terça-feira, 6 de fevereiro de 2018

História: Como Ayrton Senna Fascina os Fãs Hoje



TRADUÇÃO LIVRE DO ALEMÃO

Por Mathias Brunner - 05.02.2018 19:41

Há trinta anos, o brasileiro Ayrton Senna juntou Lotus do Lotus à McLaren. Para o deleite do melhor cão, Alain Prost. O carisma de Ayrton Senna cativa os fãs até hoje.

O chefe da equipe McLaren, Ron Dennis, conseguiu antes da temporada de 1988, o grande golpe: a equipe da Woking aliou a Honda e trouxe Ayrton Senna do Lotus para a McLaren. O francês Alain Prost, que se estabeleceu nos anos anteriores como o melhor cão da McLaren, reagiu com pouca diversão. A preocupação de Prost foi justificada: Senna provou ser um oponente implacável, um dos maiores duelos da equipe da Fórmula 1 começou.


Ayrton Senna em 1988 em McLaren-Honda @LAT

Jo Leberer [Josef Leberer], veterano de Fórmula 1, desde 1988 na indústria, agora ao serviço de Sauber e para o bem-estar físico e às vezes mental de Marcus Ericsson e Charles Leclerc responsáveis. Acima de tudo, no entanto, Jo Leberer foi um dos poucos confidentes próximos do grande Ayrton Senna.

Jo lembra: "A primeira corrida conjunta em 1988 foi o GP do Brasil no Rio de Janeiro. Para o meu trabalho na Fórmula 1, encontrei o professor Willy Dungl, que cuidava de Niki Lauda na década de 1970 e continuou assim que Lauda começou sua segunda carreira na Fórmula 1 na McLaren. O chefe da equipe McLaren, Ron Dennis, disse então a Dungl que ele queria um cuidador para seus dois motoristas, se ele, Dungl, porque talvez alguém conhecesse. Willy, em cuja clínica de reabilitação eu trabalhei naquele momento, então me sugeriu. "

"Então, basicamente, foi uma coincidência. Eu estava no lugar certo no momento certo, se você gosta. Willy me disse: "Você é ótimo, você tem tudo em termos de cuidado, você é comunicativo, esse é o seu trabalho." E já estava em um avião para o Brasil! Eu mesmo me perguntei: estou realmente empacotando isso? "

Leberer rapidamente percebeu: Senna é como nenhum outro motorista. "Todos na Fórmula 1 são muito orientados para o sucesso e proposital, e Senna foi o melhor exemplo. Ele era extremamente exigente, mas também deu muito. Ele tinha uma atitude incrivelmente excelente - forte vontade, dedicada, positiva, combativa, incrivelmente disciplinada, verdadeira ao detalhe, apaixonada e, claro, sem compromissos. O que muitos, no entanto, só conheciam ao longo do tempo era uma humanidade extrema, um calor profundo ".



"No começo ele pode não ser o motorista fisicamente preparado. Cheers foi ajustador. Para isso, Ayrton já era o ponto de referência do lado mental. Senna logo percebeu que, se ele trabalhasse mais sobre si mesmo, ele pode dar um passo adiante, e começou a fazê-lo com sua própria determinação. Ele sabia que ele estava sentado em um carro vencedor, mas percebeu que precisava ficar mais forte fisicamente, e isso era feito ano após ano, até que ele fosse o melhor a esse respeito também ".


@LAT

Era uma banda amigável. Jo Leberer continua: "Eu nasci um ano antes de Ayrton, então podemos dizer - nós tínhamos a mesma idade. Eu acho que ele me avaliou por tentar, a meu modo, dar o melhor. Ele não era uma pessoa que rapidamente confiava em alguém. Mas não demorou muito para termos um relacionamento de confiança. Isso é muito importante ao trabalhar com um driver. Como humano, ele abriu os olhos, e eu conheci mais do que o piloto Senna ".

"Isso é o que torna tão difícil para mim, mesmo hoje, quando ouço que ele está sendo retratado como sendo implacável. Assim, na forma como ele quase passa pelos oponentes para chegar ao sucesso. Eu sabia que havia o outro lado de Senna. Em breve, começamos a cuidar de crianças no Brasil, seu apoio a hospitais, seu trabalho como filantropo. Mas ele muitas vezes me disse: "Eu não quero fazer isso público. Ainda tenho pouca energia para realmente fazer a diferença. Mas a minha intenção é fazer coisas no Brasil para melhor. "Então eu conheci este site da Senna no início, e achei extremamente emocionante".

"Ele foi idolatrado na equipe. A mecânica e os engenheiros sentiram e viram o quanto ele estava disposto a dar. Isso levou todos ao longo. Isso era fascinante, esses dois rostos, se você gosta - por um lado, o determinado para todos os pilotos, por outro lado, um timido, quase reservado, o bem-estar de seus compatriotas foi acima e além. O país estava mal na época. Todas as duas semanas, Senna deu-lhes esperança de que a vida pudesse ser melhor ".


