Ayrton fez contribuição para
deficientes físicos
O Estado de S. Paulo, 04 de maio de 1994
"Pensei que se
divulgássemos a atitude dele outras pessoas poderiam ajudar. Mas ele dizia: 'A
gente faz porque acredita e as pessoas e a imprensa sempre podem dar outra
conotação que não nos interessa'", conta Linamara Batistela, médica e
amiga de Ayrton Senna.
"Só as doações anônimas é que têm valor. Tudo
perde o valor se fazemos publicidade, ainda que isso ajude a arranjar mais
doadores". Ayrton Senna em entrevista a revista portuguesa Nova Gente poucos dias antes de sua morte.
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“Era uma pessoa muito
caridosa,” continua Sid Watkins (amigo de Ayrton, foi chefe da equipe médica da Fórmula 1, falecido em 2012) “e entregava o seu dinheiro a causas
muito meritórias. A mais recente, baseada numa sugestão minha, gerou fundos
suficientes para criar um serviço médico para as crianças do Rio Amazonas e
seus afluentes no Estado do Acre, com barcos, médicos e enfermeiros que
trabalham nas aldeias. Com a sua ajuda, obtivemos 500 mil de dólares anuais
durante 5 anos, o que é muito significativo para quem não fez nenhum tipo de
divulgação. Mas Ayrton nunca quis que fizessem
qualquer publicidade em torno desses gestos.”
Generoso e sensível,
impiedoso e apaixonado, Senna apresentava um largo aspecto de traços humanos.
Podia isolar-se num mundo muito privado mas, paradoxalmente, preocupava-se com
o próximo. Por detrás do esportista profundamente empenhado e do magnata do mundo
dos negócios, Senna era responsável por muitas iniciativas filantrópicas que
eram mantidas no anonimato.
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FONTES PESQUISADAS
O ESTADO DE SÃO PAULO - Ayrton fez
contribuição para deficientes físicos. O Estado de S. Paulo, 04 de maio de 1994,
Esportes, página 33.
MIGAM, Alain. Ayrton Senna: “O Brasil
precisa de melhor organização”. Nova
Gente, Porto, edição nº 918, p. 22-23. 20 de abril 1994.
HENRY, Alan.
Remembering Ayrton Senna. 1º Edição. Grã Bretanha: The Orion Publishing Group,
1994.
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