“Conexao Repórter "O dia
que não terminou " atinge a liderança por sete minutos. Na previa vice
liderança com 6.Valeu pessoal.”, escreveu Roberto Cabrini em seu Twitter.
Ibope: Conexão Repórter, de Roberto
Cabrini, conquista o segundo lugar
Publicado em 10/04/2014 às 16:10
Nesta quarta-feira, dia
09/04, o jornalístico comandado por Roberto Cabrini conquistou o
segundo lugar no ranking de audiências. No horário de exibição, das 23h19 à
0h24, 'Conexão Repórter' marcou 6 pontos de média, 14% de share e 8 pontos de
pico. A atração levou ao ar a reportagem: "Ayrton Senna - O dia que não
terminou".
********************************************
Senna foi tema de (mais um) ótimo documentário
de Roberto Cabrini no “Conexão Repórter”, do SBT
Por Rogerio Jovaneli
br.tv.yahoo.com/
10/04/2014
Um primor. Assim pode ser
definido o documentário "O dia que não terminou", exibido pelo SBT na
noite desta quarta no programa "Conexão Repórter", de Roberto
Cabrini, repórter a noticiar na Globo a morte de Ayrton Senna em 1º de maio de
1994.
O jornalista voltou à Itália
20 anos depois, foi ao ponto onde tudo terminou naquele dia, a curva
Tamburello, andou de carro na pista do autódromo de Ímola, local do acidente
fatal com o ídolo brasileiro na Formula 1, ouviu o médico que primeiro o atendeu
no hospital Maggiori, em Bologna, e entrevistou um dos donos da cantina
"Romagnola", onde um apreensivo Senna, com um grupo de seis amigos,
jantou pela última vez na noite anterior ao trágico domingo.
O assunto? A segurança nas
pistas. Segundo relatou Cabrini, Senna mais ouviu do que falou. Estava abalado
após a morte do colega Roland Ratzenberger, piloto austríaco, em treino livre
daquele fatídico GP.
"O ambiente não
estava... estavam muito tristes, principalmente Ayrton, que estava pensativo,
certamente por causa do que tinha acontecido durante os treinos. Sinto pesar,
emoção", declarou o emocionado cozinheiro italiano.
Senna, Adriane e Cabrini em Mônaco
"O Ayrton estava bravo.
Nunca o vi tão bravo. Aquela corrida não era pra ter acontecido", disse
Adriane Galisteu sobre sua última conversa, por telefone, com o então namorado
antes do GP de Ímola. O programa também ouviu Lilian
Vasconcelos, a mulher que teve um casamento relâmpago com Ayrton Senna.
"Minha sensação é que já
estava morto na pista", afirmou Cabrini, para quem o anúncio tardio do
falecimento de Senna, só no hospital, se deu por conta da lei italiana. Tivesse
sido dado como morto no autódromo e os organizadores da Formula 1 seriam
obrigados a cancelarem a corrida e todo o evento daquele domingo.
A grande reportagem ainda
apresentou depoimentos de familiares de Senna e gravações de bastidores do
ídolo, material do arquivo pessoal de Cabrini. "Super Cabrini é foda...
super Cabrini direto da Mclaren para o Brasil", aparece o piloto em
imagem, brincando com o jornalista com quem tanto conviveu.
"Vamos correr, você
aguenta?", provoca o repórter em outro momento. "Eu aguento. Não sei
se você vai aguentar", responde Senna para, depois, deixar Cabrini para
trás na corrida e ainda tirar um sarro: "balão de oxigênio pra ele."
"Tá piscando essa porra.
Acabou a bateria", diz o ídolo sobre a câmera, em outro momento de
descontração antes de uma entrevista ao jornalista que gostava, daí tantas
brincadeiras, como comprova outro depoimento de Adriane a Cabrini.
"Tenho que te falar. o
Ayrton falava algumas vezes de você com tanto carinho e com tanta admiração.
Ele falava: 'esse cara aí merece, esse cara trabalha, ele se dedica, faz coisas
do arco da velha para conseguir uma entrevista que às vezes ninguém tá querendo,
por isso eu falo com ele, adoro ele. Para esse cara eu falo, eu dou
entrevista'. Ele achava você maluco, por ter coragem", contou Adriane
Galisteu na ótima reportagem do sério e competentíssimo Roberto Cabrin,
repórter que mais esteve com Ayrton Senna nos últimos três anos de sua vida,
segundo disse o próprio jornalista.
