Ayrton Senna
“Difícil
falar dele. Foi meu primeiro amor. Eu tinha 19 anos e o conheci quando
trabalhava no autódromo. (…) A gente falava de casamento, falava de filho. Ele
tinha o sonho de encerrar a carreira na Ferrari e de ter um filho. (…) Falamos
no telefone dez minutos antes dele correr. Ele estava mal e eu estava muito
preocupada. (…) Ele não estava legal, ele chorava. Eu já tinha visto ele chorar
algumas vezes, mas não dessa maneira. Ele estava preocupado porque tinha
acontecido um acidente no treino, o Hatzenberger (Roland Hatzenberger) tinha falecido, o Rubinho tinha dado uma
cacetada. Eu me lembro de ter falado uma coisa pra ele: ‘Ayrton, não corre’. Aí
ele ainda brigou comigo e disse ‘Como não corro? O que você está falando? Eu
não pontuei, preciso pontuar!’. (…) Foi a nossa última conversa e ele acabou
desligando o telefone meio bravo.”
FONTE PESQUISADA
Adriane Galisteu em Entrevista
a Lucina Gimenez
Programa SuperPop
RedeTV
27 de outubro 2011
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