venceu o GP dos EUA de F1, no circuito de rua de Detroit, e ergueu a bandeira brasileira logo após a bandeirada. O ato, idealizado pelo piloto para alegrar os brasileiros após a eliminação na Copa do Mundo de futebol, virou marca registrada do piloto em suas vitórias na F1.

Para lembrar os 35 anos desta conquista histórica, os pilotos da Stock Car estão divulgando a campanha Mundo Senna, criada em 2021 por Senna Brands para celebrar o legado de Ayrton em suas conquistas inspiradoras como esta de Detroit e outras marcantes que também estão sendo lembradas neste ano, como os 30 anos do tricampeonato mundial de F1.

“É com muito carinho que estamos convidando os pilotos da Stock Car a participar de uma homenagem especial a Ayrton Senna neste mês. Em 2021, além do aniversário de 30 anos do tricampeonato mundial de F1, também comemoraremos em junho 35 anos da vitória no GP dos Estados Unidos em Detroit. Foi lá onde o Ayrton ergueu Bandeira do Brasil pela primeira vez logo após vencer a corrida, para dividir sua vitória com os fãs. Foi uma maneira de compensar a tristeza que nós brasileiros sentíamos por conta da eliminação na Copa do Mundo. Em 2021, também estamos passando por momentos de superação e relembrar pessoas que nos inspiram a ultrapassar nossos próprios limites independente de qualquer dificuldade nos ajuda a ter força para lutar. Ayrton foi uma destas pessoas e celebrar o legado e os valores dele pode gerar inspiração a muitos brasileiros a não desistir”, diz Bianca Senna, CEO de Senna Brands.

Outra lembrança importante neste final de semana será uma reportagem especial de Reginaldo Leme para a TV Band relembrando a vitória histórica de Detroit-86. O jornalista foi até a sede de Senna Brands em São Paulo mostrar algumas relíquias desta conquista que pertencem ao acervo da família, como o capacete original usado naquela temporada e o troféu da vitória daquele dia 22 de junho de 1986.

A homenagem a Senna na Stock Car estará nos carros da categoria neste final de semana no Velocitta e a reportagem de Reginaldo Leme vai ao ar neste domingo, no Show do Esporte, na TV Band.


FONTE PESQUISADA

FRANÇA, Rodrigo. Ayrton Senna recebe homenagem na Stock Car e vitória histórica de Detroit-86 é tema de reportagem. Disponível em: <https://www.f1mania.net/outros/senna/ayrton-senna-recebe-homenagem-na-stock-car-e-vitoria-historica-de-detroit-86-e-tema-de-reportagem/>. Acesso em: 19 de junho 2021.


quarta-feira, 16 de junho de 2021

Antonio Banderas quase interpretou Ayrton Senna: 'Eu adoraria'

O ator Antonio Banderas 

Imagem: Reprodução

Colaboração para o UOL, em São Paulo 11/06/2021 18h16

Antonio Banderas afirmou ser um admirador de Ayrton Senna, piloto de Fórmula 1 que morreu em 1994 após um acidente durante corrida disputada em Ímola, Itália. Em entrevista ao "Domingo Espetacular", ele conta que quase interpretou o ídolo brasileiro. 

"Eu adoraria ter interpretado o Ayrton Senna, porque eu o considero, ainda hoje, não apenas um grande piloto de Fórmula 1, mas uma ótima pessoa que amava muito os brasileiros.

O ator espanhol diz que o antigo projeto sobre a vida do piloto nunca foi realizado. Recentemente, Chay Suede foi especulado para ser intérprete de Ayrton Senna em série produzida pela Netflix.

Durante a conversa com Carolina Ferraz, Antonio Banderas destacou o sucesso na carreira construída fora de seu país natal. 

"Sou o único ator espanhol que foi até Hollywood e permaneceu em Hollywood. Construí minha carreira fora do meu país. Fico muito feliz de saber que vários atores espanhóis seguiram meus passos.

O artista destacou a parceria com o famoso cineasta espanhol Pedro Almodóvar. "Espero que ainda não tenha acabado", reforçou após trabalharem juntos em oito filmes. A entrevista completa de Antonio Banderas vai ao ar no próximo domingo no "Domingo Espetacular", às 19h45, na Record TV.

