Por Mathias Brunner - 05.02.2018 19:41
Há trinta anos, o brasileiro Ayrton Senna juntou
Lotus do Lotus à McLaren. Para o deleite do melhor cão, Alain Prost. O carisma
de Ayrton Senna cativa os fãs até hoje.
O chefe da equipe McLaren, Ron Dennis, conseguiu
antes da temporada de 1988, o grande golpe: a equipe da Woking aliou a Honda e
trouxe Ayrton Senna do Lotus para a McLaren. O francês Alain Prost, que se
estabeleceu nos anos anteriores como o melhor cão da McLaren, reagiu com pouca
diversão. A preocupação de Prost foi justificada: Senna provou ser um oponente
implacável, um dos maiores duelos da equipe da Fórmula 1 começou.
Ayrton Senna em 1988 em McLaren-Honda @LAT
Jo Leberer [Josef Leberer], veterano de Fórmula 1, desde 1988 na
indústria, agora ao serviço de Sauber e para o bem-estar físico e às vezes
mental de Marcus Ericsson e Charles Leclerc responsáveis. Acima de tudo, no
entanto, Jo Leberer foi um dos poucos confidentes próximos do grande Ayrton
Senna.
Jo lembra: "A primeira corrida conjunta em 1988
foi o GP do Brasil no Rio de Janeiro. Para o meu trabalho na Fórmula 1,
encontrei o professor Willy Dungl, que cuidava de Niki Lauda na década de 1970
e continuou assim que Lauda começou sua segunda carreira na Fórmula 1 na
McLaren. O chefe da equipe McLaren, Ron Dennis, disse então a Dungl que ele
queria um cuidador para seus dois motoristas, se ele, Dungl, porque talvez
alguém conhecesse. Willy, em cuja clínica de reabilitação eu trabalhei naquele
momento, então me sugeriu. "
"Então, basicamente, foi uma coincidência. Eu
estava no lugar certo no momento certo, se você gosta. Willy me disse:
"Você é ótimo, você tem tudo em termos de cuidado, você é comunicativo,
esse é o seu trabalho." E já estava em um avião para o Brasil! Eu mesmo me
perguntei: estou realmente empacotando isso? "
Leberer rapidamente percebeu: Senna é como nenhum
outro motorista. "Todos na Fórmula 1 são muito orientados para o sucesso e
proposital, e Senna foi o melhor exemplo. Ele era extremamente exigente, mas
também deu muito. Ele tinha uma atitude incrivelmente excelente - forte
vontade, dedicada, positiva, combativa, incrivelmente disciplinada, verdadeira
ao detalhe, apaixonada e, claro, sem compromissos. O que muitos, no entanto, só
conheciam ao longo do tempo era uma humanidade extrema, um calor profundo
".
"No começo ele pode não ser o motorista
fisicamente preparado. Cheers foi ajustador. Para isso, Ayrton já era o ponto
de referência do lado mental. Senna logo percebeu que, se ele trabalhasse mais
sobre si mesmo, ele pode dar um passo adiante, e começou a fazê-lo com sua
própria determinação. Ele sabia que ele estava sentado em um carro vencedor,
mas percebeu que precisava ficar mais forte fisicamente, e isso era feito ano
após ano, até que ele fosse o melhor a esse respeito também ".
@LAT
Era uma banda amigável. Jo Leberer continua:
"Eu nasci um ano antes de Ayrton, então podemos dizer - nós tínhamos a
mesma idade. Eu acho que ele me avaliou por tentar, a meu modo, dar o melhor.
Ele não era uma pessoa que rapidamente confiava em alguém. Mas não demorou
muito para termos um relacionamento de confiança. Isso é muito importante ao
trabalhar com um driver. Como humano, ele abriu os olhos, e eu conheci mais do
que o piloto Senna ".
"Isso é o que torna tão difícil para mim, mesmo
hoje, quando ouço que ele está sendo retratado como sendo implacável. Assim, na
forma como ele quase passa pelos oponentes para chegar ao sucesso. Eu sabia que
havia o outro lado de Senna. Em breve, começamos a cuidar de crianças no
Brasil, seu apoio a hospitais, seu trabalho como filantropo. Mas ele muitas
vezes me disse: "Eu não quero fazer isso público. Ainda tenho pouca
energia para realmente fazer a diferença. Mas a minha intenção é fazer coisas
no Brasil para melhor. "Então eu conheci este site da Senna no início, e
achei extremamente emocionante".
"Ele foi idolatrado na equipe. A mecânica e os
engenheiros sentiram e viram o quanto ele estava disposto a dar. Isso levou
todos ao longo. Isso era fascinante, esses dois rostos, se você gosta - por um
lado, o determinado para todos os pilotos, por outro lado, um timido, quase
reservado, o bem-estar de seus compatriotas foi acima e além. O país estava mal
na época. Todas as duas semanas, Senna deu-lhes esperança de que a vida pudesse
ser melhor ".
