Não assisti essa série Senna da Netflix (E nem pretendo!), apenas alguns trechos. Essa cena do gravador não tem a ver com os grampos no telefone do apartamento de Senna e Galisteu, nos Jardins, São Paulo. Na cena dessa série, Ayrton recebe um gravador de uma jornalista fictícia, personagem criada apenas para a série (com perguntas, para gravar uma entrevista). Na verdade, isso se refere as gravações de entrevistas que Ayrton fazia para os meios de comunicação (Viviane Senna, a irmã do piloto, revelou essa informação em entrevista para a revista Autosprint em 2014. E como ela deu depoimentos para os produtores da série, contou essa informação, assim como fez na revista Autosprint). Viviane contou que após a morte de Senna, o pai dele, Milton da Silva, passou a ouví-las (essas fitas), como uma lembrança do filho. É isso que a série está retratando. Sim, nessas fitas, tem também telefonemas de Ayrton para Adriane, pois, o telefone do casal foi grampeado, assim, gravando também as conversas entre os dois. Ou seja, o pai dele até o fim da vida passou a ouvir seu filho se declarando para a Adriane, a mulher que ele fez de tudo para separar seu filho dela.



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