Carolina Ferraz conversa com Antonio Bandeiras 
Imagem: Divulgação/Record TV

FONTE PESQUISADA

UOL -  Antonio Banderas quase interpretou Ayrton Senna: 'Eu adoraria'. Disponível em: <https://tvefamosos.uol.com.br/noticias/redacao/2021/06/11/antonio-bandeiras-ayrton-senna.htm>. Acesso em: 16 de junho 2021. 



sábado, 12 de junho de 2021

O dia em que o tricampeão mundial de Fórmula 1 foi para Cândido Mota pescar

MAI. 01, 2021

Conheça essa história através de Ivo Guiotti, o homem que recepcionou Ayrton Senna em sua residência meses antes do acidente que tirou sua vida

Para muitas pessoas ter acesso a um ídolo é algo muito difícil, devido a todo assédio da mídia que busca uma entrevista exclusiva, a legião de fãs que o seguem e sua equipe de seguranças. Porém, e quando essa estrela mundial vem até você?! Parece uma situação hipotética ou então uma vitória na loteria. O fato é que um morador de Cândido Mota viveu esse momento quando recebeu em sua casa o piloto tri-mundial Ayrton Senna para um dia inteiro dedicado à pesca.

A história começa em meados do final dos anos 80 e início dos 90 na piscicultura do candidomotense Ivo Guiotti, após algumas entrevistas para a revista Globo Rural, uma das mais conceituadas da época no ramo e com distribuição nacional. Em entrevista exclusiva ao Portal AssisCity, ele disse que em um certo dia recebeu uma ligação para negociar peixes e do outro lado da linha estava Milton Da Silva, pai de Ayrton.

"As pessoas da época se interessavam pela criação de peixes. Além do Ayrton tive diversos outros clientes que eram personalidades. Acredito que o Milton me encontrou nessas revistas da Globo Rural. Ele nem se identificou direito e fui pessoalmente entregar na fazenda de Tatuí", disse Ivo Guiotti

A intenção de Milton era conhecer a produção de um dos principais profissionais da piscicultura no país para poder montar um tanque no sítio da família em Tatuí, interior de São Paulo. Segundo Ivo, o principal hobby do piloto em seus dias de folga no Brasil era a pesca.

"Sempre que o Ayrton chegava em Tatuí já pedia para deixarem todos os itens de pesca prontos para ele. Era chegar em casa e ir pro tanque com a vara e a isca. Ele gostava muito", relembrou Ivo, que viveu algumas cenas inusitadas nesses encontros com a família Senna.

Ivo explica sobre peixes para Ayrton Senna / Imagem: Arquivo Pessoal Ivo Guiotti

Em algumas idas à fazenda da família Senna para entregar peixes, o candidomotense se recorda de momentos que viveu em um local de acesso restrito, como o encontro com japoneses da Honda, parceira de Ayrton durante sua carreira, e também com a então namorada Adriane Galisteu.
Além disso, Ivo também viu alguns dos principais troféus conquistados pelo brasileiro, que ali estavam, além das tradicionais garrafas de champagne, presente dado aos vencedores das corridas. Para os fãs do piloto, entrar ali seria um sonho, mas para o piscicultor foi algo normal.

"Eu sou muito estranho, nunca tive esse vislumbre, acho que por criação ou por ter contato com muitas pessoas. Eu almocei com a família dele, vi a Galisteu, pessoas da Honda, mas para mim era algo normal, estava a trabalho", brincou o candidomotense

Senna sempre falava que queria conhecer a produção de alevinos de Ivo Guiotti e a visita deveria ter acontecido em janeiro de 1993, porém, por divergências de agenda, só ocorreu no ano seguinte, dias antes do brasileiro se apresentar na equipe Williams e meses antes do trágico acidente no Grande Prêmio de Ímola, Itália, quando o piloto bateu na Curva Tamburello há exatos 27 anos.

Janeiro de 1994

Ayrton curtia os últimos dias de férias em Angra dos Reis, litoral do Rio de Janeiro. Milton ligou para Ivo para perguntar se poderiam ir até a sua residência no interior de São Paulo para passar o dia, e como todo brasileiro da época faria, o candidomotense disse sim.

"Foi muito engraçado, pois eu estava assistindo ao Fantástico no domingo anterior e apareceu Ayrton em Angra entrando no avião. Nisso eu ria e falava que amanhã esse mesmo avião pousaria aqui em Assis", relembra o piscicultor que no dia seguinte foi recepcionar o tricampeão.

Na manhã do dia 10 de janeiro, Ivo foi até o Aeroporto de Assis para recepcionar Ayrton Senna e seu pai, além dos dois pilotos de seu avião particular. Como prometido em conversa com Milton, ninguém da cidade ou região foram informados, nem mesmo familiares próximos. Todos seguiram até a casa do piscicultor quando o piloto surpreendeu a todos quando perguntado qual prato gostaria de comer no almoço.