"Todas essas facetas me fascinaram muito. E não fui o único: muitas vezes experimentei que as pessoas o conheciam, mesmo aqueles que não tinham nada com corridas e ficaram fascinados por esses olhos, por esse ser profundo, por esse caminho magnético. Isso é carisma, isso é carisma, essa é a base do mito de hoje ".


Jo está trabalhando para Sauber hoje, aqui com Mark Arnall, o físico de Kimi Raikkonen @Pan Images



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IDIOMA ORIGINAL

Historie: Wie Ayrton Senna bis heute Fans fasziniert

Von Mathias Brunner - 05.02.2018 19:41

​Vor dreissig Jahren stiess der Brasilianer Ayrton Senna von Lotus zu McLaren. Nicht zur Freude von Platzhirsch Alain Prost. Das Charisma von Ayrton Senna zieht die Fans bis heute in einen Bann.

McLaren-Teamchef Ron Dennis gelang vor der Saison 1988 der grosse Coup: Der Rennstall aus Woking verbündete sich mit Honda und holte Ayrton Senna von Lotus zu McLaren. Der Franzose Alain Prost, der sich in den Jahren zuvor bei McLaren als Platzhirsch etabliert hatte, reagierte wenig amüsiert. Die Sorge von Prost war berechtigt: Senna erwies sich als unerbittlicher Gegner, eines der grandiosesten Team-Duelle der Formel-1-Historie begann.

Jo Leberer, Formel-1-Urgestein, seit 1988 in der Branche, heute in Diensten von Sauber und dort für das physische und manchmal auch psychische Wohl von Marcus Ericsson und Charles Leclerc zuständig. Vor allem jedoch war Jo Leberer einer der wenigen engen Vertrauten des grossen Ayrton Senna.

Jo erinnert sich: «Das erste gemeinsame Rennen war 1988 der Brasilien-GP in Rio de Janeiro. Zu meinem Job in der Formel 1 kam ich über Professor Willy Dungl, der in den 70er Jahren Niki Lauda betreut hatte und das auch fortsetzte, als Lauda seine zweite Formel-1-Karriere bei McLaren begann. McLaren-Teamchef Ron Dennis sprach Dungl dann an, er wolle einen Betreuer für seine beiden Fahrer, ob er, Dungl, da vielleicht jemanden wüsste. Willy, in dessen Reha-Klinik ich damals tätig war, hat dann mich vorgeschlagen.»

«Im Grunde war es also ein Zufall. Ich war einfach zur richtigen Zeit am richtigen Ort, wenn du so willst. Willy sagte mir: „Du bist prima geeignet, du hast in Sachen Betreuung alles drauf, du bist kommunikativ, das ist dein Job.“ Und schon sass ich im Flieger Richtung Brasilien! Ich selber fragte mich eher: Pack ich das wirklich?»

Leberer merkte schnell: Senna ist wie kein anderer Fahrer. «Alle in der Formel 1 arbeiten sehr erfolgsorientiert und zielstrebig, und Senna war das beste Beispiel dafür. Er war extrem fordernd, aber er gab auch enorm viel. Er hatte eine unfassbar tolle Einstellung – willensstark, hingebungsvoll, positiv, kämpferisch, unglaublich diszipliniert, detailtreu, leidenschaftlich, natürlich auch kompromisslos. Was viele jedoch erst im Laufe der Zeit kennenlernten, das war eine extreme Menschlichkeit, eine tiefe Wärme.»

«Zu Beginn war er vielleicht körperlich nicht der am besten vorbereitete Fahrer. Prost war fitter. Dafür war Ayrton schon damals von der mentalen Seite her der Massstab. Senna hat dann sehr bald begriffen, dass er eine weitere Stufe erklimmen kann, wenn er mehr an sich arbeitet und hat dies mit der ihm eigenen Konsequenz begonnen. Er wusste, er sitzt in einem Siegerauto, aber er merkte, er muss körperlich stärker werden, und das hat von Jahr zu Jahr umgesetzt, bis er auch in dieser Hinsicht der Beste war.»

Es entstand eine freundschaftliches Band. Jo Leberer weiter: «Ich bin ein Jahr vor Ayrton geboren, also können wir sagen – wir waren gleich alt. Ich glaube, er hat an mir geschätzt, dass ich auch, auf meine Weise, versuche, das Beste zu geben. Er war kein Mensch, der schnell jemandem vertraut hat. Aber es dauerte nicht lange, bis wir ein Vertrauensverhältnis hatten. Das ist gerade bei der Arbeit mit einem Fahrer ganz wichtig. Als Mensch hat er sich zusehens geöffnet, und ich lernte mehr kennen als den Racer Senna.»

