Viviane Senna de mãos dadas com Xuxa no enterro de Ayrton Senna
Logo depois da morte de Ayrton Senna, Adriane foi jogada na rua pela família dele, antes eles já não a queriam na família, fizeram de um tudo para separa-los (sem sucesso), e impedir o casamento deles, depois da morte de Ayrton é obvio que não iriam mais querer contato com ela, deixando-a totalmente desemparada.
Mas amigos de Senna foram verdadeiros anjos em sua vida, a partir daquele momento desesperador, Braga (Antonio Carlos de Almeida Braga) e sua esposa Luiza, foi quem a ajudaram até ela conseguir se manter sozinha.
Adriane queria falar com os parentes de Ayrton, ficar perto, principalmente da sogra Neyde, com quem mantinha uma ótima relação, porém foi impedida. Por quem seria? Quem seria essa pessoa desalmada? Não é difícil imaginar quem foi essa pessoa. É só vermos o que ela aprontou logo após a morte do irmão, o teatro que fez no funeral dele com participação da Xuxa. Bom, foi ela Viviane Senna, não tem outra pessoa. A suspeita aumenta quando sabemos que o marido dela Flávio Lalli atendeu um telefonema de Adriane e não deixou ela falar com os sogros de jeito nenhum e nem com ninguém da família. No mesmo telefonema quando Adriane manifestou a vontade de ir até eles, já que não estava conseguindo falar, Flávio imediatamente a descartou, alegando que não sabia se os pais de Ayrton ficariam em casa ou iriam para outro lugar. Em contrapartida Xuxa foi muito bem recebida por Viviane, ficando inclusive em seu apartamento e no dia seguinte foi com toda a família para o enterro de helicóptero (que pertencia ao Ayrton).
Assessora de Ayrton, Betise Assumpção ampara Adriane no funeral dele
Leiam o trecho do livro de Adriane onde ela conta o começo da rejeição que sofreu pela família dele logo após a morte do amado:
Todos aqueles dias tentei
desesperadamente estar junto da Zaza, mãe, do seu Milton, o pai, dos irmãos,
Viviane e Léo. Ligava para a família. A empregada da fazenda atendia:
- Dona Neide, como está? -
perguntava eu, com certa formalidade.
- Ela foi medicada, está
deitada - resumia a Ednéia.
- E o senhor Milton?
- Também medicado e dormindo.
Liguei várias vezes, sempre
era a mesma coisa. Queria estar próxima, fosse como fosse. Impossível. Até que
um dia perguntei:
- E quem mais está aí?
- O Cristiano e o Jacir.
Dois amigos do Ayrton (Jacir
era o Gordinho, como o chamavam; Cristiano tinha o apelido de Criminoso, por
causa de um acidente em Angra, brincadeira deles). Dois amigos nossos, pensei.
- Deixa eu falar com eles -
pedi.
- Eles não estão aqui agora.
- Pede então para eles me
ligarem, no Braga, em Portugal - falei, com naturalidade.
Nada, nenhum telefonema,
silêncio total. Comecei a estranhar: talvez eu seja uma lembrança muito viva do
Ayrton, uma imagem fortemente ligada à dele, eles queiram evitar.
Luiza me desencorajava:
- Pára de ligar pra lá,
Adriane.
No dia seguinte, ainda tentei
o Lalli (Flávio Lalli, marido da Viviane). Deixei recado. Ele me ligou.
- Como está todo mundo,
Lalli? - perguntei, inocentemente.
- Pô, Adriane, como está todo
mundo?! Todo mundo está um horror!
Ele estava nervoso, agitado,
mas eu insisti:
- Fala qualquer coisa. Da
Zaza, do senhor Milton, da Viviane... Qualquer coisa...
Ele me contou que a situação
estava difícil, mesmo para ele, impossível estabelecer qualquer conversa com os
pais.
Totalmente por impulso, eu me
decidi:
- Já sei. Vou para aí já,
ficar com eles.
Lalli foi reticente:
- A gente não sabe ainda o
que fazer. Talvez leve a Zaza e o senhor Milton de volta para a fazenda,
talvez não...
No dia seguinte,
quarta-feira, passei a ligar para a fazenda de Tatuí. Estavam todos lá. E a
mesma história: medicados, sedados, ninguém podia atender.
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