"Todas essas facetas me fascinaram muito. E não
fui o único: muitas vezes experimentei que as pessoas o conheciam, mesmo
aqueles que não tinham nada com corridas e ficaram fascinados por esses olhos,
por esse ser profundo, por esse caminho magnético. Isso é carisma, isso é
carisma, essa é a base do mito de hoje ".
Jo está trabalhando para Sauber hoje, aqui com Mark
Arnall, o físico de Kimi Raikkonen @Pan Images
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IDIOMA ORIGINAL
Historie: Wie Ayrton Senna bis heute Fans fasziniert
Von Mathias Brunner - 05.02.2018 19:41
Vor dreissig Jahren stiess der Brasilianer Ayrton
Senna von Lotus zu McLaren. Nicht zur Freude von Platzhirsch Alain Prost. Das
Charisma von Ayrton Senna zieht die Fans bis heute in einen Bann.
McLaren-Teamchef Ron Dennis gelang vor der Saison
1988 der grosse Coup: Der Rennstall aus Woking verbündete sich mit Honda und
holte Ayrton Senna von Lotus zu McLaren. Der Franzose Alain Prost, der sich in
den Jahren zuvor bei McLaren als Platzhirsch etabliert hatte, reagierte wenig
amüsiert. Die Sorge von Prost war berechtigt: Senna erwies sich als
unerbittlicher Gegner, eines der grandiosesten Team-Duelle der
Formel-1-Historie begann.
Jo Leberer, Formel-1-Urgestein, seit 1988 in der
Branche, heute in Diensten von Sauber und dort für das physische und manchmal
auch psychische Wohl von Marcus Ericsson und Charles Leclerc zuständig. Vor
allem jedoch war Jo Leberer einer der wenigen engen Vertrauten des grossen
Ayrton Senna.
Jo erinnert sich: «Das erste gemeinsame Rennen war
1988 der Brasilien-GP in Rio de Janeiro. Zu meinem Job in der Formel 1 kam ich
über Professor Willy Dungl, der in den 70er Jahren Niki Lauda betreut hatte und
das auch fortsetzte, als Lauda seine zweite Formel-1-Karriere bei McLaren
begann. McLaren-Teamchef Ron Dennis sprach Dungl dann an, er wolle einen
Betreuer für seine beiden Fahrer, ob er, Dungl, da vielleicht jemanden wüsste.
Willy, in dessen Reha-Klinik ich damals tätig war, hat dann mich
vorgeschlagen.»
«Im Grunde war es also ein Zufall. Ich war einfach
zur richtigen Zeit am richtigen Ort, wenn du so willst. Willy sagte mir: „Du
bist prima geeignet, du hast in Sachen Betreuung alles drauf, du bist
kommunikativ, das ist dein Job.“ Und schon sass ich im Flieger Richtung
Brasilien! Ich selber fragte mich eher: Pack ich das wirklich?»
Leberer merkte schnell: Senna ist wie kein anderer
Fahrer. «Alle in der Formel 1 arbeiten sehr erfolgsorientiert und zielstrebig,
und Senna war das beste Beispiel dafür. Er war extrem fordernd, aber er gab
auch enorm viel. Er hatte eine unfassbar tolle Einstellung – willensstark,
hingebungsvoll, positiv, kämpferisch, unglaublich diszipliniert, detailtreu,
leidenschaftlich, natürlich auch kompromisslos. Was viele jedoch erst im Laufe
der Zeit kennenlernten, das war eine extreme Menschlichkeit, eine tiefe Wärme.»
«Zu Beginn war er vielleicht körperlich nicht der am
besten vorbereitete Fahrer. Prost war fitter. Dafür war Ayrton schon damals von
der mentalen Seite her der Massstab. Senna hat dann sehr bald begriffen, dass
er eine weitere Stufe erklimmen kann, wenn er mehr an sich arbeitet und hat
dies mit der ihm eigenen Konsequenz begonnen. Er wusste, er sitzt in einem
Siegerauto, aber er merkte, er muss körperlich stärker werden, und das hat von
Jahr zu Jahr umgesetzt, bis er auch in dieser Hinsicht der Beste war.»
Es entstand eine freundschaftliches Band. Jo Leberer
weiter: «Ich bin ein Jahr vor Ayrton geboren, also können wir sagen – wir waren
gleich alt. Ich glaube, er hat an mir geschätzt, dass ich auch, auf meine
Weise, versuche, das Beste zu geben. Er war kein Mensch, der schnell jemandem
vertraut hat. Aber es dauerte nicht lange, bis wir ein Vertrauensverhältnis
hatten. Das ist gerade bei der Arbeit mit einem Fahrer ganz wichtig. Als Mensch
hat er sich zusehens geöffnet, und ich lernte mehr kennen als den Racer Senna.»
