Ayrton Senna
Ele podia estar com alguém,
namorando, ou rodeado de amigos, da família, mas era perceptível a tristeza de
Ayrton Senna.
É unânime, parentes e amigos
de Ayrton dizem que o período mais feliz de sua vida foi ao lado de Adriane
Galisteu.
Nossa mais que família! Não é
mesmo? Se puseram contra a felicidade de seu filho. Mesmo sabendo que ele era
muito feliz com Adriane, como nunca tinha sido antes, ainda fizeram de tudo
para separá-los.
Ayrton viveu desde muito cedo
na Europa, longe da família. Foi tentar o sucesso no automobilismo muito jovem.
Depois de seu estrondoso sucesso, a família ficou delegada de tudo dele,
administração da carreira, do dinheiro. E ele lá na Europa, longe de tudo.
Ayrton e Adriane em Bora Bora no Taiti
A chegada de Adriane Galisteu mudou tudo, Ayrton passou a cuidar da sua vida pessoal e profissional. Tomou as
rédeas de sua vida. Coisas antes incumbidas a seus parentes passaram a ser
cuidadas pessoalmente por ele, como seu dinheiro, seus bens e sua carreira.
Isso irritou profundamente sua família, seu pai. E daí começou toda essa
revolta contra Adriane Galisteu, além de sua humilde origem, que os incomodava
muito, ainda aconteceu que Ayrton mudou seu comportamento e ficou vendo tudo
claramente a seu redor, como contou o jornalista Reginaldo Leme. E isso deixou o pai
completamente irado, já que não tinha mais controle como antes sobre o destino
do filho.
Senna e seu pai, Milton
O blog extraiu partes de
várias publicações que indicam todo esse sofrimento na vida de Ayrton, as
pressões da família, o relacionamento com eles, sua mudança, a tristeza, seus
sonhos e desejos e mais.
E vamos falar também da
felicidade que só Adriane pôde dar a Ayrton, que nem na F1 ele encontrou. Felicidade
que nem suas vitórias, títulos mundiais, fortuna, família, mulheres e amigos o
proporcionaram.
***
Senna e Betise
Senna era tão sozinho antes de Adriane Galisteu que tentou se aproximar de sua assessora Betise Assumpção, mas ela queria continuar com uma certa distancia, para que pudesse dar "broncas" em Ayrton quando precisasse. Já que ele não tinha boas relações com a imprensa na época.
Betise acompanhava os passos
de Senna, mas mantinha certa distância. “Uma vez ele pediu para que eu o chamasse
de Beco [apelido de infância do piloto]. Disse que estava honrada por ele me
considerar assim tão íntima, mas que não conseguiria. Só quem o chamava de Beco
era a mãe, a irmã e os amigos de infância”, afirma. “A gente ficou bem
amigos, mas não de passar férias juntou ou sair para jantar. Eu fazia questão
de não ser amiguinha até para não perder a capacidade de chegar e falar: ‘Não é
assim que se faz’”, continua.
No fim Betise, vendo a tristeza de Ayrton pela morte de Ratzenberger, pela primeira vez foi realmente gentil com ele, não apenas profissional.
“No dia da corrida ele só deu um bom dia e não falou com ninguém. Entrei no motor home e perguntei se poderia fazer alguma coisa, mas ele disse que não. Eu estava sentada meio perto e fiz um carinho no cabelo dele. Nunca tinha feito isso na vida. Ele estava péssimo e só levantou a cabeça, me olhou no olho e disse obrigado. Eu saí”, detalha.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
MARTINS, Aretha. Assessora conta como domou Senna: “Ele demorou mais de ano para entender”. Disponível em: <http://templodoesporte.com/ext/90417>. Acesso em: 01 de dezembro 2013.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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