sábado, 28 de outubro de 2017

Um Sombrero Para Ayrton Senna

*Ayrton Senna quase morreu na perigosa pista Hermanos Rodriguez, localizada no México, por duas vezes em 1991 e 1992.

*Na semana do Grande Prêmio do México 2017, mexicanos e pessoas que fazem parte do mundo do automobilismo estão recordando lembranças do piloto no país

O que vai acontecer no México, temo que pertença à lógica das coisas. Claro, não gostar daqueles que amam a Ferrari, ok. No entanto, a idéia de que Hamilton era o favorito para o título sempre estava presa na minha cabeça, mesmo quando Vettel estava merecidamente no topo da classificação. Claro, sem o Triplete of Horrors (Singapura, [...]

Por Leo Turrini
Publicado em 28 de outubro de 2017 às 11:03
quotidiano.net

O que vai acontecer no México, temo que pertença à lógica das coisas.
Claro, não gostar daqueles que amam a Ferrari, ok. No entanto, a idéia de que Hamilton era o favorito para o título sempre estava presa na minha cabeça, mesmo quando Vettel estava merecidamente no topo da classificação.

Claro, sem o Triplete dos Horrores (Cingapura, Malásia, Japão), este jogo permaneceria no equilíbrio durante muito tempo, mas é melhor aceitar a realidade dos fatos, aqui e agora, imaginando um futuro (também) das lições recebidas.

Ou seja, não considero a estação vermelha um desastre. Muito pelo contrário.

E vem à minha mente, mesmo que não tenha um poker abençoado com o que acabei de exteriorizar, ainda no México, em 1992.





Acidente de Ayrton Senna no México em 1991




No sábado, Senna sofreu um acidente.

Colados aos monitores da sala de imprensa, temíamos algo ruim. Gritando dentro do cockpit ..

Então eu o vi.

Só Deus sabe o por que, um espectador [da arquibancada] agitou um sombrero. Ele percebeu que Ayrton estava se recuperando, encontrava-se mais ou menos no local.

[Ele também dá a entender que o espectador pode ter tido uma visão]

Incrivelmente, nada foi feito. Como em 1991, quando o mesmo traçado se tornou o protagonista de uma pista ainda mais devastadora (em 1991 o carro, sempre McLaren, capotou).

Foi 21 de março de 1992, a segunda vez.

No mesmo dia, Senna completava 32 anos. Eu tinha cruzado a linha de chegada da mesma idade três dias antes.

Você [Ayrton Senna] me disse, você receberá de presente uma garrafa de tequila (duas para ser exato). E eu te dei esse acidente.

Eu ainda vejo aquele sombrero.

Em Imola, pouco mais de dois anos depois, esperei vê-lo [o sombrero] na área da [curva] Tamburello [local onde Ayrton Senna sofreu um acidente e morreu].

Ps.: Espaço abaixo para a pole da Cidade do México e peço desculpas pelo júbilo da nostalgia.


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Un sombrero per Ayrton Senna

Quello che sta per accadere in Messico temo appartenga alla logica delle cose. Non gradita ovviamente a chi ama la Ferrari, ok. Eppure l’idea che Hamilton fosse il favorito per il titolo mi è sempre rimasta conficcata nella testa, anche quando Vettel era meritatamente al top della classifica. Certo, senza il Triplete degli Orrori (Singapore, […]

Leo Turrini
Pubblicato il 28 ottobre 2017 ore 11:03
quotidiano.net

Quello che sta per accadere in Messico temo appartenga alla logica delle cose.

Non gradita ovviamente a chi ama la Ferrari, ok. Eppure l’idea che Hamilton fosse il favorito per il titolo mi è sempre rimasta conficcata nella testa, anche quando Vettel era meritatamente al top della classifica.

Certo, senza il Triplete degli Orrori (Singapore, Malesia, Giappone) questa partita sarebbe restata in bilico ancora a lungo ma conviene, qui e ora, accettare la realtà dei fatti, immaginando un avvenire frutto (anche) delle lezioni ricevute.

Cioè, io non considero un disastro la stagione Rossa. Tutt’altro.

E mi viene in mente, anche se non c’entra una beata mazza con quanto ho appena finito di esternare, ancora il Messico del 1992.

Il sabato Senna incappò in un incidente.

Incollati ai monitor della sala stampa, tememmo fosse capitato qualcosa di brutto. Urlava dentro l’abitacolo..

Poi, lo vidi.

Dio solo sa perchè, uno spettatore si era messo ad agitare un sombrero. Aveva intuito, trovandosi più o meno sul posto, che Ayrton si stava riprendendo.

Incredibilmente, non si era fatto niente. Come nel 1991, quando lo stesso tracciato si era reso protagonista di un fuori pista ancora più devastante (nel 1991 la macchina, sempre la McLaren, si era cappottata).

Era il 21 marzo 1992, la seconda volta.

Proprio quel giorno Senna compiva 32 anni. Io avevo tagliato il traguardo della stessa età tre giorni prima.

Tu, mi disse, ti sarai regalato una bottiglia di tequila (due, per la precisione). E io mi sono regalato questo schianto.

Io rivedo quel sombrero.

A Imola, poco più di due anni dopo, attesi invano di scorgerlo, in zona Tamburello.

Ps. Spazio sotto per la pole di Ciudad de Mexico e scusate la botta di nostalgia.


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FONTE PESQUISADA

TURRINI, Leo. Un sombrero per Ayrton Senna. Disponível em: <http://www.quotidiano.net/blog/turrini/un-sombrero-per-ayrton-senna-5.4698>. Acesso em: 28 de outubro 2017.






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