terça-feira, 28 de junho de 2016

Ayrton Senna Fala da Solidão


"A solidão me toca em muitos momentos. Mas tenho fé de que vou encontrar a pessoa ideal para dividir minha vida. Sou inquieto, faço com que as coisas aconteçam. No campo emocional, porém, assumi uma paz interior, reforçada pela ideia de que na hora certa essa pessoa vai chegar. Cabe a mim ter paciência". - (Ayrton Senna, em entrevista a Revista Playboy, agosto 1991)

"A solidão incomoda e não é uma sensação boa para ninguém" - (Ayrton Senna, em entrevista ao jornal O Estado de São Paulo, 04/10/1990)

"Antes de seu encontro com Adriane [Galisteu], ele amava a solidão, dizendo que seu trabalho não permitia ter uma vida de casado. O estresse no circuito era forte demais para uma mulher. Desde então, ele havia mudado. Em 1991, nós nos encontramos por acaso na Austrália logo após seu terceiro e último título mundial. Ayrton, então, deu-se solitárias férias poucos dias antes do próximo Grande Prêmio. Ele tinha confiança em mim, queria saber porque os franceses não gostavam de Prost. Quando Ayrton deixava os autódromos tínhamos sempre a sensação de que ele se sentia muito sozinho." - (Jornalista francesa Catherine Pic em entrevista a Revista Francesa "Télé 7 Jours" - Data 20/05/1994).


Pelo menos um sonho pessoal Ayrton realizou, e possivelmente esse era o maior sonho de todos. Ayrton encontrou a pessoa ideal para dividir sua vida antes de partir – Adriane Galisteu – e foi muito feliz. Ele não era mais uma pessoa sozinha. Seria muito triste se o campeão fosse embora desse mundo se sentindo tão solitário, como ele se sentiu por muitos anos. 


Foto: Ayrton Senna (1992)

Foto: Ayrton Senna (Grande Prêmio da Inglaterra 1991)











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FONTES PESQUISADAS

BERGAMO, Mônica. Playboy entrevista Ayrton Senna. Playboy, São Paulo, edição 181, p. 139 – 157, Editora Abril, agosto 1990.

NASCIMENTO, Silvio. Ayrton Senna na hora da verdade. O Estado de São Paulo, São Paulo, 04 de novembro 1990, Esportes, p. 51.

POGGI, Jean. Ayrton Senna: Le Champion au destin brisé. Télé 7 Jours, nº 1772, p.20-23. 20 de Maio 1994.

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