Quem não viu essa reportagem
do "Conexão Repórter", perdeu um ótimo programa. Vale procurar os
vídeos desse grande trabalho no site do programa quando eles forem
disponibilizados.
Reprodução/"Conexão
Repórter"/SBT
********************************************
SENNA BY CABRINI
quinta-feira, 10 de abril de 2014 - 10:07
Por Flávio Gomes
http://flaviogomes.warmup.com.br/
SÃO PAULO (vejam) –
Roberto Cabrini era o repórter da Globo quando Senna morreu. Antes, pelo SBT,
sem credencial, viajava o mundo para algumas corridas e ficava do lado de fora
do autódromo para ouvir o brasileiro. Lembro bem dessa época. Batalhador,
competente, muito maluco e repórter puro, Cabrini tem há alguns anos um
excelente programa no SBT, o “Conexão Repórter”. Ontem, o tema foi Ayrton Senna
e os 20 anos de sua morte.
Ficou muito bom, num
contraponto ao que a Globo começou a mostrar domingo passado, no primeiro de quatro
episódios para marcar a passagem da data. Não dá para comentar este com muita
profundidade, claro, porque 3/4 do material ainda não pudemos ver. Até eu fui
entrevistado pelo Ernesto Rodrigues, que vem produzindo esse documentário faz
bastante tempo — com padrão global, qualidade cinematográfica de imagens e tal.
Duvido inclusive que algo vá para o ar, porque o tom da minha entrevista destoa
bastante do que se viu no primeiro episódio — Luciano Huck falando sobre as
saudosas manhãs de domingo, William Bonner falando sobre as saudosas manhãs de
domingo, aquele ator gordinho que não sei o nome falando sobre as saudosas
manhãs de domingo e todo mundo que existe no mundo falando sobre as saudosas
manhãs de domingo; depreendi que o Brasil inteiro deixou de viver nas manhãs de
domingo depois que Senna morreu.
No meu depoimento,
concentrei-me na construção do mito e no papel da Globo na transformação de
Senna de piloto de carros, excepcional, por sinal, em herói nacional — meio
fraquinho, no caso, como são todos os heróis fabricados. Ninguém é obrigado a
achar que o cara é um herói, é o que sempre pensei. Herói, para mim, é
bombeiro. Pode-se, apenas, admirá-lo como atleta. Mas no Brasil, ou se acha que
Senna é um herói, ou automaticamente é-se rotulado de detrator da figura. Eu
fico, sempre, com o piloto. O cara era bom e dava gosto de ver correr. A mim,
basta.
Falei longamente sobre o
tema, sabia que não caberia em documentário algum, mas achei importante
registrar tais pensamentos. Depois gravaram meu gravador, aquele no qual
encontrei uma fita com entrevistas de 1994, e é possível que ele apareça. Numa
delas, Ayrton, depois do primeiro teste com a Williams, no Estoril, demonstrava
grande preocupação com o carro. Ele sabia a encrenca que estava pegando. Estará
de bom tamanho.
Mas voltando ao programa do
Cabrini, é óbvio que o tom emocional perpassa o programa todo, lágrimas correm
aqui e ali, o encerramento diante da Torre de Pisa ficou meio caricato e
incompreensível, mas, no geral, pelas imagens antigas, algumas inéditas, e pela
simpaticíssima participação da Adriane Galisteu com o Uno que ganhou de
presente de Senna, além da entrevista com sua primeira esposa, Lilian, cumpriu
muito bem sua missão.
Ibope: Conexão Repórter, de Roberto
Cabrini, conquista o segundo lugar. Disponível em: <http://www.areavip.com.br/ibope/conexao-reporter-de-roberto-cabrini-conquista-o-segundo-lugar.html>.
Acesso em: 10 de abril 2014.
JOVANELI, Rogério. Senna foi tema de (mais
um) ótimo documentário de Roberto Cabrini no “Conexão Repórter”, do SBT. Disponível
em: <https://br.tv.yahoo.com/blogs/tv-esporte/ayrton-senna-foi-tema-mais-um-%C3%B3timo-document%C3%A1rio-143231603.html>.
Acesso em: 10 de abril 2014.
GOMES, Flávio. Senna by Cabrini. Disponível
em: <http://flaviogomes.warmup.com.br/2014/04/senna-by-cabrini/comment-page-1/#comments>.
Acesso em: 10 de abril 2014.
Nenhum comentário:
Postar um comentário