«Das macht es für mich auch bis heute so schwierig,
wenn ich höre, dass er als rücksichtslos dargestellt wird. So in der Art, dass
er quasi durch die Gegner durchfahre, um zum Erfolg zu gelangen. Ich wusste,
dass es die andere Seite von Senna gab. Wir er sich schon bald um Kinder in
Brasilien zu kümmern begann, seine Unterstützung für Krankenhäuser, seine
Arbeit als Menschenfreund. Aber er sagte mir oft: „Das will ich alles nicht
publik machen. Ich habe noch zu wenig Macht, um wirklich etwas zu bewegen. Aber
es ist meine Absicht, die Dinge in Brasilien zum Positiven zu wenden.“ Diese
Seite also kannte ich von Senna schon früh, und ich fand sie extrem bewegend.»
«Im Team wurde er vergöttert. Die Mechaniker und
Ingenieure spürten und sahen, wie viel er zu geben gewillt war. Das hat alle
mitgerissen. Das war schon faszinierend, diese zwei Gesichter, wenn du so
willst – auf der einen Seite der zu allem entschlossene Rennfahrer, auf der
anderen Seite ein scheuer, fast zurückhaltender Privatmann, dem das Wohl seiner
Landsleute über alles ging. Dem Land ging es damals schlecht. Alle zwei Wochen
gab ihnen Senna Hoffnung, dass das Leben besser sein kann.»
«All diese Facetten haben mich schon sehr
fasziniert. Und ich war nicht der Einzige: Ich habe es oft erlebt, dass ihn
Menschen trafen, auch solche, die mit Rennsport überhaupt nichts am Hut haben,
und von diesen Augen, von diesem tiefgründigen Wesen, von dieser magnetischen
Art in den Bann gezogen wurden. Das ist Charisma, das ist Ausstrahlung, das ist
die Grundlage für den heutigen Mythos.»
«Besonders in Japan kommen noch heute Menschen zu
mir, ganz ehrfurchtsvoll, und sagen: „Sie haben doch mit dem grossen Senna
gearbeitet. Bitte erzählen Sie uns etwas von ihm.“ Ich meine, das ist jetzt
zwanzig Jahre her, und diese Faszination für Ayrton Senna ist ungebrochen! Das
sagt alles. Ich bin stolz, dass ich an seiner Seite Zeit verbringen durfte.»
«Natürlich hat sich Senna als Rennfahrer
verwirklicht und zwar in aller Extremität. Aber gleichzeitig hat er schon früh
beschlossen, dass das Leben nicht daraus bestehen kann, immer nur zu raffen und
zu nehmen. Er baute ein Gerüst, um sehr viel zurückzugeben, um seine
Berühmtheit dafür zu nutzen, aus der Welt einen besseren Ort zu machen. Das hat
mich irrsinnig beeindruckt: dass jemand ganz konsequent plant, seine
Popularität zum Wohle eines Volkes einzusetzen. Die Menschen haben gespürt,
dass dieser Wunsch von ganz innen kommt.»
Die Fans trauern noch heute um das Leben Sennas, den
wir am schwarzen Imola-Wochende vom April/Mai 1994 verloren haben. Jo: «Jeder
verliert in seinem Leben Verwandte und Freunde. Schon mein Vater hat mich
gelehrt, dass dies eben auch Teil des Lebens ist, es ist ein Kommen und ein
Gehen. Natürlich machte es die Situation damals nicht leichter. Ayrton hatte zu
mir gesagt: „So lange ich fahre, will ich, dass du mich betreust.“ Streng
genommen, war das auch so, obgleich niemand sich so ein abruptes Ende hätte
vorstellen können.»
«Auf dem Flug nach Brasilien hatte ich Zeit genug,
mich auf meine Weise von Ayrton zu verabschieden. Einige Bekannte von Ayrton
sassen mit mir zusammen in der Business-Klasse, die Varig hatte einige Sitze
ausgebaut, um Platz für den Sarg zu schaffen. So sind wir nach Brasilien
geflogen. Der Zug vom Flughafen in die Stadt erlebte ich wie in Trance –
überall Menschen, überall Spruchbänder. Ein Volk in Trauer.»
«Die Familie zu treffen, das war extrem emotional.
Wir haben uns auch lange darüber unterhalten, was aus mir werden soll.
Natürlich dachte ich daran, mit der Formel 1 aufzuhören. Aber letztlich habe
ich weitergemacht. Vielleicht hätte er das auch so gewollt. Das Leben muss
weitergehen.»
«Was ich schön finde: Ayrton Senna ist immer präsent
geblieben, die ganzen Jahre ist immer und rund um den Globus die Rede auf Senna
gekommen. Die Erinnerung an Ayrton ist frisch. Bis heute sind an den
Rennstrecken Senna-Flaggen oder Spruchbänder und Verkaufsartikel zu sehen. Das
ist einmalig.»
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FONTE PESQUISADA
BRUNNER, Mathias. Historie: Wie Ayrton Senna bis heute
Fans fasziniert. Disponível em: < http://www.speedweek.com/formel1/news/122006/Historie-Wie-Ayrton-Senna-bis-heute-Fans-fasziniert.html>.
Acesso em: 06 de fevereiro 2018.
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