"A solidão me toca em
muitos momentos. Mas tenho fé de que vou encontrar a pessoa ideal para dividir
minha vida. Sou inquieto, faço com que as coisas aconteçam. No campo
emocional, porém, assumi uma paz interior, reforçada pela ideia de que na hora
certa essa pessoa vai chegar. Cabe a mim ter paciência". - (Ayrton
Senna, em entrevista a Revista Playboy, agosto 1991).
"A solidão incomoda e
não é uma sensação boa para ninguém" - (Ayrton Senna, em entrevista ao
jornal O Estado de São Paulo, 04/10/1990).
"Antes de seu encontro
com Adriane [Galisteu], ele amava a solidão, dizendo que seu trabalho não permitia
ter uma vida de casado. O estresse no circuito era forte demais para uma
mulher. Desde então, ele havia mudado. Em 1991, nós nos encontramos por acaso
na Austrália logo após seu terceiro e último título mundial. Ayrton, então,
deu-se solitárias férias poucos dias antes do próximo Grande Prêmio. Ele
tinha confiança em mim, queria saber porque os franceses não gostavam de Prost.
Quando Ayrton deixava os autódromos tínhamos sempre a sensação de que ele se
sentia muito sozinho." - (Jornalista francesa Catherine Pic em
entrevista a Revista Francesa "Télé 7 Jours" - Data 20/05/1994).
Pelo menos um sonho pessoal Ayrton realizou, e possivelmente esse era o maior sonho de todos. Ayrton
encontrou a pessoa ideal para dividir sua vida antes de partir – Adriane Galisteu – e foi muito feliz. Ele não era
mais uma pessoa sozinha. Seria muito triste se o campeão fosse embora desse mundo se
sentindo tão solitário, como ele se sentiu por muitos anos.
Foto: Ayrton Senna (1992)
Foto: Ayrton Senna (Grande Prêmio da Inglaterra 1991)
Leia também:
FONTES PESQUISADAS
BERGAMO, Mônica. Playboy entrevista Ayrton
Senna. Playboy, São Paulo, edição 181, p. 139 – 157, Editora Abril, agosto
1990.
NASCIMENTO, Silvio. Ayrton Senna na hora da
verdade. O Estado de São Paulo, São Paulo, 04 de novembro 1990, Esportes, p. 51.
POGGI, Jean. Ayrton Senna: Le Champion au destin brisé.
Télé 7 Jours, nº 1772, p.20-23. 20 de Maio 1994.
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