Abaixo, com o seu derradeiro amor: Adriane Galisteu, com
quem compartilhava todos os momentos.
Ayrton não era uma pessoa fácil. Pelo contrário. Mais do que qualquer outro vencedor, era um obstinado, um obcecado pelo sucesso, pelas vitórias, pelas poles, pelas conquistas. Para ele, a vida resumia-se a isso, a esses objetivos. O reto era superficial e dispensável. Inclusive as pessoas, fora do seu restrito grupo de amigos. Introvertido, cauteloso, desconfiado, quieto, o primeiro contato com ele sempre foi difícil, mas depois tornava-se agradável, prazenteiro.
Felizmente que no último 1 ano e meio de se vida, ele conseguiu descobrir que os prazeres da vida vão mais além do sacrifício pela perseguição dos objetivos traçados em busca do sucesso, e ter-se-á tornado mais aberto a outros prazeres. Sei como é difícil e fico feliz por ele ter conseguido. Terá sido um caminho longo, nessa descoberta de outros mundos fora das pitas. Terá começado, creio, com a convivência com Xuxa, quatro anos antes, mas que terá despontado mais nítido com seu amor por Adriane Galisteu. Pena que ele não tivesse descoberto mais cedo que as mulheres podem ser as nossas inspiradoras e encaminhadoras, apesar do tempo e da atenção que nos deviam de outros objetivos.
Foi no GP Brasil de 1993, em Interlagos, que Ayrton conheceu Adriane Galisteu. Ela trabalhava na equipe de promoções da Shell Brasil e desde logo Ayrton se encantou com seu charme. Daí para frente foi tudo em velocidade de qualificação para um excelente entrosamento entre duas pessoas que se entenderam maravilhosamente desde o principio. Ayrton tinha encontrado sua metade.
FONTE: Ayrton Senna do Brasil de Francisco Santos
Ayrton Senna e Adriane Galisteu namoraram um ano e meio. Os dois moravam juntos quando o piloto sofreu o acidente que o matou, em 1994.
Nenhum comentário:
Postar um comentário