Foto: A capelinha, a piscina ampla, bem em frente a casa, a vista do jardim irretocável: cenário perfeito para o repouso após a estressante jornada das corridas.
A mansão do Antonio Carlos de Almeida Braga, o Braguinha, em Sintra, Portugal, tinha tudo para ser o cenário paradisíaco de um jovem casal apaixonado, que nas últimas semanas passava por uma fase especialmente romântica. Era para lá que o piloto partiria no domingo, junto do fiel amigo Antonio Carlos, para encontrar-se com a namorada Adriane, que assim como a mulher do companheiro, Luísa, preferira assistir a corrida pela televisão em Portugal. Jardins pontuam a imensa mansão que era um extensão da própria casa do piloto, com uma ala inteira destinada a seu uso exclusivo. Decorada de maneira clássica, mas ao mesmo tempo
com toques de informalidade. Uma bela piscina, apta para abrigar dois saudáveis e vigorosos peixinhos - Senna e Adriane adoravam brincar de competir nessas límpidas águas - e alguns recantos singelos, como a capelinha, tornam o lugar um oásis belo e silencioso, ultimamente os atributos mais desejados pelo
casal. Depois da prova em Ímola, na Itália, Ayrton Senna pretendia e refúgio, ao lado de Braguinha e sua família, e logo após seguiriam para a mansão da Quinta do Lago, no Algarve.
Quando o piloto avisou à namorada que ela caprichasse na bagagem, pois pretendia raptá-la para férias prolongadas, a espontânea Adriane deu pulos de alegria. “Ia ser ótimo ficarmos um tempo juntos, já que não nos víamos há quase três semanas”, relembra. Para Adriane esse período foi marcado por um forte
sentimento de saudade, uma saudade até inexplicável, para quem já vivia um namoro de
um ano e meio, mas que renovava as expectativas de união do casal. “Estávamos
vivendo dias maravilhosos, os melhores da minha vida. Eu estava cada vez
mais apaixonada. Foi uma semana muito especial, na qual falamos coisas que
não dizíamos no começo do namoro.
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