Ayrton Senna na escolinha de judô, ele é o segundo menino, da esquerda para a direita, na fila da frente.
Ayrton foi matriculado pelos
pais no austero Colégio Santana, o melhor e mais tradicional do bairro. Em
entrevistas futuras, Ayrton reconheceu que seu desempenho escolar diminuiu, à
medida que seu envolvimento no mundo do kart ficou mais intenso. Ainda assim, a
ex-professora Maria do Carmo, mais de 30 anos depois, lembrou que ele era um
aluno educado, cujas notas não destoavam da média da sala. E que muitas vezes ele
chegava atrasado do recreio, todo vermelho e suado. Correndo.
O velho desafio de canalizar
as energias continuou na escola. E, no caso das aulas de judô, o tiro saiu pela
culatra nos pátios do Colégio Santana. Em fevereiro de 1989, em entrevista à
revista Exame VIP, Ayrton contou:
"Como todo ariano, sou
um tanto difícil e estourado. Na escola, eu era brigão, com um agravante de
saber lutar judô. Minha mãe me pôs na escola de judô naquela de que eu
precisava queimar energias, ficar mais calmo. Fiquei cada dia mais brigão.
Acabei batendo em muito garoto na escola apenas para treinar um pouco.”
Carteirinha
FONTE PESQUISADA
RODRIGUES, Ernesto. Ayrton, o herói revelado. Edição 1. Rio de Janeiro: Editora
Objetiva, 2004.
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