«Das macht es für mich auch bis heute so schwierig, wenn ich höre, dass er als rücksichtslos dargestellt wird. So in der Art, dass er quasi durch die Gegner durchfahre, um zum Erfolg zu gelangen. Ich wusste, dass es die andere Seite von Senna gab. Wir er sich schon bald um Kinder in Brasilien zu kümmern begann, seine Unterstützung für Krankenhäuser, seine Arbeit als Menschenfreund. Aber er sagte mir oft: „Das will ich alles nicht publik machen. Ich habe noch zu wenig Macht, um wirklich etwas zu bewegen. Aber es ist meine Absicht, die Dinge in Brasilien zum Positiven zu wenden.“ Diese Seite also kannte ich von Senna schon früh, und ich fand sie extrem bewegend.»

«Im Team wurde er vergöttert. Die Mechaniker und Ingenieure spürten und sahen, wie viel er zu geben gewillt war. Das hat alle mitgerissen. Das war schon faszinierend, diese zwei Gesichter, wenn du so willst – auf der einen Seite der zu allem entschlossene Rennfahrer, auf der anderen Seite ein scheuer, fast zurückhaltender Privatmann, dem das Wohl seiner Landsleute über alles ging. Dem Land ging es damals schlecht. Alle zwei Wochen gab ihnen Senna Hoffnung, dass das Leben besser sein kann.»

«All diese Facetten haben mich schon sehr fasziniert. Und ich war nicht der Einzige: Ich habe es oft erlebt, dass ihn Menschen trafen, auch solche, die mit Rennsport überhaupt nichts am Hut haben, und von diesen Augen, von diesem tiefgründigen Wesen, von dieser magnetischen Art in den Bann gezogen wurden. Das ist Charisma, das ist Ausstrahlung, das ist die Grundlage für den heutigen Mythos.»

«Besonders in Japan kommen noch heute Menschen zu mir, ganz ehrfurchtsvoll, und sagen: „Sie haben doch mit dem grossen Senna gearbeitet. Bitte erzählen Sie uns etwas von ihm.“ Ich meine, das ist jetzt zwanzig Jahre her, und diese Faszination für Ayrton Senna ist ungebrochen! Das sagt alles. Ich bin stolz, dass ich an seiner Seite Zeit verbringen durfte.»

«Natürlich hat sich Senna als Rennfahrer verwirklicht und zwar in aller Extremität. Aber gleichzeitig hat er schon früh beschlossen, dass das Leben nicht daraus bestehen kann, immer nur zu raffen und zu nehmen. Er baute ein Gerüst, um sehr viel zurückzugeben, um seine Berühmtheit dafür zu nutzen, aus der Welt einen besseren Ort zu machen. Das hat mich irrsinnig beeindruckt: dass jemand ganz konsequent plant, seine Popularität zum Wohle eines Volkes einzusetzen. Die Menschen haben gespürt, dass dieser Wunsch von ganz innen kommt.»

Die Fans trauern noch heute um das Leben Sennas, den wir am schwarzen Imola-Wochende vom April/Mai 1994 verloren haben. Jo: «Jeder verliert in seinem Leben Verwandte und Freunde. Schon mein Vater hat mich gelehrt, dass dies eben auch Teil des Lebens ist, es ist ein Kommen und ein Gehen. Natürlich machte es die Situation damals nicht leichter. Ayrton hatte zu mir gesagt: „So lange ich fahre, will ich, dass du mich betreust.“ Streng genommen, war das auch so, obgleich niemand sich so ein abruptes Ende hätte vorstellen können.»

«Auf dem Flug nach Brasilien hatte ich Zeit genug, mich auf meine Weise von Ayrton zu verabschieden. Einige Bekannte von Ayrton sassen mit mir zusammen in der Business-Klasse, die Varig hatte einige Sitze ausgebaut, um Platz für den Sarg zu schaffen. So sind wir nach Brasilien geflogen. Der Zug vom Flughafen in die Stadt erlebte ich wie in Trance – überall Menschen, überall Spruchbänder. Ein Volk in Trauer.»

«Die Familie zu treffen, das war extrem emotional. Wir haben uns auch lange darüber unterhalten, was aus mir werden soll. Natürlich dachte ich daran, mit der Formel 1 aufzuhören. Aber letztlich habe ich weitergemacht. Vielleicht hätte er das auch so gewollt. Das Leben muss weitergehen.»

«Was ich schön finde: Ayrton Senna ist immer präsent geblieben, die ganzen Jahre ist immer und rund um den Globus die Rede auf Senna gekommen. Die Erinnerung an Ayrton ist frisch. Bis heute sind an den Rennstrecken Senna-Flaggen oder Spruchbänder und Verkaufsartikel zu sehen. Das ist einmalig.»

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FONTE PESQUISADA

BRUNNER, Mathias. Historie: Wie Ayrton Senna bis heute Fans fasziniert. Disponível em: < http://www.speedweek.com/formel1/news/122006/Historie-Wie-Ayrton-Senna-bis-heute-Fans-fasziniert.html>. Acesso em: 06 de fevereiro 2018.















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