Senna fala sobre seus problemas com o carro da Williams
Folha de São Paulo, São
Paulo, segunda-feira, 2 de maio de 1994
DAS AGÊNCIAS INTERNACIONAIS
Em um artigo de jornal
publicado na manhã de sua morte, Ayrton Senna escreveu que ele estava tento
problemas para manter seu carro no traçado em Imola e que vinha fazendo testes
aerodinâmicos. O artigo, escrito no maior jornal alemão, também dizia que o acidente fatal com
o austríaco Roland Ratzenberger confirmara seu medo sobre a segurança das
corridas de Fórmula 1 desta temporada. Senna escreveu que encontrara problemas com o seu Williams/Renault nas curvas
longas e irregulares e que o seu carro era inferior ao Benetton do alemão
Michael Schumacher.
Leia a seguir os principais trechos do artigo.
A Benetton de Schumacher é realmente um carro muito bom, mais do que tudo, nas curvas longas.
É uma coisa que está me dando muita dor-de-cabeça, já que expõe os pontos técnicos fracos de meu Williams.
O meu carro reage de maneira um pouco nervosa a este tipo de superfície de corrida.
Isto tem a ver com sua aerodinâmica especial, mas também está relacionado com uma dificuldade na suspensão.
Por estas razões, no começo da semana passada, nós experimentamos algumas modificações aerodinâmicas, que, nos treinos de Imola, eu já coloquei em prática.
Depois das duas primeiras corridas da temporada (Japão e Brasil), disse aos diretores das provas que, no futuro, devíamos olhar mais criticamente a capacidade dos nossos mais inexperientes pilotos.
Neste fim-de-semana, meu medo se concretizou com a morte de Roland Ratzenberger, que corria sua primeira temporada. No dia seguinte, Rubens Barrichelo bateu a alta velocidade.
Sei, pela minha própria experiência, que a maneira de um corredor jovem encarar uma corrida e aceitar seus riscos é totalmente diferente da de um piloto maduro.
Nosso problema é, que neste momento, há muitos pilotos jovens na Fórmula 1 e isto aumenta o perigo.
A Benetton de Schumacher é realmente um carro muito bom, mais do que tudo, nas curvas longas.
É uma coisa que está me dando muita dor-de-cabeça, já que expõe os pontos técnicos fracos de meu Williams.
O meu carro reage de maneira um pouco nervosa a este tipo de superfície de corrida.
Isto tem a ver com sua aerodinâmica especial, mas também está relacionado com uma dificuldade na suspensão.
Por estas razões, no começo da semana passada, nós experimentamos algumas modificações aerodinâmicas, que, nos treinos de Imola, eu já coloquei em prática.
Depois das duas primeiras corridas da temporada (Japão e Brasil), disse aos diretores das provas que, no futuro, devíamos olhar mais criticamente a capacidade dos nossos mais inexperientes pilotos.
Neste fim-de-semana, meu medo se concretizou com a morte de Roland Ratzenberger, que corria sua primeira temporada. No dia seguinte, Rubens Barrichelo bateu a alta velocidade.
Sei, pela minha própria experiência, que a maneira de um corredor jovem encarar uma corrida e aceitar seus riscos é totalmente diferente da de um piloto maduro.
Nosso problema é, que neste momento, há muitos pilotos jovens na Fórmula 1 e isto aumenta o perigo.
FONTE PESQUISADA
FOLHA DE SÃO PAULO – Senna fala sobre seus problemas.
Folha de São Paulo, São Paulo, 02 de maio 1994, Esporte, p. 15.
A morte de Senna foi pura imprudência um baita paredão daqueles num lugar onde,corre carros de fórmula 1 não tanques de guerra onde levou a morte de um ídolo de forma cruel e estúpida choramos sua falta até hoje onde estiver descanse em paz
ResponderExcluirFaz nos muita falta.
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