terça-feira, 5 de novembro de 2019

Só o diretor paralisa a prova


FLAVIO GOMES
DO ENVIADO ESPECIAL
Folha de São Paulo
São Paulo, quarta-feira, 4 de maio de 1994

Numa corrida de Fórmula 1, só uma pessoa pode interromper um GP ou treino, o diretor de prova.

No caso do GP de San Marino, esse diretor era o belga Roland Bruynseraede. Ele é também o responsável, na FIA, pela segurança dos autódromos que realizam provas da F-1.

O diretor de prova fica em contato permanente, por rádio, com os comissários de pista. É informado sobre o que acontece ao longo da pista.

Quando ocorre um acidente fora de sua visão, ele é avisado pelo rádio da gravidade da batida e das condições da pista.

O diretor, então, a seu critério, ordena ou não a paralisação do treino ou da corrida.

Isso é informado aos pilotos através do acionamento de bandeiras vermelhas.

Essa bandeira foi acionada domingo no instante do acidente de Senna. Na batida entre Pedro Lamy e J.J. Lehto, na largada, Bruynseraede preferiu colocar na pista o "safety-car" (carro de segurança), que mantém os carros em movimento enquanto a pista é limpa.

Senna conversando com Balestre e Roland Bruynseraede, Grande Prêmio da Inglaterra 1991



FONTE PESQUISADA

GOMES, Flávio. Só o diretor paralisa a prova. Disponível em: <https://www1.folha.uol.com.br/fsp/1994/5/04/esporte/5.html>. Acesso em: 05 de novembro 2019. 

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