"Eu ia preparar um banquete e ele negou. Perguntei se ele tinha alguma dieta especial e ele riu e disse que queria arroz, feijão e ovo. Foi aí que vi que ele era um cara humilde", relembra Ivo.

Para esse dia especial, Ivo preparou uma série de atividades que envolviam o setor com Senna e Milton, que andava com apoio de muletas após fraturar o pé. Primeiro, foram acompanhar uma pesca em rede, a parte laboratorial e por fim a pescaria e um almoço.

Senna e Ivo conversam na casa do empresário / Imagem: Arquivo Pessoal Ivo Guiotti

"Contratei até garçom, mas o Ayrton fez questão de se servir sozinho, disse que não precisava de alguém para servi-lo. O cara era de uma simpatia e gente como a gente. Muito por isso era o ídolo que conhecemos", afirma o piscicultor.

Senna, que não estava acostumado a perder, conheceu a derrota naquela tarde para um peixe. Após fisgá-lo e ver que seria uma dura briga para tirá-lo da água, o piloto gritava "pega o peixe, segura o peixe, não deixa o peixe escapar", mas, o peixe conseguiu sair do anzol. Um fato curioso que envolveu esse momento foi citado por Adriane Galisteu, ex-namorada do Piloto em seu livro "Caminho das Borboletas: Meus 405 dias ao lado de Ayrton Senna".

"A Galisteu fala em seu livro que o Ayrton acordou durante a noite assustado e gritava para pegar o peixe, não deixá-lo escapar. Ela não sabe, mas foi isso que ele disse aqui no sítio. Ele foi treinado para não perder e aquele dia enfrentou a derrota para um peixe", recorda Ivo, que possui essa imagem em arquivos pessoais até hoje.

Senna em um de seus momentos de pesca naquela tarde / Imagem: Arquivo Pessoal Ivo Guiotti

O que mais agradou Ivo foi a simplicidade de alguém que tinha o mundo a seus pés. Segundo ele, sempre houve muita desconfiança sobre como era o piloto em seu dia a dia, se mostrava-se uma pessoa arrogante. Porém, foi totalmente ao contrário.

Como Ivo vende peixes em sua residência, algumas pessoas, sem saberem da presença do piloto, foram até lá fazer compras e se surpreenderam com a presença do piloto. O boato tomou conta da cidade, porém, muitos imaginavam ser outro Senna, um conhecido radialista da cidade.

"O prefeito de Cândido Mota apareceu para comprar peixe aquele dia e quando ele falou na cidade, todos achavam que era o Senna repórter de rádio. Ninguém imaginou que o maior ídolo do Brasil naquele momento estaria na minha casa", brinca Ivo, que recorda dessa situação com muito bom humor.

Durante todo o dia, Senna usou aquela segunda-feira de janeiro para descansar e se divertir e em momento algum foi perguntado ou citou sobre sua carreira ou projeções para a temporada de 1994. A única referência feita por Ayrton sobre Fórmula 1 era a de que traria para Cândido Mota o ex-companheiro de McLaren de 90 a 92, o austríaco Gerhard Berger.

"A única coisa que ele falou de Fórmula 1 durante todo aquele dia era que traria o Berger para pescar aqui em uma próxima vinda. Apenas isso, mais nada", relembra Ivo.

Ayrton liberou que repórteres fossem até o aeroporto na hora de ir embora, porém todos achavam ser um trote, menos o radialista Chico de Assis, que conseguiu uma exclusiva com o piloto. Ayrton foi embora no fim da tarde daquele dia, levando em sua bagagem um peixe pintado dado por Ivo para o piloto colocar em seu tanque.

No dia primeiro de maio de 1994, quase quatro meses após receber o principal piloto do mundo em sua casa, Ivo trabalhava em um dos tanques, quando foi informado pela esposa, desesperada, que Senna havia batido o carro e estava desacordado. A reação dela foi colocar uma foto daquela tarde de janeiro em uma bíblia para que ele saísse daquela situação.

Na quarta-feira, 4 de maio, o Brasil parou para acompanhar o cortejo do piloto. Em Assis, os sinos da Igreja Catedral começaram a badalar no momento em que o avião pousou na pista do Aeroporto de Cumbíca, em Guarulhos. Ivo Guiotti resolveu ir até o velório, pois sentia que aquilo era necessário, não apenas pelo ídolo Ayrton, mas também por ser um conhecido da família e grato por aquela tarde que tiveram meses antes.

