(02:48:58) Marcelo Tas: Tem uma molecada que está
nos vendo agora que nunca soube do seu namoro com o Senna nem mesmo conheceu
Ayrton Senna. Você ainda pensa no Ayrton Senna ou isso ficou num passado
afetivo que você não acessa mais? Conte alguma coisa dele. Ele já correu de
carro com você na rua só pra te dar um sustinho?
(02:52:52) Adriane Galisteu: Não só nele, eu penso nas pessoas que foram embora de minha vida de uma maneira repentina como o meu pai e meu irmão, foram muito cedo. É difícil encarar a morte e é difícil administrar isso. Eu tinha 19 anos quando namorei o Ayrton, e não tinha muita expectativa, eu esperava um pé na bunda todos os dias, não sabia o que ele havia visto em mim. Eu estava apaixonada por ele, o achava o máximo. Quem me escolheu foi ele. Depois eu fui metralhada, me chamaram de oportunista. O meu maior problema é que eu tinha que trabalhar, mas não tinha espaço. O sr. Braga foi quem me ajudou a mudar a minha vida, assim como o Nirlando B., Paulo Lima e Nizan Guanaes. Foi uma fase muito difícil e ao mesmo tempo a que eu mais cresci.
(02:54:54) Adriane Galisteu: O público de uma maneira geral
nunca me destratou. Na época a família do Ayrton tinha muito poder. E por opção
deles eu não fazia parte da família. Eu nunca lutei contra eles, mas eles
ganharam neste cabo de guerra. É comum do ser humano ter preconceito e julgar o
próximo. O que me chateou foi que eu queria ter uma vida normal e era
metralhada. O Ayrton também sofria muito. Havia muitas piadinhas sobre ele. O
ser humano ainda insiste em julgar o próximo...
(03:07:48) Bruno: Adriane, como vc explica o fato
de vc na época em que namorou o Ayrton Senna ter sido considerada uma
"loira burra" mas hoje fazer o maior sucesso a frente do Charme e a
frente de outros trabalhos?
(03:35:28) Adriane Galisteu: Bruno, o que mais me implicava não era isso. Parar para discutir o que acham de você é perda de tempo. A maneira que eu consegui para mostrar para as pessoas o contrário foi conquistando o meu espaço. Ser chamada de burra é o menor dos problemas. Era difícil entender tudo aquilo e a melhor coisa que eu fiz foi trabalhar.
FONTE
PESQUISADA
"Trocar idéias com Silvio Santos é
assim: você entra com as suas e sai com as dele", diz Galisteu .
Disponível em: <http://televisao.uol.com.br/ultnot/2007/08/23/ult4244u301.jhtm
>. Acesso em: 29 de dezembro 2013.
Nenhum comentário:
Postar um comentário