"Fiz questão de ir para São Paulo e comparecer ao velório, entrei e vi a família, os abracei e ver o caixão lacrado e todos os fãs chorando foi muito triste. Eu tinha algo comigo que eu precisava ir até lá" , confessa Ivo.

Ivo mostra foto que tirou com Senna naquele dia 10 de janeiro de 1994

Atualmente, Ivo continua no ramo da piscicultura, mas há muito tempo não tem mais contato com a família Senna. As memórias daquele dia ficarão para sempre eternizadas e ele, um historiador de formação, fez questão de registrar em vídeo cenas dos momentos agradáveis que passaram juntos.

"Comprei uma câmera para filmar meus filhos pequenos e eles usaram para filmar o Senna. Tanto que não é nada profissional, e sim jovens que passam o dia com um ídolo e querem registrar aquele momento", finaliza o Ivo, que mesmo após 27 anos, ainda se recorda perfeitamente dos detalhes daquele dia.

Autógrafo do piloto foi enquadrado por Ivo / Imagem: Arquivo Pessoal Ivo Guiotti


Confira a entrevista que Ivo concedeu ao Portal AssisCity:


FONTE PESQUISADA

PARAGUA CITY - O dia em que o tricampeão mundial de Fórmula 1 foi para Cândido Mota pescar. Disponível em: <https://www.paraguacity.com/regiao/o-dia-em-que-o-tricampeao-mundial-de-formula-1-foi-para-candido-mota-pescar-109483.html>. Acesso em: 12 de junho 2021. 

quarta-feira, 2 de junho de 2021

Mônaco, 1992: com carro inferior, Senna superou Mansell

Em um show de competência, Senna venceu pela quinta vez a tradicional prova e igualou a marca de Graham Hill

31 mai 2021 20h30

Terra - terra.com.br

Ayrton Senna comemorando sua quinta vitória no GP de Mônaco, em 1992.
Foto: Divulgação / Twitter

Ayrton Senna, já tricampeão, chegou a Mônaco buscando uma recuperação. O rival do ano anterior, Nigel Mansell, varria o campeonato: em cinco etapas, cinco vitórias. A Williams FW14B era uma evolução considerável e mais confiável da FW14. Contava com recursos como suspensão ativa e controle de tração, além dos motores Renault V10, que garantiam potência e confiabilidade.

Para a McLaren a história era outra: já era notório que em 1991, ela não tinha o melhor equipamento ao final da temporada. Em 1992, veio cheia de novidades: trouxe o câmbio semiautomático, algo que só Ferrari e Williams tinham até então, mas que dava muitos problemas. O motor Honda V12 devia em relação ao Renault. A marca japonesa trouxe um novo conceito, com os V12 a um ângulo de 75° contra os 60° anteriores, para obter mais potência. Mas aconteceu o contrário: a unidade era mais pesada, mais fraca e "beberrona" do que sua antecessora.

Até aquele momento, a melhor posição da McLaren tinha sido dois terceiros lugares, nos GPs da África do Sul e de San Marino, com o próprio Senna. Na qualificação, Mansell fez a pole sobrando, com 0s873 para seu companheiro de equipe, Ricardo Patrese, e 1s113 para Ayrton Senna. Na largada, Senna pulou bem e assumiu a segunda posição. Mansell abriu e Ayrton segurou Patrese até a volta 34, quando já estava a 18s207 de Mansell. A partir daí começou a abrir para o italiano e a segunda posição parecia segura.

Mansell abriu a volta 71 com 28s406 de vantagem para Senna, mas quando estava no túnel sentiu um desequilíbrio no carro: aparentemente um pneu estava furado e teve que levar o carro até os boxes. Com isso, Senna assumiu a ponta, passando 5s159 atrás na volta 72. Duas voltas depois, Mansell já estava colado em Senna. As últimas voltas foram com Mansell tentando passar de todas as formas e o brasileiro segurando, para vencer pela quinta vez em Mônaco.


FONTE PESQUISADA

MEIRA, Felipe. Mônaco, 1992: com carro inferior, Senna superou Mansell. Disponível em: <https://www.terra.com.br/parceiros/parabolica/monaco-1992-com-carro-inferior-senna-superou-mansell,9a04d32153f9ee935739241765a52fb25nsxzjgj.html>. Acesso em: 02 de junho 2021.